segunda-feira, 30 de maio de 2011

"Nós não aceitamos escolas exclusivas para surdos", defende psicólogo

Constituição defende integração de surdos e cegos, enquanto movimento quer a criação de escolas específicas

Ângela Bastos | angela.bastos@diario.com.br

Independente de ouvir ou não, toda criança ganha com o convívio de um aluno surdo. A presença é vista como algo diferente, mas normal. Por isso, talvez, não se veja crianças com problema auditivo sendo vítimas de bullying entre a garotada. A observação é do psicólogo Sérgio Otávio Bassetti, da Fundação Catarinense de Educação Especial.


— Nós não aceitamos escolas exclusivas para surdos. O mundo é visual e sonoro, achar que estar com seus pares é um equívoco, já que é preciso educar a criança para uma sociedade diversificada — defende o psicólogo.


O posição do psicólogo é uma análise ao movimento da Federação Nacional de Integração dos Surdos (Feneis), que reuniu cerca de 500 pessoas em uma manifestação na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, pedindo a criação de escolas bilíngues específicas para surdos. Desde a Constituição de 1988, o Brasil adota a política de integração em escolas regulares.

Bassetti observa que as crianças sem surdez aprendem rapidamente a se comunicar com os que usam a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Isso permite que interajam não somente na escola, mas também em outros ambientes.

Em pelo menos 11 unidades da rede municipal de ensino em Florianópolis existem alunos que aprendem com Libras. No ano passado, o uso da Língua com alunos, familiares e professores deu à Creche Municipal Bem-Te-Vi, que fica no Centro, uma menção honrosa do Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas.

Para isso, explica Sônia Fernandes, diretora de Educação Infantil da Secretaria de Educação, uma comissão do Ministério da Educação esteve em Florianópolis verificando, na prática, o relato da experiência encaminhado pela Bem-Te-Vi, em parceria com as profissionais da Sala Multimeios da Creche Almirante Lucas, no Centro. Isso não apenas sobre o ensino de Libras para o aluno surdo, mas para o grupo de crianças de sua turma.

O projeto teve início em junho de 2009, quando a creche recebeu uma criança com diagnóstico de surdez. Desde então a professora Maria Eloíza de Macedo trabalha com o aluno uma forma de comunicação e aprendizado. Também foi realizado um trabalho com a mãe e a avó da criança, que iniciaram o contato com a Língua Brasileira de Sinais, para dar continuidade à comunicação em casa.

Em seguida a creche iniciou um trabalho de apresentação da Libras com toda a turma de seis meses a um ano, da qual a criança fazia parte. Em outubro do ano passado, foi a vez da turma de dois a três anos. A unidade percebeu, então, que havia o interesse em aprender Libras não só das crianças, mas igualmente das professoras e dos demais funcionários da creche. Um professor de Língua Brasileira de Sinais para trabalhar sinais do cotidiano em sala de aula e para ensinar os profissionais da unidade educativa foi contratado.


Postado por: BEN

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domingo, 29 de maio de 2011

Grupo de Aécio vence Serra e passa a comandar PSDB

O ex-governador José Serra saiu neste sábado derrotado na briga interna pelo comando do PSDB e pela liderança na fila de pré-candidatos da legenda ao Planalto em 2014. No novo balanço de poder do partido, o grupo político do senador Aécio Neves (MG) obteve o comando de postos-chave na máquina partidária. Como prêmio de consolação, Serra vai presidir o Conselho Político do PSDB.

Depois de uma madrugada tensa de negociações, Serra recuou do desejo de presidir o Instituto Teotônio Vilela (ITV). Para minimizar danos e não aprofundar o racha partidário, os caciques do partido decidiram turbinar o Conselho Político, atribuindo-lhe funções práticas, como a edição de normas internas. Mas apesar de presidir o novo órgão, Serra não terá ali maioria. Do mesmo colegiado farão parte o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o próprio Aécio e os governadores Geraldo Alckmin (SP) e Marconi Perilo (GO).

A luta pelo ITV, que será presidido pelo ex-senador cearense Tasso Jereissati, mais afinado com Aécio, era o pano de fundo da convenção nacional do PSDB que reelegeu o deputado Sérgio Guerra (PE) presidente nacional do partido. A disputa antecipou 2014, em uma espécie de primeira etapa das prévias partidárias que irão escolher ocandidato tucano à sucessão da presidente Dilma Rousseff. O objeto real do duelo entre aecistas e serristas era o controle da estrutura partidária para a construção de uma candidatura presidencial.

Com auditório cheio de convencionais, Aécio, Serra e FHC chegaram juntos ao evento. O trio foi recepcionado por um coro que ora pedia um "tucano na presidência", ora "Aécio presidente". No palanque, porém, todos os discursos foram de união partidária.

www.atardeonline.com.br

Clima de expectativa para a Expo Guanambi 2011




A cidade já está vivenciando o clima da XXIV edição da Exposição Agropecuária de Guanambi que acontece de 01 a 05 de junho. De acordo com a Coopag que organiza o evento, todos os stands, baias e argolas já foram vendidos. A expectativa é que 100 a 150 mil pessoas passem pelo parque nos cinco dias do evento. Os tradicionais leilões acontecem no sábado e domingo.

Este ano, devido ao grande sucesso da edição anterior, o rodeio está de volta a Expo Guanambi. Um helicóptero para vôos panorâmicos pela cidade promete atrair muita gente a área de eventos. Também está confirmada a visita do ministro da Agricultura Wagner Rossi na quinta-feira, as 09:00hs.


Programação Musical

Quarta-feira: Edgar Mão Branca - Entrada franca

Quinta-feira: Negra Cor

Sexta-feira: Calçinha Preta

Sábado: Rio Negro & Solimões

Domingo: Cacau com Leite

Todas as noites grandes atrações regionais

http://www.iguanambi.com.br/2008/noticias/interna_read.php?id=6496

Angelo Fernandes

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sábado, 28 de maio de 2011

Em Minas, projeto anti-homofobia nas escolas funciona desde 2008 com apoio do MEC

Os professores da rede pública de Minas Gerais têm à disposição desde 2008 um curso de formação sobre questões relacionadas à homofobia. O projeto, chamado de “Educação sem Homofobia”, é financiado em parte pela Secad/Mec (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação). Foi desenvolvido pelo Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania GLBT (gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais) da Universidade Federal de Minas Gerais (Nuh/UFMG).

O programa está inserido nas diretrizes do "Brasil sem Homofobia", criado em 2004 pela Secretaria de Direitos Humanos – os demais ministérios, como o MEC, são responsáveis por colocar em prática as ações previstas (veja quadro). É deste programa que faz parte também o Escola sem Homofobia, responsável pela criação do kit vetado pela presidente Dilma na quarta-feira (25).

