quarta-feira, 30 de novembro de 2011

LUTA CONTRA AIDS Ministério da Saúde lança campanha pelo Dia Mundial


Jovens gays são público-prioritário da campanha, que tem como slogan “A aids não tem preconceito. Previna-se”

O Ministério da Saúde lança, durante a abertura da 14ª Conferência Nacional de Saúde nesta quinta-feira (1), a campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, cujo slogan é “A aids não tem preconceito. Previna-se”. A proposta é estimular a reflexão sobre uma sociedade menos preconceituosa, mais solidária e tolerante à diversidade sexual e às pessoas vivendo com HIV/aids.

Neste ano, os jovens gays, de 15 a 24 anos, são público prioritário da campanha. Boletim epidemiológico sobre HIV/Aids divulgado na última segunda-feira (28) apontou o avanço da doença entre este grupo, na contramão do que tem acontecido nesta faixa etária.

Ao longo dos últimos 12 anos, a porcentagem de casos na população de 15 a 24 anos caiu. Já entre os gays a mesma faixa houve aumento de 10,1% entre os gays da mesma faixa. No ano passado, para cada 16 homossexuais dessa faixa etária vivendo com aids, havia 10 heterossexuais. Essa relação, em 1998, era de 12 para 10.

A programação começa às 9h, durante a abertura da Conferência no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentará a campanha.

Ao meio-dia, na tenda Paulo Freire, na área externa do Centro de Convenções, acontece o Café com Ideias, uma mesa redonda com a participação do ministro Padilha, da cantora Preta Gil, do Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa, do diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, e de representantes LGBT e da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/aids.

Na ocasião, será assinada a Portaria da Política de Saúde da População LGBT. Também será lançada a cartilha “Por toda a sua Vida”, produzida pelo Departamento e pelo cartunista Ziraldo, que estará presente para autógrafos. Na publicação, são enfocadas as formas de contágio e os meios mais eficientes para prevenir a aids, como também a maneira sobre como proceder caso a pessoa seja infectada pelo HIV.

A partir das 19h30, começa a Festa da Solidariedade, com projeção de imagens, símbolos e lugares alusivos ao Dia Mundial de Luta contra a Aids na fachada do Congresso Nacional, na circunferência do Museu da República e nos Ministérios da Saúde e da Educação.

Em seguida, às 20h30, em tenda montada em frente ao Museu, haverá apresentação de balé aéreo, uma performance circense com tecidos. As evoluções simbolizam a luta contra o preconceito, exaltando a solidariedade. A tenda irá acomodar ações de prevenção, como distribuição de preservativos, testes rápidos anti-HIV para a população e informações sobre HIV/aids.

A programação termina com um flash mob nas proximidades da tenda, envolvendo os convidados para a formação de um laço humano de solidariedade. O laço vermelho é o símbolo da luta contra a Aids. A Festa da Solidariedade terá, ainda, apresentação de artistas convidados de várias tendências musicais, do samba ao funk, passando pela MPB, música eletrônica e rock n’roll.

Sobre o Dia Mundial –Em 1987, a Assembleia Mundial de Saúde, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), decidiu transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids, para reforçar a solidariedade, a tolerância e a compreensão em relação às pessoas infectadas pelo HIV.


Postado por: Fernanda Fiuza

Fonte: Ministério da Saúde

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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Fuvest pode anular questões de português, matemática e física do vestibular 2012

A Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) pode anular questões de português, matemática e física do vestibular realizado no último domingo (27), informou a instituição nesta terça-feira (29). Não foram divulgados quais itens estão em análise. Professores ouvidos pelo UOL Vestibularidentificaram problemas de formulação em pelo menos três perguntas da prova.

Segundo a organização da prova, duas bancas estão avaliando os itens problemáticos e emitirão pareceres independentes, mas não há prazo para conclusão. Essas mesmas bancas vão decidir o que fazer, caso haja anulação: dar a pontuação a todos os candidatos ou diminuir o número de itens corrigidos.

Questão de matemática "impossível"

Professores de cursinhos ouvidos pelo UOL Vestibular no domingo afirmam que a prova de matemática da Fuvest teve uma questão impossível de ser resolvida, por fornecer dados errados que prejudicavam a resposta: a 62 da prova V (e suas correspondentes), sobre um polígono convexo de seis lados.

