sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Testemunha contra Hildebrando é assassinada em GO


Atraído por uma falsa notificação para tratar de "assunto urgente de seu interesse" em um escritório de advocacia situado em Chapadão do Sul (MS), Manoel Décio dos Santos, uma das principais testemunhas contra o ex-deputado federal Hildebrando Pascoal, foi assassinado com vários tiros a queima-roupa na manhã de ontem em uma lavoura Fazenda Campo Bom, em Chapadão do Céu (GO), na divisa com Mato Grosso do Sul. Ele estava no Programa de Proteção à Testemunha, segundo o policial militar identificado como "sargento Bento", que atendeu a ocorrência.


O PM disse que recebeu a notícia através da polícia de Chapadão do Sul, depois que um motorista não identificado avistou Manoel Décio no meio da pista da rodovia acenando por socorro. Ao se aproximar, avistou sangue no asfalto e não atendeu o pedido de socorro, voltando para Chapadão do Sul para avisar a PM. Soldados foram ao local e encontraram a vítima caída no meio da plantação. "A impressão deixada é a de que a vítima foi abordada no próprio carro pelo seu agressor. Tentou dominá-lo, conseguiu, pediu socorro, mas o assassino conseguiu matá-lo quando fugia dentro da lavoura", explicou um policial.


O caso será investigado pela Delegacia de Polícia Civil de Jataí (GO), onde o delegado que autoriza a instauração de inquérito, Alessandro Tadeu de Carvalho Lopes, está ausente. "Ninguém aqui tem maiores informações sobre o assassinato. Sabemos que foi morto, o corpo está sendo periciado, mas somente na segunda-feira, quando o delegado estiver presente, é que o inquérito será instaurado", disse um funcionário da delegacia, que não quis se identificar.


Manoel Décio estava na cidade de Chapadão do Céu desde o início da semana, trabalhando na campanha do cunhado, Romil Irineu Batista da Silva, líder sem-terra e presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, que é candidato a vereador. Hildebrando Pascoal é acusado no Acre de prática de crime organizado, tráfico de drogas, roubos de cargas, tentativa de homicídio e corrupção eleitoral. Ele está preso desde 1999 na Penitenciária Estadual de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves, em Rio Branco.



Uol

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Grife dinamarquesa volta a lançar produtos com logo das FARC


Copenhague, 28 ago (EFE).- A marca de roupas dinamarquesa Fighters and Lovers, que é julgada por tentativa de apoiar as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), lançou hoje uma nova série de produtos com os logotipos dos dois grupos guerrilheiros.


A Polícia dinamarquesa deteve, em fevereiro de 2006, sete pessoas e fechou o site da empresa, depois que esta anunciou que destinaria um quinto dos seus ganhos com algumas camisetas à Radio Resistencia (vinculada às Farc) e a uma oficina gráfica da FPLP.
Na operação os agentes confiscaram 24 mil coroas (US$ 4.500).


A nova variedade de produtos inclui camisetas, perfumes e lenços para a cabeça, embora o dinheiro se destine desta vez ao apoio de grupos de advogados que defendem presos políticos na Colômbia e em território palestino, como anunciou a empresa em um ato realizado em um pub no centro de Copenhague.


O lançamento precede o reatamento do julgamento de sete pessoas vinculadas a Fighters and Lovers, que será retomado no próximo dia 3 na Audiência Regional do Leste da Dinamarca.


Os acusados foram absolvidos em dezembro de 2007 na primeira instância por violar o artigo 114B do código penal, que pune o apoio financeiro a grupos terroristas com até dez anos de prisão.


O tribunal considerou que, segundo as provas apresentadas, não se podia concluir que as Farc e a FPLP eram organizações terroristas.


A Promotoria, que depois recorreu da sentença, tinha pedido então penas de prisão de três a nove meses para os acusados.


G1
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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Os maiores desmatadores

Autuados pelo Ibama, eles são acusados de derrubar mais de 50,4 mil hectares de floresta amazônica ilegalmente. A área é superior à da capital gaúcha, Porto Alegre, e corresponde a mais de 61 mil campos de futebol, nas maiores dimensões permitidas pela Fifa.
1. Rosana Sorge Xavier. Devastou 9,4 mil hectares no Mato Grosso. É o equivalente a 11,4 mil campos de futebol, quase a área da capital capixaba, Vitória.
2. Margarida Maria Barbosa de Oliveira. Responsável pelo desmate de 6,5 mil hectares no Pará.
3. Mário Quirino da Silveira. Desmatou 5,3 mil hectares no Mato Grosso.
4. João Ismael Vicentini. Derrubou 4,3 mil hectares de floresta em Mato Grosso.
5. Agropecuária Jarinã S/A. A empresa também desmatou uma região com extensão de 4,3 mil hectares no Mato Grosso.
6. Salete Maria Ruaro Aernoudts. Devastou 4 mil hectares de floresta amazônica.
7. Fernando Sampaio Novais. Derrubou 3,5 mil hectares em Mato Grosso.
8. Sebastião Lourenço de Oliveira. Desmatou 3,5 mil hectares no Pará.
9. Jair Roberto Simonato. Responsável pelo desmatamento de 3,4 mil hectares no Mato Grosso. 10. Fernando Conrado da Silva. Devastou 3,3 mil hectares no Pará.
11. Leonidio Benedito das Chagas. Derrubou 2,9 mil hectares de floresta no Mato Grosso.
*
fonte: carta capital
Diego N. Silva, Morador da R.E.G.
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Nossas raízes no espaço

Compostos orgânicos essenciais à vida vieram mesmo de fora do planeta, sustenta novo estudo


Nos últimos cerca de 170 anos, resultados experimentais aquecem (ou, por vezes, esfriam) uma polêmica científica com alto conteúdo filosófico: teriam os elementos essenciais ao início da vida vindo do espaço? Agora, novas análises de um meteorito longamente conhecido pelos especialistas apresentam resultados que insuflam um pouco a resposta na direção de um ‘sim’. O artigo, que ganhou grande repercussão na mídia, foi publicado na revista Earth and Planetary Science Letters (v. 270, pp. 130-136, 2008).


A pesquisadora Zita Martins, do Instituto de Química de Leiden (Holanda), e colegas apresentam novos resultados que sustentam a idéia de que os componentes orgânicos já estavam presentes muito cedo no Sistema Solar e podem ter desempenhado um papel-chave na origem da vida. Esses compostos podem ter sido trazidos tanto à Terra quanto aos demais corpos planetários por meio de fontes exógenas, como os condritos carbonáceos.


Esses meteoritos são uma mistura de constituintes formados em diferentes temperaturas: i) os côndrulos (objetos redondos que dão nome a esse grupo de meteoritos), formados a temperaturas muito altas, por minerais ricos em silício, magnésio, cálcio e alumínio; ii) a matriz (material rico em carbono), que serve para aglutinar os côndrulos e é formada a temperaturas muito baixas.