Para Marco Aurélio Prado, coordenador do Nuh/UFMG, as recentes discussões em torno do kit anti-homofobia "estão atrasadas". "Muitas universidades federais têm programas que tratam do combate à homofobia nas escolas. Já temos material muito melhor do que esse kit, feito por pesquisadores da área de educação", afirmou Prado.

O nome oficial do curso promovido pelo Nuh/UFMG é Formação de Profissionais da Educação para a Promoção da Cultura de Reconhecimento da Diversidade Sexual e da Igualdade de Gênero. Segundo o coordenador, o programa já formou aproximadamente 500 professores da rede pública. No último ano eles atuaram em seis municípios mineiros.

Em nove meses de curso, é desenvolvida uma série de atividades, como aulas, oficinas e visitas a ONGs. Ao final, cada professor desenvolve projetos nas escolas de acordo com o que aprendeu.

O núcleo desenvolve vídeos, apresentações em slides para as aulas e jogos didáticos sobre diversidade sexual. Esse material é utilizado no curso aos professores e podem ser apresentados também em sala de aula.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/05/27/em-minas-projeto-anti-homofobia-na-escolas-funciona-desde-2008-com-apoio-do-mec.jhtm

Postado por Anderson Nascimento

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Justiça de SP proíbe Marcha da Liberdade

O Tribunal de Justiça de São Paulo proibiu nesta sexta-feira a Marcha da Liberdade marcada para o próximo sábado (28), na região central de São Paulo, em protesto contra a violência policial durante a Marcha da Maconha no sábado (21).
O Ministério Público do Estado de São Paulo pediu a extensão dos efeitos da liminar que suspendeu a Marcha da Maconha e o pedido foi acatado pelo desembargador Paulo Antonio Rossi.

Para o desembargador, a nova manifestação seria a mesma que já foi proibida tendo os organizadores mudado, apenas, o nome.

"Seria a indução e instigação ao uso indevido de droga frente a uma numerosa parcela da sociedade paulistana, a despeito da decisão liminar proferida no presente mandado de segurança", diz o desembargador na decisão.

Rossi diz ainda que o mandado de segurança que proíbe novamente a manifestação foi baseado em documentos e reportagens que comprovam que o objetivo e os organizadores são os mesmos do evento já proibido.

"Não se trata de reprimir o direito da livre manifestação, mas sim coibir apologia ao crime ou a eventual induzimento no uso de drogas, o que é diferente de afastar ou coibir necessárias discussões ao desenvolvimento, aperfeiçoamento e modificação das normas penais", afirmou o desembargador.

O cientista social Marco Magri, um dos organizadores da manifestação, disse que recebeu a decisão judicial --que caracterizou como "ação grotesca"-- com surpresa.

"É um evento diferente, não tem menção à política de drogas. É um chamado para entidades e pessoas que tentam manifestar suas opiniões e são reprimidas pela polícia ou pela Justiça", afirmou.

Assim como na decisão judicial anterior, o horário da divulgação do mandado de segurança inviabiliza um recurso. Magri afirma que não há como cancelar a manifestação.

"Estaremos presentes amanhã no vão livre do Masp porque essa decisão de última hora impede que possamos comunicar todos que já estavam programados para participar. O governador, durante a semana, já tinha manifestado apoio a nossa manifestação, nós já tinhamos acertado com a polícia a organização, o trânsito e estávamos cumprindo tudo o que é necessário."

REUNIÃO

Na quinta-feira (26), organizadores da marcha se reuniram com a Polícia Militar e com a GCM (Guarda Civil Municipal) para discutir a realização do novo protesto.

"Não estamos apenas repaginando o nome da manifestação [Marcha da Liberdade]. A violência da polícia foi o estopim para ampliarmos a discussão e convidarmos diversos movimentos sociais para integrarem este ato contra a censura", disse ontem o advogado Raúl Carvalho Ferreira, 29.

VIOLÊNCIA

A Marcha da Maconha --que defendia a descriminalização das drogas no país-- foi marcada pelo uso de balas de borracha e bombas de efeito moral contra os manifestantes.

Imagens da TV Folha mostram a violência da polícia. Um repórter foi atingido por jatos de spray de pimenta por um PM e por uma agente da Guarda Civil Metropolitana, que ainda atacou o repórter --que portava crachá-- com um golpe de cassetete.

A PM atribuiu a reação à necessidade de cumprir uma ordem judicial, expedida no dia anterior ao ato, que proibiu qualquer tipo de alusão à legalização da maconha.

"Espero que a próxima marcha aconteça em um clima de paz. Tivemos problemas no evento passado, por isso os manifestantes precisam entender que a polícia vai tomar medidas caso haja, novamente, apologia às drogas", afirmou o major Marcos Félix.

Dois policiais militares foram afastados na terça-feira (24) sob suspeita de terem cometido abusos na confusão ocorrida durante a Marcha da Maconha.

Apesar do afastamento, a Polícia Militar não informou detalhes sobre os PMs punidos. Além da corporação, a GCM (Guarda Civil Metropolitana) também investiga o possível abuso durante a marcha. Seis pessoas foram detidas na ocasião e, mais tarde, liberadas.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/922050-justica-de-sp-proibe-marcha-da-liberdade.shtml

Postado por Vinícius Braz Lelis


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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Camâra debate situação da R.E.G



Na sessão ordinária da câmara de vereadores desta segunda-feira, 23, os vereadores discutiram, entre outros assuntos, um maior apoio ao GAC – Guanambi atlético clube, definição da situação da casa dos estudantes em salvador (REG), bem como a força da comunidade em se mobilizar para solucionar o problema das carretas de urânio que estavam estacionadas no município.

O sr. Marcos Vinícius, representando os estudantes da reg, pediu esclarecimentos quanto a atual situação da REG, informando que a prefeitura não tem cumprido com o pagamento das parcelas do convenio com a reg, bem como as parcelas dos anos 2008, 2009 e 2010. Em resposta, o presidente da câmara hugo costa informou que a lei orgânica do município está à disposição da comunidade para que possam tomar conhecimento das atribuições do poder legislativo e que desconhece qualquer impasse entre a câmara e o poder executivo. Reiterou que a câmara não possui convênio com a REG, mas que está à disposição para resolver esta situação junto ao executivo.

Alguns vereadores presentes opinaram sobre a situação:

O vereador Elder Guimarães informou que em 2008 firmou uma parceria com o poder público municipal, repassando recursos à prefeitura, para que fossem destinados à reg.

Vítor Bonfim também fez esclarecimentos quanto ao uso do recurso público, dizendo que espera que Guanambi receba mais cursos de graduação para que os universitários não tenham que se deslocar para locais distantes a fim de cursar o nível superior.

