sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Biblioteca da REG


Momento histórico para a Residência do Estudante de Guanambi: a criação da biblioteca da REG! Lutando contra tudo e contra todos, apesar das dificuldades e escasso apoio, os estudantes carentes de Guanambi celebram a criação desse espaço de importância ímpar para a nossa própria formação.

P.S.: Agradecemos o apoio de Venício Lélis nesses primeiros passos da Biblio-Reg.
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terça-feira, 27 de novembro de 2007

terça-feira, 20 de novembro de 2007

O futuro já começou



A consciência de que o ser humano pode corrigir aquilo que lhe é prejudicial determina para muitos que o fim do mundo não está próximo. Há quem diga que é da natureza humana distorcer informações para obter as conclusões desejadas. Para esses, os cientistas são muito pessimistas sobre o futuro da humanidade, anunciando que o aquecimento global, decorrente do efeito estufa e o desflorestamento, vão nos matar em poucas décadas.
A visão apocalíptica do momento é o aquecimento global. Sabe-se que o planeta ficou um grau Celsius mais quente no último século e que, se o ritmo das agressões ambientais não regredir, a temperatura subirá ainda mais com conseqüências dramáticas para o nosso planeta.
Sabe-se, ainda, que o aquecimento da Terra é um fato real e incontestável. Infelizmente não se trata de distorção com a finalidade de criar um clima de fim dos tempos. Equivocam-se, portanto, aqueles que atribuem demasiado pessimismo aos cientistas. Pensando desse modo alienam-se e deixam de fazer a parte que cabe a cada cidadão na grande tarefa coletiva de preservação do ambiente.
Verdade que não é esta a primeira vez que se fala em perigo iminente para a continuidade da vida na Terra. É da natureza humana um certo grau de atração por catástrofes fato que explica o grande sucesso de filmes onde cidades inteiras desaparecem ou o mundo simplesmente acaba. Além disso, são muitos os episódios reais em que populações foram amedrontadas pela possibilidade do fim do mundo, um deles no início do século 20 quando o cometa Haley se aproximou da Terra e pensou-se que se chocaria contra ela.
Sendo assim, pode-se dizer que, talvez, pelo uso constante de temas apocalípticos em obras de ficção, muita gente não leve a sério as atuais ameaças à continuidade da vida na Terra. Entretanto é hora de separar a ficção da realidade e agir. De nada nos adianta acreditar que somos capazes de corrigir o que nos é prejudicial se não nos propusermos a fazer alguma coisa em relação ao que nos prejudica.
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quinta-feira, 15 de novembro de 2007

LEGALIZAR OU NÃO O ABORTO?




Nos próximos meses o Brasil terá que enfrentar um dos seus maiores tabus: A legalização ou não do aborto. O tema é muito amplo e envolve muitas discussões e contradições.
A escolha por um “sim” ou um “não” é difícil devido ao fato de que as duas opções possuem lados positivos e negativos. A escolha por um “sim” estaria defendendo uma redução na violência, uma vez que muitas mulheres teriam menos filhos indesejados. Isso acabaria diminuindo o índice de crianças abandonadas nas ruas. Os adeptos do “sim” ainda afirmam que o aborto é uma questão de saúde pública. O procedimento realizado clandestinamente aumenta risco de mortes entre as gestantes , pois várias mulheres têm que procurar hospitais públicos para serem atendidas com hemorragia devido ao mau procedimento. Este processo acaba sobrecarregando o Sistema Único de Saúde (SUS)
A opção por um “não” estaria argumentando que o aborto causa danos psicológicos nas mulheres, pois interrompe hormônios da gravidez. Isso gera um desequilíbrio no organismo, podendo até mesmo torná-las estéreis. Segundo a psicóloga do Instituto de Pesquisa do Hospital das Clínicas em São Paulo, Teresa Cristina Rebelho o aborto causa trauma, pois o que era apenas para interromper uma vida acaba marcando muitas mulheres que passam a ter problemas emocionais e até pensar em suicídio.
Portanto, o Brasil não esta preparado para uma discussão tão complexa. A legalização do aborto não traria efeitos imediatos para a população. Sendo assim, a população deve exigir dos seus governantes mais investimentos em infra-estrutura e educação, para que, as pessoas possam se prevenir mais.