“Se você usar essa informação [a de que formava um polígono convexo de seis lados], acaba chegando em meia dúzia de ângulos que invalida a informação de que o polígono é convexo”, afirma Gregório Krikorian, do Objetivo. “Deve ser anulada, não tem como consertar. Não faz sentido o texto”, diz Glenn van Amson, do Anglo. “O duro é o candidato preocupado. Ele vai achar que errou conta, que entendeu errado. Essa questão atrapalha o candidato bom”, acredita Edmison Motta, do Etapa.

Em física, há mais problemas. Uma delas é questão 81 da prova V (e suas correspondentes). Segundo Ricardo Helou, do Objetivo, a fórmula apresentada está errada. Além disso, na 89, um dos esquemas (o II) tornava duas alternativas de resposta possíveis.

Como foi

A prova apresentou 90 questões de múltipla escolha sobre o conjunto das disciplinas do núcleo comum obrigatório do ensino médio: português, história, geografia, matemática, química, física, biologia, inglês e terá algumas questões interdisciplinares. Eram esperados mais de 146 mil candidatos.

A divulgação dos gabaritos e do caderno de prova está prevista para as 19h de hoje. A lista de aprovados para a segunda fase e os locais do exame serão divulgados em 19 de dezembro.

Entre os dias 11 e 13 de janeiro acontecem as provas de habilidades específicas para os cursos que não tiveram essa etapa antecipada.

A divulgação da primeira chamada está prevista para 4 de fevereiro, com matrícula nos dias 8 e 9 do mesmo mês.

Concorrência

O curso de Engenharia Civil em São Carlos é o mais concorrido no vestibular Fuvest 2012. A relação é 52,27 candidatos por vaga, seguido por medicina (51,18 c/v) e publicidade e propaganda (47,20 c/v).

A lista com todas as concorrências está disponível aqui. Estão inscritos 146.892 candidatos, 100 deles para a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Quase 18,8 mil do total (12,8%) são treineiros.

Houve mudança nos primeiros lugares: o primeiro, em 2011, era ocupado pelo curso de medicina, com 49,25 candidatos por vaga.

Outras informações podem ser obtidas no manual do candidato ou pelo site da Fuvest.

Fonte: http://vestibular.uol.com.br/ultimas-noticias/2011/11/29/fuvest-pode-anular-questoes-de-portugues-matematica-e-fisica-do-vestibular-2012.jhtm

Postado por Érica Ribeiro


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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Terra: Governo abandona de vez a reforma agrária

Apenas 6 mil famílias foram assentadas este ano no país, enquanto a concentração de terra aumenta e os latifúndios improdutivos somam mais de 130 milhões de hectares.


“A estrutura fundiária do Brasil continua a mesma do período colonial”. A afirmação de Gilmar Mauro, dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST, não é mera retórica. Está calcada em estudos que comprovam que pouco se avançou em termos de distribuição da terra desde os tempos da Coroa Portuguesa.

O coeficiente de Gini, índice utilizado em pesquisas científicas para medir o grau de desigualdade social, revela que a concentração de terra no país até aumentou, se os dados analisados forem os do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 1950, os números do IBGE apontavam 0,840 de concentração. Cinco décadas e meia depois, em 2006, esse índice subiu para 0,854. Quanto mais o índice se aproxima de um, maior o grau de concentração da terra.

Dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) são levemente mais generosos. Por eles, se verifica que houve uma ligeira queda na concentração fundiária, que passou de 0,836, em 1967, para 0,820, em 2010.

Os indicadores nos dois casos demonstram que a distribuição continua longe, de atender à demanda dos que pleiteiam acesso à terra neste país.

Hoje, 1% dos grandes latifundiários domina mais de 40% das terras brasileiras. Não bastasse a altíssima concentração fundiária nas mãos de poucos, ainda há outro agravante. A esmagadora maioria dessas propriedades é improdutiva.

Dos 217,4 milhões de hectares registrados pelo Incra como grandes propriedades, 136,8 milhões são identificados como improdutivos. Não cumprem, portanto, a função social preconizada pela Constituição Federal de 1988.