O meteorito Murchison, um condrito carbonáceo com cerca de 100 kg que se despedaçou ao cair em 1969 perto de uma vila na Austrália de mesmo nome, contém uma quantidade substancial de carbono, cerca de 3% de seu peso.


As técnicas analíticas modernas empregadas por Martins e colegas (que limitaram as possíveis contaminações com compostos orgânicos terrestres) permitiram chegar a resultados que tanto sustentam aqueles obtidos anteriormente por outros grupos quanto trazem novidades: “os componentes orgânicos do meteorito Murchison teriam uma origem não terrestre”, escreveu a equipe.


Uma idéia antiga


A idéia de que elementos vitais para a formação e o desenvolvimento da vida tenham vindo de fontes extraterrestres começou em 1834, com as primeiras demonstrações do químico sueco Jakob Berzelius (1779-1848) sobre a presença de materiais orgânicos no condrito carbonáceo Alais (caído em 1806, na França). Em 1859, estudos semelhantes foram feitos em um meteorito do mesmo tipo, o Kaba (1857, Hungria).


Desde então, não cessaram os esforços pela busca de processos capazes de sintetizar compostos orgânicos. Esses experimentos recriavam as condições existentes nos primórdios da formação da atmosfera terrestre. Um dos trabalhos mais conhecidos é o do químico norte-americano Stanley Miller (1930-2007), que, em 1953, mostrou que os aminoácidos (‘tijolos’ das proteínas) podem ser sintetizados a partir de moléculas mais simples.


Essa visão popularizou-se com os mais variados e extensos trabalhos voltados à divulgação científica feitos por Carl Sagan (1934-1996): “Uma potencial fonte alternativa de bases nitrogenadas [parte constituinte das moléculas de DNA] é o material orgânico que chegou à Terra por meio dos cometas, dos asteróides e de seus fragmentos, bem como das partículas de poeira interplanetária”, escreveu, em 1992, esse astrônomo norte-americano juntamente com um colega.


Mas qual é a história dessas moléculas orgânicas? Devemos lembrar que elementos químicos como o ferro, alumínio, cálcio, silício, oxigênio e carbono, entre outros, foram (e ainda são) criados pela fusão de núcleos atômicos (nucleossíntese) nas estrelas, que se comportam como reatores nucleares e produzem a matéria que vaga pelo meio interestelar.


É ali, nesse meio, onde começou a formação das moléculas orgânicas, que, juntamente com os demais compostos químicos, dariam origem a uma ‘nuvem’ molecular. É nessa nuvem que ocorre o nascimento de novas estrelas e de seus sistemas planetários (por exemplo, a nebulosa solar, a partir da qual o Sistema Solar se formou, fragmentou-se de uma nuvem desse tipo). Portanto, esse conjunto de gás e poeira era rico em moléculas orgânicas.


Eventos altamente energéticos


É muito provável que essas moléculas não tenham sobrevivido às diferentes etapas que levam à formação dos planetas, como a aglomeração de matéria (acresção), o impacto com outros objetos etc., pois todas elas envolvem eventos altamente energéticos, com temperaturas extremamente altas. Mas o constante fluxo de material extraterrestre para a Terra (por meio de meteoritos, micrometeoritos etc.) foi o responsável por trazer para o planeta moléculas orgânicas, que, no entanto, tiveram que enfrentar condições igualmente extremas para poder sobreviver às primeiras fases de uma atmosfera terrestre em formação.


Esse aporte de matéria extraterrestre continuou (e segue sendo constante desde então). Por exemplo, estudos já mostraram que a Terra recebe mais de 100 toneladas diárias de micrometeoritos, matéria extraterrestre cinco vezes mais rica em carbono que os condritos carbonáceos.


A natureza teve que utilizar diversos caminhos e investir bilhões de anos em um trabalho paciente e incansável. Toda a matéria orgânica que foi inorganicamente sintetizada – resultado de processos violentos, como sínteses de elementos, radiações cósmicas, entre outros, em uma nuvem fria por bilhões de anos – teve que enfrentar eventos ainda mais extremos: a formação do Sol e seu conjunto de planetas há 4,5 bilhões de anos, bem como a passagem abrasadora pela atmosfera primitiva, possivelmente há 4 bilhões de anos.


Mas tudo isso não foi suficiente! Essa matéria orgânica teria que, além disso, ser depositada em um ambiente propício, no qual a água líquida estivesse presente, para desenvolver as primeiras células com capacidade de auto-reprodução, que, em última instância, permitiram o desenvolvimento da vida como a conhecemos hoje na Terra.


Os elementos essenciais para a origem da vida teriam, então, vindo do espaço? Trabalhos como o de Martins e colegas reforçam a idéia de que sim. Mas essa pergunta ainda está longe de ter uma resposta definitiva.


Maria Eugenia Varela

Complexo Astronômico El Leoncito (San Juan, Argentina),
Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas
Postado por Emerson Nascimento (Morador da R.E.G)
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terça-feira, 26 de agosto de 2008

Conspiração midiática


Mais uma vez uma conspiração da grande mídia do cone sul fez correr aos quatro cantos notícias de atentados com explosivos atribuídos às Farc. Supostos guerrilheiros teriam detonado uma carga explosiva dirigida exclusivamente à população civil.


O site http://www.frentean.col.nu/, da Frente Antonio Nariño (Bloco Oriental-FarcEP), deixou uma nota rechaçando possíveis atentados dirigidos ao povo e desmentindo a versão do governo Álvaro Uribe, sustentada pela mídia, e ainda, tornando claro quais foram suas atividades naquela região, os dias, os horários, as baixas etc.


Solidariedade total a quem luta por justiça social em qualquer parte do mundo. Longa vida às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia!


Leia mais detalhes em: http://www.frentean.col.nu/.


Wanderson Pimenta (morador da REG)
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VIDAS SECAS COMPLETA 70 ANOS


Mais do que para um homem, em um livro, a idade chega como uma conquista. Em literatura, manter-se vivo significa, sobretudo, resistir. Gerações de críticos, leitores atentos, idas e vindas de modas acadêmicas. Para o livro, o tempo é como uma devassa.Não é efeméride pura e simples, portanto, a lembrança dos 70 anos de Vidas Secas. Em assunto e estilo, o mais popular dos romances de Graciliano Ramos [1892-1953] continua eloqüente.

Da história do retirante Fabiano, de sua mulher Sinhá Vitória e dos filhos [o Menino mais velho e o Menino mais novo], que vagam pelo sertão com a cachorra Baleia em busca de trabalho, o tema da opressão do homem pela seca [natural e política] é apenas o alicerce. Para a professora de redação do Cefet-BA Maria da Conceição Pinheiro Araújo, o livro vai além da crítica social e representa uma alternativa ideológica. “Graciliano Ramos nasceu em 1892, quando era recente a Abolição da Escravatura e a Proclamação da República. Daí a necessidade de substituir idéias ultrapassadas e regimes obsoletos”.