Maikon Guimarães (morador da R.E.G.)
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terça-feira, 13 de novembro de 2007

CHE DEVOLVE A VISÃO A SEU ASSASSINO


Todos os que me conhecem de perto que não sou grande fã do regime cubano em geral, ou do Che Guevara em particular. Mas, como jornalista, tenho de dar uma notícia que passou batida durante os quarenta anos da morte do Che, lembramos o mês passado tanto por inimigos como simpatizantes.

Acontece que em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, o filho do idoso cidadão Mario Terán procurou o jornal El Deber, para pedir que fosse publicada uma nota de agradecimento aos médicos cubanos enviados á região dentro do acordo de cooperação entre os governantes boliviano e de cuba. Eles haviam operado Mario Terán de catarata, e lhe devolvido a visão Terán estava cego havia tempo e não tinha recursos para fazer a operação. O relato é do jornal Héctor Arturo, do jornal Granma de Havana.

Ora, Mario Terán é o suboficial que matou Che Guevara há quarenta anos, na escola da cidadezinha de La Higuera, na Bolívia Diz Arturo: “Ao receber a ordem de seus chefes, Terán teve de recorrer ao álcool para se encher de coragem e poder cumprir a ordem. Ele mesmo contou depois á imprensa que tremia como uma folha diante daquele homem a que, naquele momento, viu como ‘grande, muito grande, enorme’. Che, ferido e desarmado, sentado ao chão de terra da humilde escolinha, observou que Terán estava vacilante e temeroso, e teve toda a coragem que faltava a seu assassino para abrir a rasgada camisa verde-oliva, descobrir o peito e gritar: ‘Não tremas mais e dispara aqui, que vais matar um homem’. O suboficial Mario Terán, cumprido as ordens dos generais René Barrientos e Alfredo Ovando, da Casa Branca e da CIA, disparou”.

E continua o jornalista: “Mario Terán, agora, não teve de pagar um único centavo por te sido operado de catarata por médicos cubanos num hospital doado por Cuba e inaugurado pelo presidente Evo Morales em Santa Cruz”. Ou seja, quarenta anos depois, o Che devolve a visão a seu assassino.


Renato Pompeu (Caros Amigos, ano XI, número 128, novembro de 2007)
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Ao neoliberalismo, com carinho


Há poucos instantes, os senadores Marisa Serrano (PSDB/MS), Gerson Camata (PMDB/ES) e Romeu Tuma (PTB/SP) em discurso no Congresso Nacional desfiaram uma lista de motivos para que o Brasil não aceite a Venezuela no MERCOSUL. Dentre os motivos por eles apontados estão a falta de democracia na Venezuela, sua proximidade política com o Irã, a figura de Chaves, sobrando até para o Presidente da Bolívia Evo Morales, que segundo Marisa Serrano "adota também práticas condenáveis".

Ora, se adotar posição contrária aos Estados Unidos e chamar o Congresso brasileiro de "papagaio dos americanos" for, respectivamente, condenável e mentiroso, então Hugo Chávez deve ser banido. Mas, olhando do lado de cá, do lado do povo, contra determinados congressistas e contra a grande mídia, viva Chávez e viva Morales!

Wanderson Pimenta (morador da REG)
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domingo, 11 de novembro de 2007

UNIVERSITÁRIO: SOU OU NÃO SOU? EIS A QUESTÃO.