A vereadora Eponina Gomes falou que sempre defendeu uma definição quanto a casa dos estudantes em salvador (REG) e informou que irá se reunir com o prefeito para encontrar uma solução.

O vereador Vá Donato também defendeu a manutenção e continuidade da reg.

O vereador Edilmar ladeia informou que entrará em contato com o deputado arthur maia para encontrar uma solução em conjunto com o poder público municipal e iniciativa privada para que a REG continue sendo um importante ponto de apoio para os estudantes de Guanambi que estudam em salvador.

Fonte: Ass. de Imprensa da Câmara Mul. de Guanambi



Postado por: Sidnalva Flores

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terça-feira, 24 de maio de 2011

Depois de dois anos de debate, Câmara aprova Código Florestal

Depois de quase dois anos de discussões, a Câmara aprovou na noite desta terça (24), por 410 votos a favor, 63 contra e uma abstenção, o projeto do novo Código Florestal, legislação que estipula regras para a preservação ambiental em propriedades rurais.

Com a aprovação, a matéria será enviada ao Senado, onde deverá sofrer modificações e será alvo de novos embates entre integrantes do governo, da base aliada na Casa e do movimento ambientalista.

Em uma sessão marcada por protestos de parlamentares ligados aos ambientalistas – que tentaram, sem sucesso, adiar a votação – e por manifestações de defensores do agronegócio, os deputados referendaram o texto elaborado pelo relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP). No Senado, o relator da matéria será o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC).

O projeto do Código Florestal, entre outras regras, prevê dois mecanismos de proteção ao meio ambiente. O primeiro são as chamadas Áreas de Preservação Permanentes (APPs), locais como margens de rios, topos de morros e encostas, que são considerados frágeis e devem ter a vegetação original protegida. Há ainda a reserva legal, área de mata nativa que não pode ser desmatada dentro das propriedades rurais.

Depois de um longo período de negociações, o relator conseguiu garantir no texto dispositivo que isenta pequenos produtores da obrigatoriedade de recompor reserva legal em propriedades de até quatro módulos fiscais – um módulo pode variar de 40 hectares a 100 hectares.

Rebelo e os líderes partidários também conseguiram amarrar no texto a garantia de que atividades consolidadas em APPs, como o cultivo de maçã ou plantio de café, por exemplo, serão mantidas pelo governo. O impasse sobre a especificação de quais culturas poderão ser permitidas, no entanto, ainda deve ser resolvido no Senado.

O artigo que trata da anistia para quem desmatou até julho de 2008, previsto no texto de Rebelo, também será discutido com os senadores. Da mesma forma, o governo também vai trabalhar no Senado para incluir no texto do Código Florestal punições mais rigorosas para quem reincidir em crimes ambientais.

O acordo firmado entre os líderes partidários e o governo sobre pequenos produtores em áreas de preservação permanentes também deverá ser inserido no texto pelos senadores.

Trata-se da proposta que deve garantir a atividade de ribeirinhos nas margens dos grandes rios. O governo concordou em exigir de pequenos produtores, com atividades consolidadas em propriedades nas APPs de margens de rios, a recomposição da vegetação de apenas 20% da total da terra para áreas de até quatro módulos fiscais.

Emenda
Com a aprovação do texto principal do relator Aldo Rebelo, os deputados devem analisar agora emendas ao texto. Parte da base governista na Câmara, comandada pelo líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), deve votar a favor de uma emenda que estende aos estados a decisão sobre a consolidação das Áreas de Preservação Permanente (APPs).

O governo é contra a emenda porque quer exclusividade para definir as atividades permitidas em APPs. Mais cedo, a possibilidade de a base governista votar contra orientação do governo levou o líder do governo na Casa, Cândido Vaccarezza (PT-SP), a afirmar que a presidente Dilma Rousseff “não hesitará” em vetar os pontos que estiverem em desacordo com a proposta do Planalto no texto do relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

“Se perder [na votação da emenda], a presidente Dilma não vai hesitar em usar seu direito constitucional [de veto] para impedir que qualquer proposta que anistie desmatadores, que não proteja o meio ambiente, seja aprovada. A presidente Dilma não hesitará em usar suas prerrogativas constitucionais”, avisou Vaccarezza.

No momento da votação da emenda, Vaccarezza irá orientar por sua rejeição. Já o líder do PMDB deve recomendar a aprovação. Segundo Henrique Eduardo Alves, será nesse momento que a base deve aprovar a matéria, contra orientação do governo. "[Cândido] Vaccarezza [líder do governo na Câmara] disse que vai encaminhar decisão contrária (à emenda), mas a posição do PMDB é esta. A democracia é assim. Vamos votar, senão vai parar tudo na Câmara de novo", disse mais cedo o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves.

Diante do evidente racha na base governista, o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) afirmou que o partido será "solidário" com a posição do governo em relação ao relatório do Código Florestal. Berzoini disse que a bancada fechou questão contra a emenda. "Vamos acompanhar a posição do governo, não faremos uma apuração de posição", disse Berzoini ao G1.


G1



Postado por: Rosana Cunha
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domingo, 22 de maio de 2011

Número de trabalhadores com deficiência tem queda em 2010

A redução dos postos de trabalho para trabalhadores com deficiência consta dos relatórios da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgados anualmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Segundo a Rais, divulgada no dia 11 de maio, em 2007, 348,8 mil trabalhadores empregados no país tinham alguma deficiência. Em 2010, esse número caiu para 306 mil.

Ao mesmo tempo, o total de trabalhadores empregados formalmente no país passou de 37,6 milhões para 44,1 milhões. Isso representa um crescimento de 17% no período.O descompasso entre o crescimento do emprego formal e a redução das contratações dos deficientes são indícios de uma ilegalidade, segundo as entidades que os representam. No Brasil, uma lei de 1991 obriga que empresas com mais de 100 funcionários tenham, no mínimo, 2% de seu quadro composto por trabalhadores com deficiência. Portanto, se as contratações aumentaram, era de se esperar que o número de deficientes empregados também crescesse.

“A queda [do número de trabalhadores com deficiência] mostra que as empresas não cumprem a lei”, afirmou a superintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD), Teresa Costa d’Amaral. “As justificativas das empresas são muitas, e a tolerância do Poder Público com o descumprimento da lei é uma constante.”