Ainda atual, a crítica ao modelo de sociedade que permite situações de miséria tão concentrada também é visto como um ponto de partida para questões mais amplas por Eliana Mara Chiossi, professora do Instituto de Letras da Ufba. “Cada capítulo do livro pode ser lido como um quadro dessa família retirante. E este tratamento estético alçou os personagens à categoria de personagens universais“. Eliana compara o drama de Fabiano ao de Joseph K., o personagem de O Processo, de Franz Kafka. ”Quando tem que enfrentar a brutalidade do soldado amarelo, Fabiano representa qualquer ser humano que se sente coagido diante de uma autoridade arbitrária e violenta. Quando, nos seus monólogos, tenta entender seu lugar no mundo e conclui que é apenas um bicho, está revelando um sentimento de impotência que se apodera de qualquer um de nós“.

Fora da hegemonia – A impotência que atravessa os personagens também é refletida na linguagem. A jornalista Marilene Felinto, em posfácio ao livro, analisa a fala monossilábica e animalesca de Fabiano como mais um indicativo da sua submissão – social, mas sobretudo cultural. Ao não ter acesso ao ”bem da língua“, o homem estaria uma vez mais à margem da organização social. Maria da Conceição Araújo reconhece que, em Graciliano, é comum que a própria linguagem se torne um tema, aqui conectado ao engajamento político. ”As personagens estão sempre acossadas pela impotência em dominar o real e transmiti-lo através da narrativa. Fabiano, Sinhá Vitória e os meninos não conseguem dominar este que seria o grande valor simbólico: a cultura hegemônica“.

Depois de Ramos, um novo regionalismo

Antes da revolução narrativa que foi o aparecimento de Guimarães Rosa, em 1946, com Sagarana, a literatura regionalista teria em Vidas Secas um primeiro agente de mudança. “Em Vidas Secas, Graciliano Ramos afasta-se da representação estereotipada, que reduzia os nordestinos a coitadinhos, como vítimas que deveriam ser narradas a partir de uma perspectiva paternalista”, diz a professora Eliana Mara, do Instituto de Letras da Ufba.

Ela situa o livro na segunda fase do Modernismo, conhecida também como regionalismo literário. “Ali os escritores estavam empenhados em representar outras regiões do Brasil, além do Rio e São Paulo, e o Nordeste foi eleito como o principal tema”. Sociologia do Nordeste – O tipo de leitura que Graciliano fez da região deixou marcas nas gerações posteriores.

Para Maria da Conceição Araújo, professora de redação do Cefet, “autores baianos da geração seguinte à de Graciliano, como Adonias Filho e Herberto Sales, são devedores seus, tanto pelo estilo narrativo quanto pela sociologia do Nordeste que fazem“. Eliana Mara vê no adensamento psicológico um fator determinante. ”Penso que ele liberou muitos autores de uma pressão antiga na literatura brasileira, a de falar da sociedade, dos temas que descrevessem o Brasil. Com um narrador ensimesmado, Graciliano rompeu com uma narrativa sentimentalista e de denúncia“, avalia.

Outro influenciado é o escritor e poeta baiano João Filho. Ele aponta o estilo preciso do texto, ”sem nenhuma gordura“, como a fonte de seu apreço. ”Não me atraem muito os temas, mas em estilística considero Graciliano um dos maiores do Brasil no século 20, senão o maior“.

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segunda-feira, 25 de agosto de 2008

De volta ao passado mais uma vez...


Se fosse possível construir e manter buracos de minhoca macroscópicos, eles poderiam ser usados como máquinas do tempo. Cálculos teóricos indicam que se um buraco de minhoca fosse construído de tal modo que suas duas bocas (pense num buraco de minhoca como uma espécie de túnel; como um túnel, ele tem bocas) ficassem relativamente próximas uma da outra no espaço, e se uma boca se movesse rapidamente enquanto a outra ficasse estática, um viajante que atravessasse o buraco de minhoca faria uma viagem não no espaço, mas no tempo. Evidentemente isso gera todos os paradoxos habituais. Por exemplo, presumivelmente uma bola de bilhar poderia entrar num buraco de minhoca de tal modo que, ao emergir no passado, bateria em si mesma, impedindo-se assim de entrar no buraco de minhoca para início de conversa. Mas se a bola de bilhar nunca entrasse no buraco de minhoca, não poderia ir até o passado para se impedir de fazer a viagem.

Esse tipo de especulação tem algo da natureza de um jogo. Trata-se, contudo, de um jogo com finalidades sérias. Os reais avanços no conhecimento cientifico ocorrem quando as leis da Física são empurradas até seu limite. Pode ser improvável que buracos de minhoca transitáveis venham jamais a existir, mas, se os físicos descobrirem que eles são possíveis em princípio, ou, ao contrário, que as leis da Física vedam sua existência, algo terá sido ganho.

As vezes o jogo teórico dos físicos parece provocar algo semelhante a um verdadeiro susto na comunidade dos físicos teóricos. Quando o físico de Princeton J. Richard Gott propôs um método um tanto mais plausível para a viagem no tempo houve uma reação imediata. Alguns outros físicos teóricos tentaram mostrar que sua idéia não funcionaria, e o resultado foi uma controvérsia breve mas intensa.

A idéia de Gott fazia uso de cordas cósmicas, estranhos objetos que teriam sido criados cedo na história do universo. As cordas cósmicas nunca foram observadas, mas são uma possibilidade teórica. Elas não têm relação com as supercordas. Se existem, são longas concentrações de energia, na forma de filamentos. Foi calculado que um pedaço de corda cósmica do tamanho de um átomo pesaria cerca de um bilhão de toneladas e que um segmento do tamanho de um campo de futebol pesaria tanto quanto a Terra.

Tais objetos não exerceriam apenas fortes forças gravitacionais. Segundo a teoria geral da relatividade, iriam também distorcer fortemente as perspectivas de tempo em suas vizinhanças. Além disso, foi demonstrado que, se elas existirem, as cordas cósmicas devem se mover pelo universo com velocidades próximas à da luz. São objetos relativísticos em todos os sentidos do termo.

Em 1991, Gott publicou um artigo em que dizia ter demonstrado que, se duas cordas cósmicas passassem uma pela outra com grande velocidade em direções opostas, e se uma nave espacial seguisse certa trajetória na vizinhança dessas cordas, ela poderia se transportar para o passado sem exceder a velocidade da luz. Além disso, poderia seguir um trajeto que a traria de volta a seu ponto de partida antes que iniciasse a viagem.

O artigo de Gott foi seguido por respostas de vários físicos. Alguns apresentaram argumentos com a intenção de mostrar que aquele método não funcionaria. Depois os físicos americanos Stanley Deser e Roman Jackiw e o físico holandês Gerard 't Hooft afirmaram ter encontrado uma falácia no argumento de Gott. Naturalmente, Gott discordou, sustentando que seus oponentes teóricos é que tinham cometido um erro. Gerard 't Hooft reagiu escrevendo outro artigo em que afirmava ter demolido a teoria de Gott.