Mas o total de hectares de latifúndios improdutivos no Brasil é muito superior à área reconhecida pelo órgão governamental. O próprio Incra assume isso. A legislação existente dificulta que inúmeras propriedades improdutivas sejam catalogadas como tal.
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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Programa Permanecer abre processo seletivo de projetos e bolsistas

Será aberto na próxima segunda-feira (28 de novembro) o processo seletivo de projetos e bolsistas para o Programa Permanecer, edição 2012. A submissão de projetos será totalmente on-line, através do endereço eletrônico www.sisper.ufba.br. A coordenação do Permanecer realizou alterações na edição 2012 do programa, entre as quais ressaltam-se: a. Equiparação do valor da bolsa à concedida pelo CNPq, ou seja, 360,00 (trezentos e sessenta reais); b. Redefinição dos Eixos do Programa: 1. Iniciação ao Ensino; 2. Iniciação à Pesquisa; e 3. Extensão Universitária; c. Extinção do Eixo Ações Institucionais; e d. Redefinição dos critérios para seleção dos bolsistas.
O Programa Permanecer tem como objetivo assegurar a permanência bem sucedida de estudantes de graduação em vulnerabilidade socioeconômica, e constitui-se em uma rede de ações no campo do ensino, da pesquisa e da extensão, voltadas, principalmente, à formação e apoio social aos estudantes. As diretrizes do Programa Permanecer 2012 e o cronograma completo já estão disponíveis em www.sisper.ufba.br. Em caso de dúvidas, os interessados devem entrar em contato com a Coordenadoria de Ações Afirmativas, Educação e Diversidade, através do e-mailsisper@ufba.br ou pelos telefones (71) 3283-7815 / 7816 (turno vespertino).

Postado por Anderson Nascimento
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quarta-feira, 23 de novembro de 2011


O líder indígena Paulo Apurinã foi detido pela Polícia Federal (PF), na tarde desta quarta-feira (23), após se negar a tirar o cocar no setor de embarque do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus. Segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai), Apurinã foi impedido de viajar por um fiscal do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama). A Funai informou ao G1 que o índio viajava usando um cocar de penas de animais silvestres. O fiscal do Ibama tentou recolher a peça, alegando que o objeto não possuía autorização do Instituto, comprovada por meio de um selo. Ainda de acordo com a Fundação, Paulo Apurinã declarou que não viajaria sem o cocar pois a peça era sagrada. O fiscal do Ibama solicitou então ajuda à Polícia Federal. Segundo a Funai, a medida estressou o indígena, que empurrou um policial. O superintendente do Ibama, Mário Lúcio Reis, disse ao G1 que Apurinã não se identificou como indígena no início da discussão, e contou ainda que o índio estava muito irritado. "Ele estava alterado e acabou desacatando a autoridade policial. A cultura indígena é totalmente permitida nas terras deles, mas fora toleramos principalmente em eventos. Ele deveria ter dito que era índio antes", declarou. Paulo Apurinã foi algemado e encaminhado à sede da Polícia Federal, onde prestou depoimento. Após dar esclarecimentos sobre o caso, Apurinã foi liberado.

O líder indígena viajava para Belo Horizonte, Minas Gerais, onde representaria os povos indígenas do Amazonas na Conferência das Cidades, que começa na quinta-feira (24).

http://g1.globo.com/amazonas/noticia/2011/11/lider-indigena-e-detido-pela-pf-por-nao-tirar-cocar-em-aeroporto-no-am.html

terça-feira, 22 de novembro de 2011

MEC pune 70 instituições de ensino superior por desempenho ruim

Segundo o ministério, dez delas perderão autonomia.
Decisão foi tomada a partir do resultado do Índice Geral de Cursos de 2010.

O Ministério da Educação anunciou, nesta terça-feira (22), medidas cautelares contra 70 instituições de ensino superior que tiveram desempenho ruim nos sistemas de avaliação do MEC. Os nomes das instituilções estão em quatro despachos (números 235, 236, 237 e 238 do arquivo em pdf) da Secretaria de Ensino Superior publicados no "Diário Oficial da União", nos quais o MEC limitou o número de novas vagas em cursos considerados inadequados no Índice Geral de Cursos (IGC), além de instaurar processos para "saneamento das deficiências".