De acordo com ela, companhias alegam que candidatos com deficiência não têm qualificação necessária para assumir as vagas disponíveis ou que essas postos são para trabalhos que não podem ser executados por deficientes. A superintendente disse que o MTE e o Ministério Público do Trabalho, por sua vez, não exigem o cumprimento da lei. Por isso, as contratações de deficientes não aumentam.Em 2007, os trabalhadores com deficiência representavam em torno de 0,9% de todos os empregados formais do Brasil. No ano passado, passaram a representar menos de 0,7%.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 24,6 milhões de brasileiros têm alguma deficiência. Desses, conforme informou a Rais, 1,25% está empregado.Maicon Rocha Santos, de 26 anos, faz parte do total de 98,75% dos deficientes sem emprego. Ele é paraplégico e usa cadeira de rodas. Tem curso técnico em eletrônica e está no último ano da faculdade de administração. Contudo, não encontra um emprego que pague mais do que ele recebe atualmente como aposentado por invalidez e estagiário em uma organização não governamental.

“As empresas não estão adaptadas para um cadeirante”, disse ele, em entrevista à Agência Brasil. “Elas também não querem contratar alguém com experiência, que possa ganhar bem. Querem alguém só para cumprir a cota.”

A procuradora Vilma Leite Amorim confirma que os baixos salários comparados às aposentadorias são uma barreira para o aumento da contratação das pessoas com deficiência. Vilma, que é responsável pela Coordenadoria Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades do Ministério Público do Trabalho Federal (MPT), disse que o órgão vem trabalhando em várias frentes para ampliar a inclusão dos deficientes no mercado de trabalho formal.Ela disse que a fiscalização da lei é constante. Ações contra empresas que não cumprem as cotas para deficientes estão sendo movidas, assim como acordos têm sido assinados para adequação de companhias à legislação.Segundo a procuradora, as causas da redução das contratações terão que ser avaliadas. “Os dados estão colocados e estão trabalhando para compreender as causas da queda [do número de deficientes empregados] e reverter essa situação”, disse.

O MTE, em nota, informou que 143 mil pessoas com deficiência foram incluídas no mercado de trabalho formal de 2005 a 2010, devido a ações de fiscalização do órgão. O ministério, entretanto, não se pronunciou sobre a redução de 12% do número de deficientes empregados nos últimos três anos.

Fonte:http://www.cartacapital.com.br

Postado por Paula

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Criadores têm até o fim do mês para vacinar rebanho contra aftosa na BA


Coordenadoria de Barreiras já tem 65% do rebanho vacinado, estima Adab. Prazo para criadores termina no dia 31 de maio.




Os criadores de gado têm mais dez dias para vacinar os animais contra a febre aftosa dentro do prazo estipulado pelo Ministério da Agricultura. Segundo a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), na região oeste do estado, devem ser vacinadas mais de um milhão de cabeças de gado.

Até o momento, os técnicos estimam que 65% do rebanho da coordenadoria de Barreiras já esteja vacinado contra a febre aftosa.

Na coordenadoria da cidade, existem cerca de 1,1 milhão de cabeças de gado. Em toda a região oeste, são aproximadamente 2,2 milhões de cabeças.

Além da vacinação, que deve ser feita até o dia 31 de maio, é importante a declaração da vacina do rebanho. Ela tem que ser entregue na agência da Adab.

G1

Postado por Monique.

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sábado, 21 de maio de 2011

Carretas com Urânio deixam Guanambi

Um entendimento entre a Comissão Municipal, INB e autoridades colocou um fim ao impasse que envolvia o transporte de urânio concentrado em nove carretas para o município de Caetité. Com essa decisão as carretas que transportam o produto deixaram o pátio do 17º Batalhão da Polícia Militar, em Guanambi durante a noite com destino a INB de Caetité. Por medida de segurança, nada foi informado sobre a operação de retirada.

Postado por Jaderson

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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Carga de urânio: impasse deve continuar

Chega ao quarto dia o impasse sobre o destino da carga nuclear que seria encaminhada para a mina das Indústrias Nucleares Brasileiras (INB) em Caetité (757 km de Salvador) no último domingo, 15. Uma reunião, que está em andamento nesta quinta-feira, 19, deve resultar em uma solução para a negociacao até o fim do dia.


Desde domingo, este já é o quinto encontro entre os representantes da estatal, ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), da Prefeitura, da Câmara de Vereadores, do Ministério Público Estadual, das igrejas Católica e Evangélicas, do Sindicato dos Mineradores e a comunidade.



De acordo com o presidente da INB, Alfredo Tranjan, que está no município, o destino da carga deve ser definido ainda nesta quinta. Ele afirmou que não há a possibilidade de a carga retornar a São Paulo. A proposta da estatal é que o material retorne a Caetité para ser reembalado e em 20 dias seguir viagem com destino à França. Na Europa, o material sera enriquecido e posteriormente voltará ao Brasil, para a alimentação das usinas Angra 1 e 2, no Rio de Janeiro.





Alfredo Tranjan alertou ainda que o material está em local inadequado e que o impasse precisa ser resolvido com urgência. Caso não haja um acordo, a INB alertou que entrará com pedido na Advocacia Geral da União (AGU), para liberar o transporte do material por meio de um mandado de segurança.

Manifestação - A presença das 90 toneladas de concentrado de urânio tem causado preocupação à população da região, que na manhã desta quinta-feira, 19, realizou mais uma manifestação no município de Guanambi (40km de Caetité), em frente ao 17º batalhão da Polícia Militar (BPM), onde as carretas com os contêineres estão retidas. O protesto foi formado em sua maioria por estudantes, ambientalistas e representantes de Ongs locais.


Logo após o início das manifestações, técnicos da INB e da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) foram para Caetité comprovar a idoneidade do material.


Diante das declarações, uma equipe foi a Guanambi, no final da tarde de terça para vistoriar o material. O elaboração de um relatório, que havia sido sugerido, foi descartada, já que a CNEN apresentou uma documentação comprovando a identidade do material.



Fonte: Atarde Oline

Postado por: Fernanda Fiuza

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Tudo que é urânio se desmancha no ar

A pequena Guanambi, cerca de 800 km de Salvador, interior da Bahia, é desde domingo, 15.05, cenário de uma confusão de tons radioativos. Há três dias, 9 caminhões recheados de urânio aguardam destinação no pátio do 17º batalhão do município. Medição independente de radiação no local revela níveis elevados. Na mão dos órgãos responsáveis, o mesmo cálculo vira motivo de piada.

De um lado, a população da vizinha Caetité, famosa por ser a única cidade do Brasil a abrigar uma mina de extração de urânio, que mobilizada evitou a entrada do comboio vindo de uma área da marinha em Iperó, São Paulo e é contra a permanência material. De outro, os órgãos ditos responsáveis pelo programa nuclear brasileiro, que garantem que a carga, concentrado de urânio vindo para ser embalado em Caetité, é segura.

Para comprovar esta tese, técnico da Comissão Nuclear Nacional (CNEN) mediu os níveis de radiação próximo ao caminhão e garantiu não haver risco algum. Edenil Melo, funcionário responsável pelo transporte de carga da Indústrias Nucleares do Brasil (INB) foi além: afirmou que se na boleia do caminhão tivesse ar-condicionado, dormiria tranquilo junto ao carregamento.