Mais uma vez, Gott acusou seus oponentes de usar argumentos falaciosos e citou um artigo escrito por Curt Cutler, físico do Instituto de Tecnologia da Califórnia. O artigo de Cutler, disse Gott, mostrava que a viagem no tempo era uma possibilidade real. A essa altura, a batalha fora engrossada por Stephen Hawking, que brincou dizendo que se a viagem no tempo fosse uma possibilidade, já teríamos encontrado hordas de turistas vindos do futuro. Hawking efetuou então alguns cálculos que mostravam, disse ele, que haveria acúmulos de energia que destruiriam as saídas da viagem no tempo de Gott assim que fossem criadas. A essa altura a controvérsia parece ter arrefecido, embora persistissem algumas dúvidas quando à viabilidade do esquema de Gott. Os físicos não pararam, contudo, de procurar soluções para as equações da relatividade geral que permitiriam a viagem no tempo. Embora poucos acreditem que ela seja uma possibilidade real, eles continuam a explorar as profundezas da teoria de Einstein.


Fonte: www.fisica.net
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Dez dicas para poupar tempo ao fazer buscas na web

Esqueça a biblioteca de Alexandria. A Internet é, sem dúvida, a maior fonte de informações da história. Entretanto, encontrar informação útil nesta caótica e quase infinita estrutura pode ser bastante complicado. Confira dez dicas para não perder tempo e otimizar suas buscas na rede.

1- Tenha claro o que procura
Estar focado no que se busca é básico para que não se perca tempo. Mas se existe algo que inclina à divagação e à dispersão é a busca na Internet. Quando estamos procurando, às vezes encontramos coisas que não eram exatamente nosso objetivo, mas que se tornam interessantes. Então, vamos olhar, e acabamos perdendo o caminho. Portanto, ao iniciar uma busca, tenha um objetivo bem definido em mente. Por exemplo, saber "qual o nome dos sete anões da Branca de Neve em espanhol" - e evite perder tempo averiguando quem dubla cada um dos personagens, o ano do filme da Disney, quantas vezes foi exibido, e assim por diante.

2- Escolha a ferramenta adequada
"Ora, o Google", dirão alguns. Mas ainda que este seja o buscador mais popular, a informação flui por diferentes caminhos. Não se restrinja ao site campeão: outros meios podem ser fóruns, blogs, sites especializados ou até mesmo seus contatos no messenger. Às vezes, o que se procura está a um contato de distância. Preste atenção também a outros mecanismos de buscas - sim, eles existem.

3- Aprenda a usar a ferramenta
Ao escolher um buscador, antes de mais nada vale a pensa investir um pouco de tempo para saber exatamente como ele funciona. Se é melhor realizar a busca usando os termos entre aspas, se usa os operadores lógicos "and", "or" e outros, ou se realiza buscas contextuais em páginas concretas. Todo o tempo gasto em conhecer a ferramenta é tempo que será economizado ao conseguir utilizá-la com objetividade.

4- Seja claro e objetivo
Ainda que os mecanismos de buscas vão sendo otimizados para entender a maneira de pensar humana, os humanos também podem conhecer a maneira de raciocinar de uma ferramenta de busca. Por exemplo, para fazer uma busca de várias palavras, é conveniente pensar não apenas em como se procura mas também em como o programa que gerencia as buscas vai entender o pedido que se faz. Por exemplo, em vez de procurar por "amor e poesia", frase que tem um "e" que muitas vezes é ignorado pelos buscadores, é melhor buscar "poesia amor" - mais facilmente o programa entenderá que são duas palavras-chave a considerar em seus parâmetros de busca.

5- Aprenda a diferenciar à primeira vista
Ao fazer uma busca, é bom conseguir determinar de cara se os resultados têm algo a ver o que se quer encontrar. Basta olhar as primeiras palavras de cada resultado para saber se foi encontrada informação útil ou simplesmente sites que pouco têm a ver com o que se precisa encontrar. Perca alguns segundos analisando as primeiras linhas dos resultados. Você saberá se está na pista certa.

6- Use inglês, dicionários e tradutores
Outras línguas, como espanhol ou português, podem até estar ganhando mais espaço na Internet, mas a realidade é que a imensa maioria das páginas está - ou oferece versão - em inglês. Portanto, se você não encontra em português o que procura, experimente traduzir as palavras-chave para o inglês e fazer nova busca. Se precisar, utilize dicionários ou mesmo os tradutores online para investigar páginas que pareçam interessantes.

7- Aprenda a buscar indiretamente
A busca indireta dá resultados ótimos quando parece ser impossível encontrar aquilo que se busca. Trata-se de não atacar diretamente o tema que procuramos, mas buscar algo relacionado com ele. Por exemplo, procurar a letra de uma canção de Elvis Presley da qual não se lembra o nome. Se não se encontra nada a partir de "Elvis Presley", pode-se experimentar usar um pedaço da letra do qual se recorde (como "kiss me my darling"). Entre os primeros resultados, certamente estará a letra de "It's now or never". Isso é aplicável a uma grande variedade de temas, e é especialmente útil quando o tema principal da busca é muito amplo ou quando, por exemplo, buscamos o nome de uma pessoa, já que pode haver muito mais gente com tal nome do que se imagina.

8- Imagens
A busca de imagens é especialmente complicada, e para conseguir os melhores resultados, além de usar dicas anteriores (busca indireta, tradução para outras línguas), não use apenas a busca de imagens do Google, por exemplo. Procure também por sites que possam conter as imagens que você quer, e aproveite outros buscadores - inclusive específicos para imagens.

9- A Wikipedia é amiga
Se a procura é por um termo popular, é quase certo que já exista na wikipedia. A enciclopédia global online colaborativa tem informação de qualidade. Não se perde muito tempo em consultá-la, mas pode-se economizar tempo ao encontrar lá o que se procura e, muitas vezes, outras referências sobre o assunto permitem que se tenha mais fontes de informação.

10-Experiência é a princial aliada
Na busca via Internet a experiência não é um grau, são 360. À medida que fizer buscas, você aprenderá a discriminar melhor, vai adicionar aos seus sites favoritos outros buscadores especializados, que funcionem melhor para determinados assuntos, e aprenderá também a pensar mais como uma ferramenta de busca, porque as entenderá melhor. Ou seja: busque e aprenda com as buscas que faz. Em pouco tempo você se tornará uma ferramenta indispensável para outras pessoas que não vão precisar de um buscador: elas terão você.

Terra Espanha
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sábado, 23 de agosto de 2008

Nação, Nacionalismo, Estado

O mundo ideal, para muitos indivíduos da nova sociedade do século XXI, de onde são enxotadas as utopias, ridicularizadas sempre que propõem enfrentar as desigualdades sociais e modificar as estruturas de poder que as originam e mantêm, seria um mundo sem governos, sem violência, sem drogas, sem políticos, sem normas, sem impostos, onde todos seriam física e financeiramente bem sucedidos, atletas e empresários, um mundo em que, acima de tudo, o Estado não existiria. A análise é de Samuel Pinheiro Guimarães.
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sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Filha de banqueiro é candidata do PSOL

A economista Mariana Almeida, 26, candidata a vereadora em São Paulo pelo PSOL, é filha de um banqueiro, "espécime" combatida pelo partido. O pai dela, Natalisio Almeida, é diretor do Itaú para a América Latina. Mariana falou à coluna Mônica Bergamo, na Folha desta sexta-feira.