Ao decorrer dos tempos, o capitalismo foi se firmando e foram surgindo várias terminologias que estão na moda como globalização e o Neoliberalismo. Este sistema caracteriza-se pelo individualismo em detrimento ao coletivismo, pela livre concorrência entre pessoas e empresas, pela concentração de renda nas mãos de uma pequena parcela da sociedade, dentre outras características.
A maioria dos nossos representantes defende o capitalismo com "unhas e dentes" e isso geram severas conseqüências para a população. Poderia citar aqui páginas e mais páginas das conseqüências negativas das quais o capitalismo é responsável, porém vou citar apenas algumas. Esse sistema é o responsável por possibilitar com que 1 em cada 3 africanos sejam portadores do vírus da AIDS; é o responsável por fazer com que a maioria esmagadora da população viva em condições subumanas com menos de 1 salário mínimo; é um sistema que não permite que todos tenham acesso a um sistema de saúde digno, assim como às escolas qualificadas, pois o que se prega hoje é um incentivo as instituições privadas.
Este sistema é tão cruel que faz com que as pessoas fiquem satisfeitas com os programas assistencialistas do governo LULA como o Bolsa Família e outros; é um sistema que incentiva cada vez mais a formação de profissionais técnicos e alienados perante os problemas sociais; é um sistema que se preocupa em gerar mão de obra barata para obter cada vez mais lucros.
Enfim, o sistema capitalista utiliza-se de uma ideologia tão forte que oprime as pessoas sem que elas percebam que estão sendo oprimidas, e quando algumas destas pessoas conseguem ascender socialmente se tornam opressoras como seus antigos opressores. Este trecho acima é melhor exemplificado no livro "Pedagogia do Oprimido", de Paulo Freire.
Neste ponto você leitor deve estar se perguntando o que este texto tem haver com os universitários? Mas em breves palavras irei resumir a resposta: estar na universidade pública é um privilégio de poucos e este fato determina que estas pessoas façam parte de uma mínima parcela da sociedade que tem acesso ao conhecimento científico. Outro ponto a destacar é o fato de que as universidades públicas são mantidas pelo dinheiro público, em grande parte pela população carente que vive à margem da sociedade e que são exploradas como citado no início do texto. Portanto, estas pessoas que tem acesso ao conhecimento científico deveriam ser as primeiras a dispor seus serviços a favor da humanidade, como diz Karl Marx.
Porém, o que se observa hoje são universitários que estão cada vez mais distantes da população carente, universitários cada vez menos sensíveis aos problemas sociais, universitários que estão reproduzindo os ideais capitalistas como o individualismo e a competição, portanto são coniventes com o sistema.
Aqui cabe uma pergunta: SER UNIVERSITÁRIO É APENAS ESTAR DENTRO DA UNIVERSIDADE?
Na minha concepção, definitivamente não! Ser universitário é ter uma postura crítica; é debater com os professores; é não aceitar as imposições centralistas tão presentes nas universidades; é pensar duas vezes antes de dizer não a uma greve; ser universitário é construir amizades para unir forças para lutar por um ideal coletivo; ser universitário é fugir das barreiras físicas das universidades e vivenciar de fato os problemas da sociedade de perto.

Sendo assim, ser universitário é ter a oportunidade de mudar a sociedade ou pelo menos começar. Ser universitário é acima de tudo ter participação social.

Edmilson Nascimento (Júnior)
Morador da REG
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terça-feira, 6 de novembro de 2007

A VALE É DO POVO, MAS SEU LUCRO É DOS BANCOS.



João Pedro Stedile

Durante a Semana da Pátria, cerca de 100.000 voluntários de centenas organizações, movimentos sociais, pastorais, Grito dos Excluídos, Sindicatos da CUT, da Intersindical, da Conlutas e anônimos militantes realizaram enorme mutirão, em quase 4.000 municípios.

O que fizeram? Fizeram um impressionante exercício de pedagogia popular, levando para milhões de brasileiros o debate sobre a anulação do leilão que privatizou a empresa Vale do Rio Doce, a continuidade do pagamento dos juros da dívida interna, a provável reforma e perda dos direitos previdenciários e as absurdas tarifas de energia elétrica.

O resultado foi um sucesso! Sem contar com nenhum meio de comunicação de massa e atacados pelos meios das classes dominantes, os movimentos socias deram uma demonstração de capacidade organizativa e levaram sua mensagem a milhões de brasileiros, que debateram temas que a mídia e o governo querem ignorar.

O resultado também demonstrou a consciência do povo. Mais de 97 por cento de 3 milhões de brasileiros votaram pela reestatização.