Gilmar Ferreira dos Santos tem uma história diferente para contar. Representante da Comissão Pastoral da Terra (CTP), ele acompanha há anos os desmandos da política nuclear em Caitité, onde a mineração rima com contaminação das águas e solo, doenças e muito descaso. Munido do mesmo aparelho de medição, Gilmar aponta para o carregamento e garante: “O nível de radiação está mais alto do que qualquer medição feita nas proximidades da mina de urânio”.


Fonte: Greenpeace
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terça-feira, 17 de maio de 2011

GREVE NAS UNIVERSIDADES DA BAHIA


Repassando...

Descaso do governo estadual da Bahia O nosso querido governador Jacques Wagner, eleito com 60% de votos (o meu, o seu voto, os nossos votos!), colocou uma pedra na divulgação do que está acontecendo com nossas universidades estaduais. Em completo descaso com o nível superior na Bahia, ele paga um dos piores salários do Nordeste aos professores universitários, mas manda o reitor de uma das maiores universidades públicas do estado dizer que o professor ganha em média 7 mil reais, que 7 mil reais, pro interior, é bom, né? O jornal A Tarde, em vez de investigar a respeito, simplesmente publica, como se faz numa matéria paga!

O professor que ganha 7 mil (brutos) é aquele em fim de carreira, que já tem no mínimo 20 anos de universidade, que tem 40 horas, dedicação exclusiva, que já permaneceu dois anos como auxiliar A, dois anos auxiliar B, estudou dois anos para ter mestrado, permaneceu dois anos como assistente A e mais dois anos como B, fez de quatro a cinco anos de doutorado, esperou uma vaga de adjunto, ficou dois anos como adjunto A e mais dois anos como adjunto B, pleiteou uma vaga de titular, orienta projetos, dá aula... Então, esse professor recebe 7 mil de salário! É um excelente salário! Principalmente em comparação com um funcionário da justiça ou do executivo que mal tem graduação e recebe igual ou melhor do que ele. Mas 70% dos professores das nossas universidades estaduais não ganham 7 mil, nem brutos nem líquidos.

Para piorar a situação, eis que o governo aprova um decreto que acaba com a independência das universidades. Na prática, além dos baixos salários, as UEBAs sofrem corte de verbas, o que impede a contratação de professores substitutos, impossibilitando a saída dos docentes para qualificação, e ainda sofre com a alteração no regime de trabalho de professores que não podem pedir Dedicação Exclusiva - provavelmente porque o governador considera um luxo "desnecessário" o docente se dedicar unicamente à universidade e ganhar por isso. Porém, tanto o governador quanto o secretário estão nas TVs locais todo dia dizendo que o decreto "não impede o crescimento das UEBAs e nem a saída de professores para qualificação", pois os processos estão sendo "vistos um a um" e liberados "na medida do possível". Só faltou dizer que quem estiver com "painho" está com Deus. É o nosso coronel carioca, agora, sem barba!

Além disso, corta gastos com cursos, seminários, capacitação e treinamento dos servidores públicos, água, energia, xerox, telefone, ônibus e demais veículos da universidade, assinatura de revistas e jornais. Ou seja, além de ter que lidar com péssimas estruturas, materiais de qualidade duvidosas e um descaso completo para com os nossos queridos mestres, agora ele quer inibir a divulgação disso. O nosso governador carioca quer que nós, baianos, esqueçamos dos nossos estudos e que sejamos apenas escravos do sistema, que não tenhamos consciência sobre nossos atos. Quer que sejamos apenas ferramentas para aumentar a renda do estado e diminuir a nossa capacidade de, nas próximas eleições, reduzir os 60% de aprovação a 6% - como foi feito com outros carlistas que investiram tanto contra a educação que hoje, coitados, não conseguem se eleger a nada!
Essa carta aberta pede a todos que a enviem a seus contatos, pois com as matérias pagas nos nossos jornais e as declarações falsas de reitores e secretários poucos sabem o que realmente está acontecendo, porque as quatro universidades estaduais da Bahia estão em greve, porque os representantes do governo sequer aparecem nos encontros marcados para dar sua posição quanto às reivindicações e negociar as cláusulas da greve.

NÃO FIQUE QUIETO, NÃO DEIXE O GOVERNO NOS ALIENAR. ISSO NÃO É UMA CRÍTICA PARTIDÁRIA, É UMA CRÍTICA AO COMPLETO DESCASO DO NOSSO GOVERNO COM OS NOSSOS ESTUDOS. OS PROFESSORES, MESMO COM OS SALÁRIOS CORTADOS, PERMANECEM EM GREVE. SOMOS ESTUDANTES E QUEREMOS A VERDADE!

Débora Souza Gomes Vieira

Postado por Diego.
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Professora Amanda Gurgel silencia Deputados em audiência pública.
Depoimento Resumindo o quadro da Educação no Brasil.
Educadora fala sobre condições precárias de trabalho no RN/BRASIL.
(10/05/2011)

Será que essa realidade é caracteristica somente no estado do Rio Grande do Norte?






Pedagoga critica metodo da educação e discute a relação do Estado com a rede de ensino no Brasil


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Postado por Érica Ribeiro
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segunda-feira, 16 de maio de 2011

População de Caetité realiza manifestação e impede entrada de carretas para a INB

Depois dos comentários de que estavam sendo enviados para o município de Caetité uma carga contendo lixo radioativo, a população montou guarda na Avenida que dá acesso às Indústrias Nucleares do Brasil – INB e impediu a passagem do comboio que chegou ao município no início da noite deste domingo. Mais de 3.000 pessoas formaram uma barreira humana para impedir que as 13 carretas tivessem acesso ao destino. A Polícia Federal que escoltava o comboio nada pode fazer e a carga foi desviada para Guanambi, onde aguarda uma posição, no pátio do Batalhão de Polícia Militar. Gritando palavras de ordem, a população exibia cartazes, faixas e gritavam que “Caetité não é depósito de lixo”, pedindo uma posição do Prefeito.O Prefeito do Município Zé Barreira, chegou ao local por volta da 9 da noite e no depoimento dado à imprensa e no carro de som que estava no local, foi contraditório e recebeu vaias. Inicialmente o Prefeito assumiu que não sabia da chegada dessa carga e em seguida alegou que a INB tinha a autorização do IBAMA. Questionado pelo Padre da Paróquia de Caetité, Padre Osvaldino, que exigiu do Prefeito a garantia de que a carga não seria depositada no município, o Prefeito se esquivou, dizendo que “primeiro teria que se reunir com sua Assessoria Jurídica para uma posição”.
Mesmo depois que as carretas foram encaminhadas para Guanambi, populares continuaram montando virgília no local para impedir que o transporte fosse feito na calada da noite. O vereador Álvaro Montenegro também vaiado, chegou a agredir um menor com empurrões.