A candidata já trabalhou no governo Hugo Chávez, como assessora do vice-ministro da Economia Agrícola. "Meu pai nunca se meteu muito em política", afirma. "Só depois da minha candidatura é que ele entendeu os problemas que o PSOL tem com banqueiros. Mas sempre almoçamos em paz em casa."

Ela afirma ainda que quem trabalha em banco "está cumprindo um papel social" e não deve ser responsabilizado por "práticas corruptas". Ela diz ainda que tenta se afastar do padrão de vida dos pais. "Foi por isso que saí de casa aos 19 anos e meio, para me desvincular de tudo isso. Abri mão de ter alguém que limpe as minhas coisas, de ter comida pronta", afirma.

"Em casa nunca faltava papel higiênico. Morando sozinha, às vezes falta."

O pai de Mariana diz ser simpático ao PSOL. "Gosto de princípios e eles têm. A instituição onde trabalho também tem, apesar de ser banco!", afirma ele.

Folha Online
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quinta-feira, 21 de agosto de 2008

CENTENÁRIO DA MORTE DE MACHADO DE ASSIS



Em 2008, estaremos comemorando o centenário da morte de José Maria Machado
de Assis. Considerado, por muitos, um dos maiores escritores da Literatura Brasileira, sua
obra está imortalizada e figura como um dos pilares de nosso cânone literário. Reconhecido
mundialmente, Machado deixou-nos uma rica produção composta de textos dos mais
variados gêneros, em que se destacam o conto e o romance.
Quanto ao romance, Memórias Póstumas de Brás Cubas e D. Casmurro são os mais
conhecidos, recebendo inclusive, nos tempos atuais, adaptação para o cinema. O
conhecimento destes textos e das outras obras de Machado é indispensável ao profissional
da área de Letras.

A importância de Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908) para a Literatura
Brasileira é indiscutível. Considerado, por muitos críticos e historiadores, como o ponto
mais alto do realismo no Brasil, na verdade, ele ultrapassa este estilo literário por
desenvolver uma escrita, em muitos pontos, revolucionária para sua época.

Leia mais sobre Machado de Assis:
http://orbita.starmedia.com/~wlad/assis.html
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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Bahia quer democratização da mídia e conferência nacional

Primeira conferência de comunicação social realizada em um estado brasileiro elabora a Carta da Bahia, que será entregue ao presidente Lula. Documento pede a realização de conferências em todo o Brasil e o combate aos “impérios oligárquicos regionais” que controlam a comunicação no país.
Leia mais:
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sexta-feira, 15 de agosto de 2008

NOVO ATO DE SERVILISMO DO GOVERNO BRASILEIRO


O governo do sr. Lula deu mais um passo na sua vassalagem ao imperialismo. Agora decidiu colaborar militarmente com os EUA nos seus exercícios de guerra contra o Irã. A fragata brasileira "Greenhalgh" já está a caminho das costas iranianas, onde atuará sob o comando estadunidense. No Haiti, após a derrubada do governo eleito por meio de uma intervenção militar dos EUA & França, a tropa brasileira faz o trabalho sujo de reprimir o movimento popular.
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quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Fã de Chavez, Higuita planeja ser senador


O goleiro colombiano René Higuita, que garante trabalhar todos os dias para voltar à seleção de seu país, disse que deseja ser senador e que votaria em seu ex-colega José Luis Chilavert para ser presidente do Paraguai.


- Não me considero um gênio, as pessoas me consideram gênio - afirmou o jogador de 41 anos ao jornal "Clarín", da Argentina.


Higuita, que acaba de acertar com o Deportivo La Coruña Rionegro, da Colômbia, negou estar interessado em ser presidente de seu país e afirmou que "muitas correntes políticas" não o deixariam se candidatar a este cargo.


Porém, admitiu que gostaria de "chegar ao Senado" e se pronunciou a favor de uma "troca humanitária" para libertar os 750 prisioneiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Também afirmou que votaria em Chilavert, "um rapaz que sempre quis ser presidente".
Embora tenha dito que sua praia é o futebol e que não pensa em pendurar as chuteiras, Higuita expressou suas propostas para conseguir a paz com as Farc e se declarou "admirador" do presidente venezuelano, Hugo Chávez.


Saiba mais:


- Encanta-me o socialismo. Acompanho Chávez em 'Alô presidente'. Sou admirador dele e conhecê-lo é um dos meus sonhos. Tomara que possa encontrá-lo algum dia em seu programa - afirmou.


O goleiro colombiano disse que, se tivesse a oportunidade, iniciaria um diálogo com as Farc e pediria a um comitê europeu internacional que tire o status de terrorista do grupo.


- Seria necessário que as duas partes deixassem algumas coisas para que prevaleça a paz na Colômbia. Agora parece uma briga de crianças. Ninguém quer ceder - concluiu.


g1
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Estudantes ocupam reitoria da UFMS; reitor anuncia contratação de 120 professores



Cerca de cem alunos ocupam a reitoria da UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, desde a última quinta-feira (7). Os estudantes reinvindicam a paridade de voto na escolha do novo reitor, que está marcada para o próximo dia 25.
"Queremos democracia na universidade", diz Cauan Cabral, 21, aluno do 2º ano de ciências da computação e representante discente. Os alunos reividicam igualdade de peso nos votos dos estudantes, funcionários e professores na indicação de candidatos ao MEC (Ministério da Educação).
Hoje, os votos dos docentes valem mais: representam 70% na formação da lista tríplice que segue para escolha do MEC.
O estudante afirma que os manifestantes não tem data para sair. "Só desocupamos com a garantia de paridade na escolha e nos conselhos", diz.
Constam ainda na pauta de reivindicações dos estudantes ativação do restaurante universitário, construção de moradia estudantil e melhoras na infra-estrutura da universidade, além da contratação de novos professores.
Em relação ao último item, o reitor da UFMS, Manoel Peró, anunciou mudanças nesta quarta (13). Vinte e três novos professores tomaram posse e o reitor anunciou a autorização do MEC para concurso público que vai contratar 120 novos docentes.
"A notícia é bem-vinda, mas queremos acompanhar a distribuição desses professores pela universidades, para que não haja cursos privilegiados", conta Cabral.
A reportagem do UOL Educação procurou a reitoria, mas não obteve resposta até 19h.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2008/08/13/ult105u6826.jhtm
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quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Encontro de jovens recebe movimentos de 20 estados


Mais de mil jovens de movimentos sociais de 20 estados se reúnem na UFF (Universidade Federal Fluminense), na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro para estudar e sistematizar questões referentes à realidade brasileira e procurar apontar conjuntamente algumas saídas para problemas enfrentados pela juventude."O encontro é um marco para a juventude da classe trabalhadora. Somos pequenos, mas reunimos 23 organizações", disse Antônio Neto, do coletivo de juventude da Via Campesina.