E têm muita razão. Primeiro porque a empresa foi roubada. Valia 100 bilhões e foi vendida por 3. Segundo, o leio foi fraudulento e manipulado, basta dizer que a mesma empresa gringa que fez a avaliação do patrimônio assessorou o Bradesco na compra. Foi tão vergonhoso, que correm na justiça a dez anos, mais de 80 processos por sua anulação. Em um deles, em dezembro de 2005, o Tribunal Federal de Brasília julgou pela anulação. Cadê os ilustres governantes que dizem, na hora das greves, “senteça não se discute, se cumpre!”?

Terceiro: a Vale era fruto de investimentos do Orçamento da União e detém um patrimônio que é de todos os brasileiros, nas jazidas de minério, nos 700.000 hectares de terras públicas que controla, nas estradas de ferro e portos construídos com dinheiro de todos.

O lucro e a pancadaria

Sabendo que não tem razão, a Vale tem que apelar. Gastou milhões de reais com uma campanha publicitária na televisão, com apoio de artistas lúmpens-globais. Teve que aumentar a distribuição de migalhas, financiando centenas de projetos de entidades socias e igrejas. Total gasto:320 milhões de reais em projetos sociais. Valor do seu lucro líquido: 14 bilhões de reais, que foram para seus acionistas, sendo que 60 por cento deles moram no exterior.

Convocou seus “meninos de ouro”, parlamentares de todos os partidos, que tiveram suas campanhas financiadas por ela, desde ilustres senadores petistas até ministros e prefeitos, para atacar a campanha pela reestatização. Até o presidente Lula se esqueceu rápido do que disse no segundo turno, em outubro do ano passado, que a privatização da Vale tinha sido um erro.

Pior, em Minas Gerais, a Vale mostrou toda sua sanha e reprimiu violentamente uma manifestação de jovens que protestavam diante de seu escritório. O chefe de segurança era um coronel aposentado, famoso desde os tempos da ditadura.

O retorno da Vale para o controle e benefício de todo povo vai demorar. Exigirá mais mobilizações, mais consciência e organização, mas o plebiscito demonstrou que esse povo está disposto a brigar pela retomada da empresa. E algum dia ela retornará a quem de direito.

João Pedro Stedile é membro da Coordenação Nacional do MST e da Via Campesina.

Fonte: Caros Amigos, ano XI número 127 outubro 2007.
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sexta-feira, 2 de novembro de 2007

A TELEVISÃO E O SEU PODER DE TRANSFORMAÇÃO

A televisão se tornou com o passar dos tempos um aparelho indispensável em todas as residências, sendo usada como um meio de comunicação adequadamente ou não.

“A televisão aumenta o número de telespectadores na proporção que diminui o número de cidadãos”.
(Millör Fernandes)

No Brasil, a TV é utilizada de várias maneiras pelas emissoras, sendo essas, educativa e/ou alienadora. A primeira não é muito praticada, pois a audiência nem sempre é a esperada. A segunda é usada em alta escala, pois políticos corruptos, grandes empresários e grupos religiosos pagam muito caro para que o poder de manipulação interfira na forma de pensar e escolher das pessoas.

“Fácil veículo de fáceis sugestões, a TV também é encarada como estímulo de uma falsa participação, de um falso sentido da dramaticidade”.
(Umberto Eco)

A falsa participação que Eco cita na frase acima é aquela onde a TV induz você a ficar mais tempo na frente da mesma se emocionando com os acontecimentos bons e ruins, mantendo-se parado sem nenhuma ação, para que os grupos citados no terceiro parágrafo tenham maior liberdade de manipular cada vez mais o povo brasileiro.

Com essa má utilização do meio de comunicação, fatos reais são omitidos, pessoas são transformadas em “deuses” ou “monstros” acarretando em uma grande falsidade na cabeça das pessoas. Conscientização e saber filtrar aquilo que é transmitido ajuda a mudar esse quadro.
Danyllo Pereira Souza ( Morador da R.E.G.)
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A luta pela Revolução

Há milhares de pessoas que neste momento passam fome e não possuem o mínimo de condição para sobreviver, onde estão os nossos direitos, onde estão as leis que não funcionam construídas pelos políticos e que deveriam servir à população? Será que ninguém possui a mínima consciência ou sentimento no coração para lutar pela melhoria das pessoas que passam fome? Há quanto tempo o mundo vem lutando por melhoria de vida, saúde e educação? Desde que o mundo existe! E nunca conseguimos! Porque sempre o capitalismo impediu o crescimento do pobre, com isso gerou o acúmulo de riqueza do rico!

