Agradecemos ao radialista Clóves Jr. por, democraticamente, permitir a leitura da Nota de Esclarecimento ao vivo!
Casa Própria para REG: nossa vitória, vitória do povo!
Wanderson Pimenta (morador da REG)
A INB informou que 500 litros de solvente extravasaram da unidade de extração de urânio e que foram contidos dentro da área de operação da usina. "Todo esse material já foi removido e o incidente não provocou danos nem aos trabalhadores nem ao meio ambiente", diz a nota oficial.
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) estaria inspecionando o local, de acordo com a empresa.
O acidente não foi comunicado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), órgão responsável pelo licenciamento da empresa, conforme informou a A TARDE a assessoria de Comunicação da Superintendência Regional do Ibama, em Salvador.
A Tarde
O governo federal e o Governo do Estado fazem nesta quarta-feira (4), às 18h, na Biblioteca Central dos Barris, uma homenagem póstuma à memória de Carlos Marighella, cuja morte completa 40 anos nesta data. O ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Diretos Humanos da Presidência da República, e o secretário Nelson Pelegrino, da Justiça da Bahia, vão entregar uma placa ao deputado federal Emiliano José, que estará representando a família de Marighella, presente em São Paulo, na ocasião, para outras homenagens ao ex-militante, cuja história de vida se mistura à história das lutas políticas do século passado.
Carlos Marighella nasceu em Salvador, em dezembro de 1911, e, aos 18 anos, entrou para as fileiras do Partido Comunista, iniciando uma vida dedicada à causa dos trabalhadores e do socialismo. Foi preso pela primeira vez em 1932, por fazer críticas ao interventor do governo federal na Bahia, Juracy Magalhães.
Em 1936, no combate à ditadura de Vargas, foi novamente preso. Anistiado em abril de 1945, participou do processo de redemocratização do país e da reorganização do Partido Comunista na legalidade. Eleito deputado federal constituinte pela Bahia, Marighella teve seu mandato cassado no governo Dutra, levando-o novamente à clandestinidade em 1948, condição em que permaneceria até ser morto, por policiais, em 04 de novembro de 1969.
O ano pré-eleitoral acelera a formação de alianças partidárias, mas não garante a unidade nos partidos. A divisão interna em legendas de expressão intermediária, na Bahia, como o Partido Republicano (PR) e o Partido Verde (PV), mostra que as brigas internas não são privilégio dos grandes partidos.
Aparentemente, a diferença está na forma de tratar a questão. Enquanto o PT, por exemplo, puniu com a suspensão o deputado federal Luíz Bassuma por lutar contra o aborto, PR e PV apostam no debate na Bahia, pelo menos até que as conveniências das eleições proporcionais não resolvam, sozinhas, o assunto. A divisão dentro do PR cria um abismo entre os interesses de dois grupos distintos dentro da Assembleia Legislativa do Estado (AL).
Com uma bancada de seis deputados, apenas dois dividem com o presidente da legenda, senador César Borges, a postura de oposição na Casa. Elmar Nascimento e Sandro Régis apoiam claramente a candidatura do ex-governador Paulo Souto (DEM), do grupo de origem de Borges.
Os deputados Pedro Alcântara – líder do partido –, Ivo de Assis, Reynaldo Braga e Gilberto Brito votam com a bancada governista. “Não considero o PR um partido dividido, já que, em nível nacional mantém a unidade no apoio ao presidente Lula”, assinalou Borges.
Solução próxima - “Na Bahia, respeito o voto individual dos deputados, que escolheram um líder que apoia o governador Wagner, mas a posição do partido é de oposição”, assinalou Borges, que já viu sair da legenda dois dos seus mais ferrenhos opositores, os deputados Angelo Coronel, hoje no PP, e o ex-presidente da legenda, José Carlos Araújo, que ingressou no PDT. Para o senador, os ajustes virão. “É uma questão de tempo, circunstância e raciocínio político”, diz.
As eleições proporcionais, que vão exigir dos deputados o apoio do partido, em 2010, vão criar o ambiente propício a que se refere o senador. Para que sejam eleitos, os candidatos terão que contar com o percentual de votos capitalizado pelas legendas.
No caso do PR, que tende a coligar-se com o DEM, mas flerta com o PMDB, os republicanos que votam com Wagner ficariam em maus lençóis. Certamente é nesse jogo de conveniências que se poderia aplicar o que o senador chamou de “raciocínio político”. “Vamos contar com a responsabilidade de cada um”.
O Partido Verde (PV), cujo maior expoente baiano é o ministro da Cultura Juca Ferreira, vive na Bahia fase de expectativas positivas com a adesão à legenda da ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. É a virtual candidatura dela que tem justificado a divisão dentro do partido. Para o grupo ligado ao presidente Ivanilson Gomes, o momento vivido pelo PV respalda o lançamento de candidatura própria ao governo do Estado. Ligado às esquerdas, que tem apoiado na Bahia, o PV considera ter capital político para lançar um candidato.
A Tarde Online