A CARGA

Há suspeitas de que esta carga é a mesma que saiu da cidade de Poços de Caldas – MG, na década de 1990, sendo destinada a São Paulo para ser utilizada pela Marinha Brasileira em um projeto de submarino nuclear. Segundo ainda informações extra-oficiais, esse material, após ser utilizado no projeto, ficou confinado em algum lugar da capital paulista (na região de Interlagos), até a liberação para ser encaminhada de volta para Poços de Caldas. No período em que esta mesma carga seria enviada de volta àquela cidade, no ano 2000, o então Governador de Minas Gerais, Dr. Itamar Franco, proibiu a entrada da carga radioativa no Estado, inclusive colocando um helicóptero para sobrevoar a área da INB, proibindo a entrada ou saída de quaisquer caminhões com contêineres.

Reportagem Jó Oliveira

http://www.icaetite.com.br/?lk=4&id=7570

Angelo Fernandes
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domingo, 15 de maio de 2011

Enem vai ter provas em outubro e maio

Exame Nacional do Ensino Médio vai contar com duas edições a partir do ano que vem

O Ministério da Educação (MEC) vai publicar esta semana o edital com as datas em que ocorrerão as próximas duas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os exames devem ocorrer nos dias 22 e 23 de outubro de 2011 e em 5 e 6 de maio de 2012.

A data exata em que será publicado o edital ainda não foi informada. Com a confirmação da prova em maio do ano que vem, deve ser confirmada também a intenção do MEC de aplicar duas edições do exame em 2012.

Prometida em 2009, quando a reformulação no formato do Enem foi anunciada pelo governo federal, a realização de mais de um exame anual era vista como uma maneira de dar mais chances para os candidatos a uma vaga no ensino superior, além de reduzir a pressão de um processo seletivo baseado em apenas um final de semana de testes.

O exame em maio também seria usado para selecionar alunos para instituições que têm dois vestibulares no ano, um em cada semestre.

A prova do Enem é necessária para os candidatos que buscam uma vaga nas universidades públicas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Foram oferecidas 83 mil vagas em 83 instituições de ensino superior pelo sistema no ano passado.


Fonte: http://www.destakjornal.com.br/readContent.aspx?id=14,96806

Postado por BEN
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sábado, 14 de maio de 2011

O Bolsa Família da Dilma

Uma das mais importantes decisões do governo Dilma Rousseff está prestes a se concretizar e poucas pessoas estão sabendo. Até o fim de maio, depois de meses de estudos e reuniões (que contaram com a participação ativa da presidenta), o Programa Brasil sem Miséria deverá ser lançado.

A meta é ambiciosa: de agora até 2014, acabar com a miséria absoluta no Brasil, mudando radicalmente a vida de 16,2 milhões de pessoas, sua população-alvo. Em nossa história, nenhum governo havia se colocado em um desafio desse porte.

Pena que algo tão relevante fique em segundo plano nas discussões políticas e nas atenções da mídia. Obcecados com o tema do “retorno da inflação”, ninguém se interessa por outra coisa. Ficamos presos à velha agenda: “Gastos públicos descontrolados”, “fatores de instabilidade” e “limites ao crescimento”.

Enquanto isso, um programa totalmente novo está em gestação. Se der certo, o Brasil sem Miséria vai ajudar a resolver um problema que sempre consideramos insolúvel e revolucionar a nossa sociedade.

É algo que Dilma anunciou na campanha como um de seus principais compromissos, mas que passou quase despercebido. No meio de tantas coisas sem pé nem cabeça que estavam sendo prometidas, é até compreensível que isso tivesse acontecido.

Depois da eleição, uma das tarefas nas quais ela mais se empenhou foi na finalização do programa. A versão que será em breve anunciada tem sua marca pessoal.

Aliás, na hora de escolher o slogan do governo, ela optou pela frase “País Rico É País sem Pobreza”, no lugar do que Lula preferia, “Brasil: um País de Todos”. Ou seja, o novo programa é bem mais que apenas outro na área social.

A ideia é simples de enunciar, mas a concretização é complicada. Como disseram suas responsáveis diretas, a ministra do Desenvolvimento Social e a secretária extraordinária para a Erradicação da Pobreza, em entrevista recente, a premissa do programa é que, para erradicar a miséria, é preciso dirigir aos segmentos mais vulneráveis da população ações que assegurem: 1. A complementação de renda. 2. A ampliação do acesso a serviços sociais básicos. 3. A melhora da “inclusão produtiva”.

Como se pode ver, é muito mais que o Bolsa Família, mas dele decorre. Sem a experiência adquirida nos últimos anos, seria impensável um programa como esse, que exige integração de vários órgãos do governo federal, articulação com estados e municípios e capacidade de administrar ações em grande escala. Além disso, é mais complexo, pois implica desenhar soluções específicas para cada segmento, comunidade ou até família, em vez de lhes destinar um benefício padronizado, por mais relevante que seja.

Com ele, tomara desapareçam duas coisas aborrecidas de nosso debate político. De um lado, a reivindicação de paternidade do Bolsa Família que Fernando Henrique e algumas lideranças tucanas repetem a toda hora. De outro, as opiniões preconceituosas contra programas do gênero, típicas de certas classes médias, para quem transferir renda é uma esperteza que subordina beneficiários e perpetua a pobreza. Daí a dizer que Lula é produto do Bolsa Família é um passo.

O curioso na pendência a respeito de quem inventou o Bolsa Família é que o Bolsa Escola, criado no governo FHC, tem sua origem em algo que nasceu dentro de uma administração petista, a do Distrito Federal, quando Cristovam Buarque foi governador. O que foi implantado em Campinas à época em que o tucano Magalhães Teixeira era prefeito tinha pouco a ver com desempenho ou frequência- -escolar, pré-requisitos do Bolsa Escola.

Discussões como essa perdem sentido ante o novo. Onde estaria seu DNA peessedebista se o Bolsa Escola era algo tão mais limitado e menor? Como insistir no discurso do “Fui eu que fiz?”

Aos críticos do maquiavelismo petista, o Brasil sem Miséria responde com sua concepção inovadora e disposição de fazer. Quem levou o Bolsa Família a ser o que é tem crédito para se propor um desafio dessa envergadura.

Mas o importante mesmo é a perspectiva que se abre de que a miséria seja enfrentada para valer. Essa é uma dívida que o País precisa pagar.