A atividade, mais do que uma reunião de militantes, parece a concretização dos anseios de jovens que trabalham para o fortalecimento de suas organizações e para a articulação da classe trabalhadora em torno da construção de um projeto para o país.


Na mística deabertura do encontro, as vendas que cobriam os olhos dos participantes da plenária, representando a falta de compreensão de toda a população em relação aos problemas sociais, tornaram-se elos entre homens e mulheres para a transformação da sociedade, apontando que o caminho é a união e a construção coletiva.


O violeiro Pereira da Viola, no encerramento da atividade, colocou todos para dançar de mãos dadas, numa roda que vai além da confraternização, mas aponta para uma nova forma de organização e reunião dos jovens militantes.


O 1º Encontro Nacional da Juventude do Campo e da Cidade acontece até sexta-feira, com momentos de estudo, homenagens aos lutadores do povo e apresentações culturais.Nesta terça-feira, o tema em discussão é o capitalismo na atualidade.


À tarde, acontece uma homenagem a Olga Benário, com a presença de Anita Prestes, filha da lutadora com Luiz Carlos Prestes.A comunista alemã viveu no Brasil na década de 30. Durante a ditadura do Estado Novo, foi extraditada para a Alemanha e assassinada em um campo de concentração nazista.


mst.org.br
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segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Verbetes: Manipulação midiática - Parte:2

Incursão: Assim a mídia denomina a invasão de um país.

Tutela: É o sinônimo que a mídia dá à ocupação do Iraque pelos Estados Unidos.

Terrorista: Assim a mídia denomina o revolucionário que luta contra o jugo colonialista. Exemplo: iraquianos, afegãoes e palestinos.

Suicida: Denominação que a mídia dá ao prisioneiros assassinados pelos carrascos estadunidenses nas prisões de Abu-Ghraib e Guantánamo.

Georges Bourdoukan (jornalista e escritor)

Caros Amigos, agosto de 2008.
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domingo, 10 de agosto de 2008

Verbetes: Manipulação midiática

Ditador: É a denominação que a mídia dá a um presidente eleito democraticamente que age de acordo a Constituição. Exemplo: Hugo Chavez.

Presidente: É a denominação que a mídia dá a quem aprova leis ditatoriais, invade nações para apossar-se de suas riquezas, assassina mais de um milhão de seres humanos; é contra o Tribunal Penal Internacional e os Protocolos de Kioto. Exemplo: George W. Bush.

Georges Bourdoukan (jornalista e escritor)

Caros amigos, agosto de 2008.

(continua amanhã)
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sábado, 9 de agosto de 2008

Bolívia: O dia depois do referendo


Raúl Zibechi - La Jornada
O referendo revogatório de 10 de agosto pode consagrar uma decisiva vitória política do governo de Evo Morales e produzir assim uma virada que permita com que passe à ofensiva diante da direita do departamento de Santa Cruz. Neste dia, os bolivianos decidirão se confirmam ou revogam o mandato do presidente e seu vice, Álvaro García Linera, e de oito dos nove prefeitos departamentais. Com segurança, o governo conseguirá mais votos do que os obtidos nas eleições de dezembro de 2005, quando alcançou 53% . A oposição teme que vários dos prefeitos que apóiam a direita autonomista tenham seu mandato revogado pelos eleitores. O referendo foi convocado para frear a ofensiva dos autonomistas, que este ano promoveram vários plebiscitos nos departamentos da chamada “media luna”, que lhes deram vitórias com até 80% dos votos.


A direita está criando um clima de polarização para evitar uma consulta na qual tem todas as chances de perder, porque a popularidade do governo é muito alta como resultado das importantes mudanças introduzidas nestes dois anos e meio. O primeiro elemento que deve ser levado em conta é que dois terços dos bolivianos se reconhecem como indígenas, sendo que, pela primeira vez na história, tem um presidente de sua mesma cultura. O segundo é o que o governo está gerando algumas transferências de renda para os mais pobres, como o fundo escolar Juancito Pinto, pelo qual 1,8 milhão de estudantes recebem 200 bolivianos anuais (28 dólares) para frear a evasão. Além disso, há a Renda Dignidade, de até 3 mil bolivianos (425 dólares), que beneficia 570 mil pessoas maiores de 60 anos, e que é financiado pelo Imposto Direto sobre os Combustíveis.


Em terceiro lugar, cabe destacar as mudanças estruturais que resultam no fortalecimento do papel do Estado na economia e em uma importante melhoria econômica do país, em parte assegurada pelo aumento dos preços internacionais dos combustíveis, especialmente do petróleo. As reservas internacionais da Bolívia passaram de 1,7 bilhões de dólares (antes de Evo) para 7 bilhões de dólares. No final deste ano, as exportações terão se multiplicado cinco vezes, com destaque para minerais, combustíveis e produtos da agroindústria. Segundo García Linera, a participação do Estado na economia passou de 13 para 22% nestes 30 meses de governo. No que diz respeito à renda petroleira, o controle do Estado passou de 27% para 75%, elevando sua receita de 500 milhões de dólares anuais para 2 bilhões de dólares anuais.


Na área de mineração, terceiro núcleo do poder boliviano, o Estado passou a controlar 55% dos lucros (a partir da aprovação da lei de impostos sobre produtos de mineração). Antes, recebia apenas 20%. Além disso, o Estado entrou no negócio através das minas Huanuni e Vinto, e prevê outros quatro projetos de exploração para 2009. Mesmo sem nacionalizações com confiscos, as mudanças são notáveis. Nos setores da pecuária e da agroindústria, o Estado deixou de transferir aos grandes produtores 150 milhões de dólares anuais em infraestrutura e apoio técnico, para criar um programa de apoio a pequenos e médios produtores de arroz, trigo, milho e soja. Começou também a intervir no mercado da soja, comprando de pequenos produtores, aos quais paga preços superiores aos de mercado. Este ano, o governo espera administrar 80 mil toneladas, 10% da produção total.


Dos quatro principais setores da economia do país, o único onde o Estado não intervem é o financeiro. Essas mudanças, que tendem a se aprofundar, explicam o boicote e as ameaças das classes dominantes, que percebem a possibilidade de receber um duro golpe. Caso se confirme a vitória no referendo, o governo levará às urnas a nova Constituição, aprovada pela Assembléia Constituinte em 9 de dezembro de 2007. Até agora se absteve de dar este passo pela relação de forças criada nos primeiros meses do ano e pela ofensiva da direita com a convocação dos referendos autonômicos. Pode-se objetar que o governo não enfrentou com a força necessária a oligarquia de Santa Cruz, em particular na polêmica questão da terra. Até agora, entregou 800 mil hectares, dos 30 milhões que espera transferir às 200 mil famílias campesinas.