Foram incluídas universidades, faculdades, institutos e centros universitários que receberam pelo menos dois resultados insatisfatórios nos últimos três anos.

Dois despachos dizem respeito a dez instituições – duas instituições com ensino a distância, uma universidade presencial e sete centros universitários – com IGC na faixa de 2 em 2010 – o índice varia entre 0 e 5 e considera como satisfatório qualquer resultado acima de 3. Quatro delas são de São Paulo, duas são do Rio de Janeiro, uma é da Bahia e uma do Amazonas.

Um terceiro despacho inclui 60 instituições de 23 estados que, em 2010, tiveram conceito menor ou igual a 1,45 e, entre 2008 e 2009, também tiveram algum resultado insatisfatório no IGC.

Nesse caso, São Paulo ainda é o Estado com o maior número de instituições punidas: sete. A Região Sudeste tem 18 universidades penalizadas, seguida do Nordeste, com 15, e do Centro-Oeste, com 12. A Região Sul tem oito instituições na lista e a Região Norte tem sete.

Entre as medidas anunciadas estão a limitação do número de vagas para ingresso de novos estudantes para 2012 nos cursos reprovados – ele não deve superar o número total de matrículas em 2011, a suspensão dos prazos de processos em andamento para recredenciamento e autorizações de cursos e a instauração de um processo específico de supervisão.

As penalizações valem até o relatório final do processo de supervisão, mas podem ser suspensas caso as instituições atinjam nível satisfatório no IGC relativo a 2011.

Três universidades que haviam recebido as mesmas punições no ano passado conseguiram resultado satisfatório no IGC de 2010 e, portanto, tiveram as medidas cautelares revogadas. Outras 12 repetiram o resultado insatisfatório e seguem penalizadas.

Cortes de vagas em medicina
Na ultima sexta-feira, o MEC anunciou a suspensão de 514 vagas oferecidas em 16 cursos de bacharelado em medicina que tiveram resultados insuficientes no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Os cursos são oferecidos por nove instituições de ensino de Minas Gerais, duas de Rondônia, e uma dos estados do Maranhão, Mato Grosso, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins.

O MEC pretende suspender 50 mil vagas (veja vídeo ao lado) em cursos superiores nas áreas de saúde, administração e ciências contábeis que tiveram notas abaixo de 3 no Índice Geral de Cursos (IGC), que usa o Enade como um dos indicadores.

A medida faz parte do processo de supervisão dos cursos de educação superior iniciado pelo MEC em 2007. Desde aquele ano, o ministério reduziu pelo menos 34 mil vagas em direito e 1.114 em medicina, além de fechar quatro cursos de direito por conta de resultados insuficientes no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Cursos de pedagogia também foram penalizados porém, segundo o MEC, há casos em que os processos não foram finalizados, por isso ainda não há numeros.

Este é o resultado final de processos administrativos de supervisão instaurados pelo MEC que duram, em média, um ano. Neste período, a instituição de ensino pode corrigir e se manifestar sobre os problemas apontados.

Fonte: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/11/mec-pune-70-instituicoes-de-ensino-superior-por-desempenho-ruim.html

Postado por Vinícius Braz Lelis

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domingo, 20 de novembro de 2011

Dilma diz que miséria é herança da escravidão

Salvador - A presidenta Dilma Rousseff disse ontem em Salvador (BA), no encerramento do Encontro Ibero-Americano de Alto Nível, que comemora o Ano Internacional dos Afrodescendentes, que a miséria no Brasil é ainda uma das heranças da escravidão, proibida legalmente no País há 123 anos. “Sofremos as consequências dramáticas da escravidão”, afirmou a presidenta em seu discurso.

Ela disse ainda que “a pobreza no Brasil tem face negra e feminina”. Por isso, defendeu as políticas de inclusão que colocam a mulher como principal foco: “Elas são incapazes de receber e gastar no bar da esquina”.