Lutamos pela sobrevivência todos os dias, a cada dia precisamos nos humilhar para demonstrar que somos seres humanos. Infelizmente esta sociedade trata muito melhor um cachorro do que o homem. É justo isto? É justo que mais 48 milhões de habitantes brasileiros estejam passando fome, vivendo abaixo da linha da pobreza absoluta, com muito menos de 90 reais por mês! Precisamos de uma de uma reforma agrária radical! Os latifundiários dizem que as terras são deles e que conseguiram na base do suor e esforço da sua família, nunca! Há quantos anos os pobres foram e são escravizados para manter a segurança de um latifúndio e proporcionar ao barão o desfruto de vários desejos da vida em conseqüência do sofrimento absoluto à felicidade e dignidade do pobre. Precisamos impor leis elaboradas pelo povo que dignifique e outorgue os verdadeiros direitos e interesses da população para transformar a vida de cada cidadão. As leis brasileiras nunca foram cumpridas, diz na lei que todo cidadão tem direito a saúde, alimentação, educação, saneamento básico e lazer, estas leis básicas são cumpridas? Claro que não! Se não são cumpridas, o que esta faltando? A revolução! O velho ditado exprime que o povo unido jamais será vencido, este deve retornar para impedir que os ricos se mantenham no poder, como sempre se mantiveram em toda a história mundial.

A influência da mídia é fundamental para o desenvolvimento ou regresso de uma nação, no entanto, no Brasil, as condições para o progresso são impedidas por barreiras estratégicas dos milionários. Novelas são transmitidas pela televisão compatíveis com situações fomentadas pelo cotidiano e induz à população a agir como os ricos querem que ajamos, induzindo-nos ao consumismo, a felicidade ligada ao poder e ao possuir bens materiais. Esta mesma mídia que destrói o nosso raciocínio crítico faz com que não vejamos o obvio, milhares de cidadãos famintos e que nunca tiveram uma oportunidade de crescer na vida, são escravizados e humilhados todos os dias para manter esta burguesia hipócrita para fazer com que não pensemos. Todos os dias os jornais mostram a matéria sobre um assassinato ou uma chacina, entretanto, a própria mídia não diz o porquê deste acontecimento, os ricos não querem dizer que o homem matou a velhinha porque estava com fome e se de repente esta notícia escapa o discurso é revertido contra a população. Os burgueses não querem que nós analisemos os fatos, discutamos os fatos porque isto demonstrará poder isto demonstrará poder da população de raciocínio e nenhum riquinho quer que nós raciocinemos para sempre sermos submissos a eles.

Na educação o mesmo sistema funciona se perguntarmos qual a matéria que mais odeia com certeza mais de 90% dirá matemática, mas por quê? Porque a matemática precisa de raciocínio lógico, então a burguesia nos diz: e as outras matérias não? Claro que todas as matérias precisam de raciocínio, porém isto não é ensinado, a área de humanas e vista como "decoreba" para que nós repitamos os discursos deles utilizados "contra eles", mas sem nenhum efeito por que é supérfluo, prescinde à subversão. Então os ricos dizem que a matemática é difícil para que não possamos entender e compreender o mundo, e também, não exprimem a real função das áreas de humanas de analisar o planeta. A crítica destrói toda a doutrina da burguesia, porque passamos a questionar nossas ações, os nossos diretos, ninguém percebe como os burgueses agem, mas somos levados, induzidos a pensar como eles querem. Nos jornais as notícias falam sobre casos de violência extrema, ficamos amedrontados e quando termina a notícia, o que acontece? Eles mostram propagandas que nos induz ao consumo exarcebado de vários produtos e consumimos com medo de sermos repugnados do meio social em que vivemos por não possuir o tênis da moda ou a camisa de marca conhecida. Vejam como agimos levados a tais pensamentos cujos quais convivem conosco e não percebemos como agimos através da ação que a burguesia quer que façamos. Por isto surge à necessidade de questionar, o questionamento é essencial à sobrevivência humana para que possamos ter o mínimo de condição e não sermos enganados, controlados ou manipulados. Toda Revolução é imprescindível da consciência crítica e da ideologia concreta, por isto devemos ligar os acontecimentos paradoxalmente as nossas atitudes. Neste momento único e oportuno faço um apelo especial à humanidade: lutemos até o último segundo de nossas vidas para que todos possuam direito de viver dignamente sem depender de humilhação ou submissão a qualquer semelhante.