Limites e possibilidades do governo Evo Morales


Até aqui, o governo está distribuindo terras que não tocam nos interesses dos latifundiários, que boicotam de forma violenta os trabalhos do Ministério de Terras, em Santa Cruz, onde ainda vivem comunidades indígenas em situação de escravidão. Como assinala o antropólogo Pablo Regalsky, por momentos há a impressão de que o governo se situa como um árbitro acima dos interesses de classe, atitude que “o empurra a favorecer a direita de forma que ela cresça o suficiente para colocar na parede os movimentos sociais (Viento Sur, n° 97, maio de 2008). Mais do que derrotar o governo de Evo, essa oligarquia busca blindar seus interesses construindo um cordão, material e simbólico, para impedir que os movimentos indígenas, amplamente hegemônicos no altiplano, possam derrotá-la como fizeram entre 2000 e 2005 com as elites que governavam desde La Paz.


Neste sentido, Reglasky tem razão ao recordar que o cerco dos movimentos a La Paz não foi derrotado, razão que empurra à direita a querer mudar a capital para Santa Cruz ou Sucre. Mas, para além das insuficiências do governo de Evo, no dia 10 de agosto se joga uma batalha decisiva não somente para a Bolívia, mas para toda a América Latina. Uma contundente ratificação do governo e a possível derrota dos prefeitos opositores de La Paz, Cochabamba e Pando pode ser o começo de uma necessária ofensiva para desarticular a oligarquia cruceña, revertendo 50 milhões de hectares que obteve ilegalmente desde a reforma agrária de 1953. Para essa tarefa há força suficiente, como vêm mostrando os movimentos em todo o país, que nunca baixaram a guarda e agora estão em vigília para impedir qualquer manobra desestabilizadora.


Tradução: Marco Aurélio Weissheimer


Agência Carta Maior
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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Desempenho medíocre


Invertendo a lógica que impera na educação básica, apenas 0,8% das faculdades cujos alunos participaram, em novembro de 2007, do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) atingiram a nota máxima em uma escala de um a cinco. Todas as 25 faculdades com alunos mais bem pontuados são públicas, confirmando os resultados anteriores do mesmo exame, que não conta com a participação das duas mais respeitadas universidades do País, a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ambas discordam da metodologia e seus alunos vêm boicotando o exame, instituído pelo Ministério da Educação (MEC) em 2004.


Na outra ponta do bloco, um grosso contingente de 22,5% das 3.239 instituições avaliadas pelo Enade tiveram desempenho medíocre, com o resultado obtido por seus alunos não superando a nota mínima. Nesta quarta edição do Enade foram avaliados cursos de 16 áreas do conhecimento: agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, tecnologia em radiologia, tecnologia em agroindústria, terapia ocupacional e zootecnia.


Raio X do ensino superior

O Enade avalia estudantes ingressantes nos cursos e também aqueles que estão às vésperas de se formar. O exame foi criado como um dos pilares de uma complexa arquitetura de avaliação destinada a criar parâmetros comparáveis de desempenho entre cursos superiores. O novo sistema, chamado de Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), ainda se encontra em fase de construção. Nesta quarta-feira, 6/8, juntamente com os resultados do Enade, foi anunciada a criação de outro componente basilar do Sinaes, o Conceito Preliminar de Cursos de Graduação.


A idéia do novo conceito é combinar os resultados obtidos pelos alunos no Enade com o Índice de Diferença de Desempenho (IDD), que mede o conhecimento que o curso agregou aos seus freqüentadores ao comparar alunos ingressantes e concluintes em uma mesma avaliação. Os dois desempenhos estudantis serão analisados conjuntamente com três variáveis, de responsabilidade das faculdades e universidades: a infra-estrutura, a qualificação do corpo docente e o projeto político-pedagógico da instituição.


O “pacote” do Sinaes estará completo com outro conceito preliminar, que avaliará a instituição, e não apenas um curso. Ao fim de todo esse esforço avaliativo, espera-se que o Sinaes ofereça instrumentos que permitam, por exemplo, o fechamento de cursos com desempenhos sofríveis.


Fonte: Carta Capital
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terça-feira, 5 de agosto de 2008

"Casa própria para a REG" ferve sessão da câmara


A questão da casa própria para a REG ferveu a sessão da câmara de vereadores de Guanambi realizada ontem, segunda-feira, dia 04 de agosto, às 20h30min. Situação e oposição se exaltaram no debate após as intervenções feitas por Edmílson Júnior e Wanderson Pimenta, no uso da tribuna livre.


A oposição, liderada pelos vereadores Paulo Costa e Dr. Ruy, questionou a boa vontade do prefeito em receber os estudantes da REG, lembrado o fato ocorrido há três anos e meio, quando o próprio Nilo Coelho tentou fechar a residência: "é muito estranho isso, essa recepção e essa boa vontade em plena época de campanha, mas se eleito o companheiro Paulo Costa, no primeiro ano do próximo mandato a casa própria para a REG vai ser realidade", disse Dr. Ruy.


Na situação, o vereador Neto de Dim ressaltou que a opinião do prefeito mudou porque a REG também mudou: "esses meninos estão de parabéns, pelo grande trabalho que estão fazendo e por essa reviravolta, nem só na opinião do poder público, mas na de toda a sociedade guanambiense", declarou. O vereador Agostinho Lira também discordou da idéia de Dr. Ruy de que o prefeito só recebeu os estudantes pelo fato de ser ano de eleição.


O embate final - Atual vereador e candidato a prefeito, Paulo Costa enfatizou que nenhum dos vereadores ali presentes conhece a REG melhor do que ele: "tenho compromisso com esses estudantes, e não é de hoje, mas desde os anos 70 quando participei das primeiras mobilizações aqui em Guanambi pela REG", disse. O Presidente da Câmara, Élder Guimarães, finalizou a discussão declarando: "já que Paulo Costa promete a compra da casa para a REG no ano que vem, nós aqui também prometemos: fiquem tranquilos, ano que vem essa casa sai, caso sejamos eleitos", conclamou.


Repercussão - Hoje de manhã, no programa "Alô Cidade" da Rádio 96 FM, o radialista Clóvis Júnior comentou a questão da receptividade do prefeito em relação a REG e o debate travado na câmara, na noite de ontem.


A REG, reitero, nunca esteve tão em pauta como nesse momento no município.


Wanderson Pimenta (morador da REG)
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segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Caso haja viabilidade jurídica, casa própria é questão de tempo


Terminou há pouco a reunião entre os estudantes da REG e o Assessor Jurídico da Prefeitura, Dr. Vá Boa Sorte. Nessa ocasião, foram levantadas questões acerca da viabilidade jurídica da compra da casa própria para a REG. Discutimos a possibilidade de a prefeitura adquirir esse imóvel ou repassar recursos para que a ASPAREG o faça.

Viabilidades - Dr. Vá alertou que podem haver empecilhos por parte do Tribunal de Contas dos Municípios caso a prefeitura adquira um imóvel fora do seu território, pelo fato de o ensino superior ser de responsabilidade da união. Ele enfatizou que não há lei que impeça a compra da casa, tanto que existem municípios baianos que adquiriram imóveis para os seus estudantes em Salvador, mas que esses mesmos municípios tiveram algumas restrições no Tribunal.
O Assessor Jurídico Municipal disse que irá se debruçar sobre a questão na tentativa de viabilizar juridicamente essa compra, alegando que esse ano não é possível devido ao processo eleitoral e ao orçamento. Caso haja meios legais para essa compra, tudo indica que a casa própria para a REG é questão de tempo.