Fonte:Carta Capital
Postado por: Danyllo
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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Fórum Baiano de mudanças climáticas globais e de biodiversidade

Querid@s, ocorreu no dia 06/05 na Assembléia Legislativa da Bahia uma reunião conjunta do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas com o Fórum Baiano de Mudanças Climáticas e Biodiversidade, no intuito de discutir as nefastas implicações do substitutivo do Projeto de Lei nº 1876/99 do Deputado Federal Aldo Rebelo, principalmente nas Ações de Mitigação das Mudanças do Clima, as quais foram assumidas na Política Nacional sobre Mudanças Climáticas.

Participaram como palestrantes o próprio deputado Aldo Rebelo, Luiz Pingelli Rosa (Secretário Executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas), Eugênio Spengler (Secretário Executivo do Fórum Baiano de Mudanças Climáticas e Biodiversidade – Secretário de Meio Ambiente do Estado), Carlos Nobre (Secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia) e Johaness Eck (Coordenado do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima).

Ficou claro que o Brasil com a sua megadiversidade tem não simplesmente a obrigação de preservar o meio ambiente, mas, também tem um compromisso real assumido frente à comunidade internacional. Felizmente o Brasil tem uma legislação ambiental que incorpora aspectos positivos de preservação, talvez, até pela nossa matriz indígena; indígenas que conhecem e valorizam a natureza em seus detalhes. Entretanto, não sejamos ingênuos, avanços na legislação ambiental brasileira ainda se fazem necessários. Portanto, o Brasil não pode entrar na contramão da história, tomando os mesmos rumos da Bahia, onde o governo estadual, recentemente, esmagou a competência do CEPRAM (Conselho Estadual de Meio Ambiente), e consequentemente, da sociedade civil baiana em atuar no licenciamento ambiental.

Os problemas que os pequenos agricultores enfrentam não serão resolvidos com a anistia, com o desrespeito à Lei, concedendo licença para matar e desmatar. A agricultura familiar enfrenta dificuldades devido à inadequada estrutura fundiária; ao sistema de crédito agrícola que favorece apenas o agronegócio exportador; a falta de assistência técnica e extensão rural, bem como em função do deficiente sistema educacional. Reforma Agrária já senhores deputados!

Não nos esqueçamos que a área de Reserva Legal das propriedades cumprem funções essenciais para a manutenção de serviços ecológicos, os quais são necessários para a produção e produtividade agrícola, por exemplo, a polinização, a manutenção do equilíbrio climático, a fertilidade do solo (evitando inclusive o assoreamento dos rios) a qualidade da água, a preservação da biodiversidade, bem como de aspectos socioculturais relacionados ao bem-estar humano. Ou seja, a manutenção da Reserva Legal garante a valorização da propriedade, contribuindo, dentre outros, para a segurança e soberania alimentar dos pequenos produtores.

Fonte: http://raizessemiarido.wordpress.com/
Postado por Ângelo Manoel Fernandes
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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Governo espanhol corrige informação e confirma oito mortos no terremoto

Autoridades do governo espanhol confirmaram na noite desta quarta-feira (11) que pelo oito pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em consequência dos terremotos que atingiram a região sudeste do país. O anúncio retifica a informação veiculada mais cedo de que seriam dez os mortos no tremor.
Construções antigas que desabaram em Lorca, incluindo a torre de uma igreja. Carros estacionados próximos a prédios afetados foram atingidos pelos destroços. O tremor chegou a ser sentido inclusive na capital, Madri, e já é o mais grave terremoto na Espanha em mais de cinco décadas.
Veja cenas do terremoto na Espanha

Ao vivo, repórter quase é atingido por destroços

Ambulâncias prestam socorro às vítimas
De acordo com instituto de pesquisa geológica dos EUA (USGS), o terremoto teve magnitude 5,3 e foi registrado às 18h47 (13h47 no horário de Brasília), cerca de uma hora e meia depois de um primeiro tremor mais fraco.
O jornal espanhol "El País" relata que os tremores deixaram rachaduras nas estradas e aconselha precaução para as pessoas que precisem trafegar pela região afetada.
Destruição em Lorca
Moradores de Lorca relataram à agência EFE que a situação é de "pânico", com milhares de pessoas nas ruas sem saber o que fazer após terem sido surpreendidas pelos tremores.
O prefeito da cidade, Francisco Jodar, disse a uma rádio local que as mortes foram causadas pela queda de destroços e desmoronamentos. Autoridades temem que o número de mortes possa aumentar.
"Em todos os locais da cidade houve danos", afirmou Jodar à rede de televisão pública espanhola, informando que foram evacuados um hospital e uma casa de idosos.
"Todo o centro de Lorca foi atingido", acrescentou também à rádio pública o delegado do governo em Murcia, Rafael González Tovar.
Com medo de novos tremores nas próximas horas, muitos moradores de Lorca deixaram suas casas e podem passar a noite na rua. Um porta-voz do governo relata que as pessoas estão buscando parques e jardins para se alojar.
Envio de ajuda
O chefe do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, ordenou a mobilização da Unidade Militar de Emergência (UME), criada para agir nas situações de catástrofes naturais.
O sudeste da Espanha "é uma das regiões de maior periculosidade sísmica da Península e é normal que se alcancem estas magnitudes, mas não temos constâncias de magnitudes maiores na região", afirmou à rádio pública o diretor da rede sísmica espanhola, Emilio Carreño.
Fonte:http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2011/05/11/governo-espanhol-corrige-informacao-e-confirma-oito-mortos-no-terremoto.jhtm
Vinícius Braz Lelis
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Professores fazem paralisação em 12 Estados

Professores da rede pública de vários Estados brasileiros interromperam as atividades nesta quarta-feira para reivindicar aumento de salário e melhores condições de trabalho.

Trabalhadores em educação paralisam atividades e protestam no DF

No Paraná, os 85 mil professores da rede estadual encerraram o dia letivo às 10h. Em pelo menos 28 municípios, houve adesão também da rede municipal.

Além de reivindicarem a aplicação do piso salarial nacional no Estado, os professores também defenderam melhorias nas condições de saúde dos educadores, como um novo sistema de atendimento à saúde, com foco na prevenção do estresse e de doenças relacionadas.

O sindicato dos professores do Paraná também entregou ao governador e aos prefeitos das principais cidades uma carta-manifesto reivindicando a aplicação imediata do piso nacional --hoje, no Paraná, um professor recebe R$ 1.084 por 40 horas de trabalho. Com o piso, o valor subiria para R$ 1.187. O governador se comprometeu a fazer o repasse o mais breve possível.

No Rio Grande do Sul, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação estima que cerca de 70% das escolas estaduais aderiram à paralisação. "Estamos muito satisfeitos com os resultados de hoje. Ficou provado que temas como a implantação do piso nacional e a reforma da previdência têm grande capacidade de mobilizar a categoria. O fato de as ações serem regionalizadas em nossos núcleos fortaleceu ainda mais a paralisação", avalia Rejane de Oliveira, presidente do sindicato.