Muito obrigado pelos minutos de atenção,

Emerson Gibaut, aluno de pré-vestibular de salvador.
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quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Manifestação foi registrada pela imprensa

A TARDE, terça-feira, 30/10/2007

GUANAMBI X LEÔNICO
Torcedores protestam em frente à FBF

AURÉLIO LIMA
alima@grupoatarde.com.br

As escadas do Palácio dos Esportes, na Praça Castro Alves, foram lavadas, ontem pela manhã, por torcedores do Guanambi, em protesto pelo resultado do Campeonato Baiano da Segunda Divisão ter ido parar no Tribunal de Justiça Desportiva. O pivô continua sendo a anulação do jogo Guanambi 10 a 0 Leônico, dia 23 de setembro, que foi parar no TJD, após o Galícia entrar com pedido de anulação.

O TJD decidiu, por 4 votos a 2, por nova partida, remarcada para domingo. O time tinha tanta certeza de que o Leônico não compareceria que disputou amistoso no mesmo horário. Deu 2 a 0 no time Licínio de Almeida. Ao mesmo tempo venceu o Leônico pelo placar simbólico de 1 a 0, o W.O.

Para quem dependia de 10 gols de diferença, o Guanambi acabou no prejuízo e o Galícia classificado à final do campeonato, para revolta do torcedor do sudoeste. “Nós viemos lavar a cara da Federação por prejudicar o futebol do interior e sempre beneficiar os times da capital”, falou Wanderson Pimenta, 21 anos, em nome do grupo de 25 estudantes de Guanambi, residentes em Salvador. Ele é estudante de Comunicação Social.

“TAPETÃO”- Após usar vassoura e água para o serviço, eles exibiram cartazes e gritaram palavras de ordem cobrando a decisão entre Guanambi e Leônico para dentro do campo e não no TJD. “Tapetão, não!, Olê, olê , olê, Guanambi”, gritaram em coro os estudantes-torcedores.

Acabaram obrigados a deixar a escadaria ao ser informados pelo presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Baiana de Futebol, Wilson Paim, de que a polícia estava a caminho. “A FBF fez sua parte, programando um novo jogo”, repetia Paim, defendendo a entidade e como resposta aos estudantes.

Os PMs não prescisaram intervir, uma vez que o grupo se posicionou em frente à estátua de Castro Alves, onde colaram bolas de assoprar nas cores azul, branca e vermelha do time do sudoeste baiano e, em seguida promoveram o apitaço.

CANETADA – “Nós pedimos para eles desocuparem as escadas porque aqui funcionam várias federações e os funcionários precisam ter acesso ao prédio”, justificou Paim, representando a FBF, que ficou irritado com o fato de os estudantes estarem tirando fotos dele.

Contornado o problema, o grupo voltou a gritar palavras de ordem e críticas à decisão do TJD e da FBF. “Esse resultado não é legítimo. Decidiram na canetada. Futebol é para ser decidido em campo”, reclamou José Afonso, 21 anos, estudante de Engenharia Civil.

O Guanambi recorreu ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), com recurso de decisão de impugnação, pedindo para que o resultado de 10 a 0 seja confirmado. Segundo Roberto Araújo, secretário do TJD, antes de seguir para o Rio de Janeiro, sede do STJD, o processo cumprirá tramite em Salvador. “Vai para a Procuradoria do TJD e, no dia 5 de novembro, para o Rio de Janeiro”, explicou.

Fonte: Jornal a tarde.
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