Wanderson Pimenta (morador da REG)
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Casa própria para a REG pode se tornar realidade!




Em diálogo com o atual prefeito de Guanambi, Nilo Coelho, os estudantes da REG, Wanderson Pimenta, Jaderson Souza, Anderson Nascimento e Edmílson Júnior em nome dos atuais 14 moradores, conseguiram o que para muitos parecia impossível: a promessa de que a prefeitura guanambiense está plenamente disposta a renovar o convênio com a ASPAREG e até a aumentar o valor do repasse caso seja necessário.

Lance histórico - É a primeira vez em mais de 30 anos de existência da REG, que o principal chefe político do município dialoga com os estudantes. O fato ocorreu nesta segunda-feira, dia 04 de agosto, por volta das 10 horas. A reunião durou cerca de 10 minutos, onde Nilo Coelho debateu com os estudantes inclusive enfatizando que "a REG agora é outra, muito diferente do que foi em épocas passadas".

Casa própria - O prefeito disse não saber se o município poderia adquirir um imóvel fora do seu território. Indagado sobre a possibilidade de a prefeitura repassar a verba para ASPAREG efetuar essa compra, caso a prefeitura esteja impedida legalmente, Nilo argumentou que essa questão pode ser esclarecida com a ajuda do Assessor Jurídico da prefeitura, Dr. Vá Boa Sorte. Caso o parecer jurídico seja favorável, o prefeito concluiu "que a prefeitura está inteiramente a disposição, mas precisamos discutir a questão do recurso". A reunião com Dr. Vá está marcada para a tarde desta segunda, às 14h30min. Questionado sobre outra possível reunião com a REG, Nilo deixou claro que estaria plenamente disponível.

A REG nunca esteve tão em pauta em Guanambi como no atual momento. Desde os bairros mais distantes até o poder público municipal, o discurso é somente um: a questão da REG deve ser levada a sério porque é um anseio antigo dos estudantes carentes do município.

Lutamos por direitos e não por privilégios. Casa própria para a REG: essa luta também é sua. Seja agora ou mais tarde. O presente é de luta e o futuro é nosso!

Wanderson Pimenta (morador da REG)
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domingo, 3 de agosto de 2008

Convite

A R.E.G. convida os estudantes e demais interessados para comparecer na próxima sessão da Câmara de Vereadores de Guanambi que será realizada amanhã, segunda-feira, dia 04.08.08 às dezenove horas e trinta minutos. Na ocasião, os moradores da residência apresentarão em tribuna livre as reivindicações por uma casa própria perante o poder legislativo.
Casa própria para a R.E.G. já!
Essa luta também é sua!
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Fim de semana movimentado na política municipal


Aconteceu na sexta-feira, dia 1° de agosto, a inauguração do comitê do candidato a prefeito de Guanambi Paulo Costa, da coligação "Guanambi de todos nós" (PC do B - PT - PSB - PV - PMDB).



Além dos candidatos ao executivo (Paulo Costa e Dr Som, prefeito e vice, respectivamente), estavam presentes os postulantes ao legislativo municipal, lideranças regionais, estaduais e federais, como Ivana Bastos, os deputados estaduais João Bonfim e Javier Alfaya, além do deputado federal Daniel Almeida.



Sivaldão - O destaque da noite, sem sombra de dúvidas, foi o candidato a vereador pelo PMDB Sivaldão. Aclamado pelas massas, principalmente pelos jovens, Sivaldão falou por cinco minutos para o deleite dos eleitores, e finalizou: "meu número é 15.000, pela mudança de Guanambi e do Brasil". Depois de Sivaldão, a política municipal nunca mais será a mesma.

Wanderson Pimenta (morador da REG)
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sábado, 2 de agosto de 2008

O Coelho e o Morais


Escrever biografias de famosos, que proporcionam um ótimo retorno financeiro, tornou-se um novo filão da literatura brasileira. Esses biógrafos trabalham como em linhas de montagem, assim como os autores de best-sellers internacionais. Um dos mais recentes exemplos disso é o livro “O Mago”, a biografia de Paulo Coelho, escrita por Fernando Morais.


João Soares Neto


Existe, há algum tempo, um filão na literatura brasileira. Descobriu-se que biografias de famosos proporcionam ótimo retorno financeiro para seus autores. Não estou aqui me referindo às autobiografias ou as biografias feitas para familiares e amigos, mas àquelas encomendadas por pessoas públicas que estão no imaginário coletivo dos que lêem livros no Brasil. Há, no momento, dois biógrafos em moda: Ruy Castro e Fernando Morais.


Eles trabalham como em linhas de montagem, tais como os autores de best-sellers internacionais. Explico: formam equipe e designam jovens talentos ou estagiários para coletar dados sobre cidades, fatos e costumes de época, fotos, escritos, idiossincrasias e pesquisar relações de parentesco e amizade da pessoa biografada.A partir de todo o material coletado passam a acompanhar a pessoa, se viva, em seu habitat natural. Fazem viagens juntos, decodificam seus hábitos e gravam centenas de horas de conversa.


Um bom exemplo é o citado Fernando Morais. Agora mesmo, acaba de lançar o livro "O Mago", a biografia de Paulo Coelho, esse polêmico escritor que, integrante da Academia Brasileira de Letras, vendeu milhões de exemplares em todo o mundo e enriqueceu, apesar de não ser aceito pela maioria dos intelectuais brasileiros que o vêem como plagiário. Isso é outra história.Não vou comentar aqui a biografia, apenas observar que a linha de montagem de Morais precisa ser melhor cuidada. Fico apenas em um detalhe: no intuito de procurar ancestrais nobres de Coelho, descobre o cearense João Araripe Júnior, seu avô materno.


Daí para frente começa o delírio de Morais. Diz que "pelo cipoal dos Araripe Alencar, sobrenome da mãe, poderia se fartar, sem arredar pé da própria família, com o manancial de personagens perfeitamente adequados a seus livros - heróis ou vilões, à escolha do autor". Logo abaixo, enumera "parentes" de Paulo Coelho. Vejam alguns: Bárbara de Alencar, José de Alencar, Rachel de Queiroz, Humberto Castelo Branco e Miguel Arraes. Do delírio passa ao cochilo: fala em Araripe Alencar e, em seguida, trata a mesma família de Alencar Araripe. Resumo da ópera: O Coelho e o Morais, biografado e biógrafo, estão no mesmo rumo.


João Soares Neto é escritor
Agência Carta Maior
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sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Manuel Marulanda Vélez


Morrer pelo povo é viver para sempre!


Diante do altar da pátria, juramos vencer!


Secretariado do Estado Maior Central
FARC-EP


Montanhas da Colômbia
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