No Espírito Santo, professores das redes municipais de Vitória e Serra pararam hoje. Em Vila Velha, Cariacica e Guarapari, os educadores estão em greve desde o início do mês.

Em Goiás, cerca de 20% das 1.095 escolas estaduais não tiveram aula. Em Goiânia, cerca de metade das escolas fecharam. Pela manhã, houve uma manifestação em frente ao Tribunal de Justiça, em que os professores pediram reajuste de salários. As informações são da Secretaria Estadual de Educação.

Em Tocantins, segundo a Secretaria Estadual de Educação, a paralisação ocorreu em 9 das 547 escolas da rede estadual. Cerca de 6.000 alunos ficaram sem aula. A maior adesão ocorreu na capital, Palmas, onde 7 das 26 escolas estaduais não tiveram aulas. Ainda de acordo com a secretaria, em alguns casos houve adesão de professores da rede municipal também, mas não há estimativa de quantos profissionais paralisaram as atividades.

Em Santa Catarina, 189 mil alunos da rede estadual foram atingidos pela paralisação (27% do total), segundo a Secretaria da Educação. Ainda de acordo com a secretaria, 8.402 dos 39,1 mil professores não deram aulas hoje. O sindicato da categoria, porém, afirma que a paralisação foi de 90%.

No Maranhão, onde os professores estaduais estão em greve há mais de 70 dias, foi organizada uma caminhada na região central de São Luís para marcar o dia de paralisação nacional. O sindicato dos trabalhadores da educação disse que os dias parados estão sendo descontados dos salários dos professores. Eles reivindicam a aprovação do Estatuto do Educador e a desistência da ação judicial contra o sindicato, além do pagamento do piso nacional.

NORTE E NORDESTE

Em Pernambuco, cerca de um milhão de alunos ficaram sem aulas devido à paralisação dos professores do Estado e da rede municipal de Recife, Jaboatão dos Guararapes e Olinda. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Educação do Estado, as atividades nas escolas voltam ao normal na quinta-feira.

No Piauí, o sindicato estima que houve paralisação em todo o Estado, com adesão de cerca de 80% dos professores estaduais.

Na Paraíba, sindicatos e o governo divergem sobre o número de escolas que suspenderam as aulas no Estado. De acordo com o governo, 70% das escolas estaduais funcionam normalmente. Já os dois principais sindicatos de professores e trabalhadores em educação afirmam precisamente o contrário: que 70% das escolas fecharam.

O Estado tem cerca de 400 mil alunos na rede pública estadual. O governo afirma não saber quanto alunos estudam nas escolas que suspenderam as aulas e foram prejudicados pela greve.

Ontem, em assembleia, os dois principais sindicatos da categoria decidiram continuar com a greve, iniciada em 2 de maio. Os grevistas exigem que seus salários sejam equiparados aos rendimentos do piso nacional de professores. Até o momento, o governo, que afirma não ter como aumentar os salários por falta de verba, propôs para os professores uma bolsa no valor de R$ 230 para equiparar temporariamente os pagamentos. A proposta, que num primeiro momento chegou a ser aceita pelos sindicatos, acabou depois sendo rejeitada. Agora, o governo afirma que não vai voltar a negociar enquanto a greve continuar.

No Rio Grande do Norte, o sindicato da categoria afirma que 100% dos professores da rede municipal do Estado interromperam as atividades hoje. Na rede estadual, 93% dos professores estão em greve desde o dia 2 de maio.

No Pará, o Sintepp (sindicato dos trabalhadores em educação pública) estima que 1.300 escolas tenham ficado sem aulas --dessas, 900 são da rede estadual. Para a Secretaria de Educação, o número foi menor: 425 escolas estaduais pararam, a maioria delas (250) na região metropolitana de Belém.

No Acre, a paralisação da rede estadual está marcada para amanhã.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/saber/914513-professores-fazem-paralisacao-em-12-estados.shtm
Postado por Anderson Nascimento
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terça-feira, 10 de maio de 2011

Al-Qaeda pede ataques a americanos

A rede terrorista da al-Qaeda voltou nesta terça-feira (10) a pedir que os muçulmanos vinguem a morte de Osama bin Laden.

Em comunicado postado online, a rede afirma que os americanos vão "pagar o preço" da decisão do presidente Barack Obama de matar o terrorista.

O texto foi confirmado pelo SITE, entidade americana que monitora a atividade online de sítios islamistas.

Ele foi publicado pelo Al-Fajr Media Center, principal site de propaganda da al-Qaeda. Nele, a rede afirma que a morte de seu chefe foi "um grave erro" e "um grande pecado" e que Obama levou o povo americano a um "desastre".

"Agora Obama espalhou o sangue de nosso mártir. Somos uma Uma (nação islâmica) que não se fica silenciosa frente à injustiça, que não nos culpem no futuro. Vocês escolheram isso e pagarão o preço. Obama está protegido por exércitos, mas quem o protegerá de nosso ataque?", adverte a rede.

O texto ameaça fazer os Estados Unidos "chorarem sangue" e também critica a decisão de lançar o cadáver de Bin Laden ao mar.

"Dizemos a qualquer combatente que, se tiver ocasião, a aproveite. Não consulte ninguém para matar americanos ou destruir sua economia", diz o texo. "A terra de Alá é vasta e seus alvos estão em todas as partes, então é possível golpeá-los."


FONTE:GLOBO G1
POSTADO POR:THAYNARA ARANHA
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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Governo federal pretende conceder 75 mil bolsas de estudo no exterior até 2014

A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (9) que o governo pretende conceder 75 mil bolsas de estudo no exterior até 2014. Segundo ela, cerca de 5 mil brasileiros estudam atualmente em países como Alemanha, França e Estados Unidos. “É um desafio grande, mas podemos alcançá-lo”, disse.

Em seu programa semanal Café com a Presidenta, Dilma avaliou que, com as bolsas de estudo no exterior e com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o país dará um “grande salto” no desenvolvimento.

“Temos que lembrar que o Brasil precisa de mão de obra qualificada para prosseguir nesse novo ciclo do seu desenvolvimento”, afirmou. De acordo com a presidenta, o governo conclui este ano 81 novas escolas técnicas e entrega mais 200 até 2014, totalizando 555 unidades em todo o país.

Os cursos disponíveis, segundo ela, incluem áreas como hotelaria, culinária e informática. Dilma destacou ainda que o chamado Sistema S (Senai, Senac, Senar, Senat e Sescoop) terá sua estrutura ampliada por meio de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Fonte: Carta Capital

Postado por: Talita Jéssica

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