A presidenta citou o Programa Brasil sem Miséria como importante arma para tirar da miséria 16 milhões de brasileiros. E destacou a criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), em 2003, e a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial, em 2010, além da obrigatoriedade do ensino da história afrobrasileira nas escolas, como medidas para superar a herança deixada pela escravidão.

Cópia das ‘décadas perdidas’

Para a presidenta Dilma Rousseff, a atual crise econômica repete o que Brasil viveu em suas “décadas perdidas”, quando paralisou conquistas sociais em prol da “reciclagem dadívida soberana”.

Dilma pediu a união da América Latina e Caribe para enfrentar a crise. “Sabemos que esse processo não dá certo, leva à recessão, ao desemprego, à perda de direitos, mas não tira os países da crise”.

Fonte: G1
Postado por: Talita Jéssica.
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sábado, 19 de novembro de 2011

Comissão do MEC apura denúncias de irregularidades na Federal de RO

Uma comissão de sindicância do Ministério da Educação e da Controladoria Geral da União (CGU) está em Porto Velho desde quinta-feira (17) para apurar denúncias de irregularidades na gestão da Universidade Federal de Rondônia (Unir). Professores e estudantes do campus da universidade na capital rondoniense, onde são ministrados 28 dos 54 cursos da instituição, estão em greve há mais de 60 dias, e o prédio da reitoria está ocupado há pelo menos 45 dias.

A pauta de reivindicações contém 26 pontos, a maioria referente à contratação de funcionários técnicos e à reforma dos prédios no campus. Os manifestantes pedem, ainda, o afastamento do reitor da instituição, José Januário de Oliveira Amaral. De acordo com o MEC, a comissão foi criada em 24 de outubro e tem 30 dias para concluir o relatório final, que podem ser prorrogados por mais 30 dias. Após duas semanas de levantamento prévio em Brasília, os membros da comissão foram a Rondônia para verificar as acusações contra o reitor.

Entre as denúncias feitas por estudantes e professores em um dossiê enviado a Brasília estão fraude em concurso e mau uso de verba pública. Caso a comissão encontre indícios de improbidade administrativa, segundo o MEC, os servidores públicos envolvidos responderão a processos administrativos.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou na noite de sexta-feira (18) que não há como afastar um reitor eleito pela comunidade universitária sem uma investigação e um processo administrativo.

Fonte: G1


Postado por Rosana Cunha
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Um escândalo na seara tucana

A pedido do Ministério Público de São Paulo, a juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti, da 9ª Vara da Fazenda Pública da capital, determinou, por meio de uma liminar, o afastamento do presidente do Metrô, Sérgio Henrique Passos Avelleda, e a suspensão imediata da execução dos contratos e aditamentos para a construção da Linha 5 Lilás do metrô (lotes dois a oito) devido à “omissão diante de indícios de fraudes” na licitação para a obra.

O descumprimento da determinação, em cada um dos casos, acarretará em multa diária de 100 mil reais. Trata-se de um dos mais duros golpes contra a gestão tucana em São Paulo, Estado administrado pelo PSDB desde 1995.

A ação da Promotoria foi proposta devido à suspeita de fraude e formação de cartel na licitação das obras, de custo estipulado de 4 bilhões de reais. O pedido foi baseado em reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, há mais de um ano, que revelou o nome dos vencedores do contrato antes mesmo do anúncio oficial.

Apesar do pedido do Ministério Público para que a execução dos contratos não tivesse sequência, as assinaturas foram feitas normalmente com base em um parecer da Gerência Jurídica do Metrô. A revelação foi feita meses após o ex-governador paulista, José Serra, deixar o cargo para concorrer à Presidência.

A Promotoria aponta que o processo, como foi feito, causou prejuízo de 327 milhões de reais aos cofres públicos e pede a responsabilização das empreiteiras Galvão Engenharia, Serveng-Civilizan, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Mendes Júnior, Heleno&Fonseca, Triunfo Iesa, Carioca Christiani-Nielsen, Cetenco Engenharia, Queiróz Galvão, Construtora OAS, CR Almeida e Consbem.

“A notícia da antecipação do resultado da licitação para os lotes 2 a 8 demonstra, sem sombra de dúvidas, acerto prévio entre os consórcios vencedores, em nítido prejuízo à Administração Pública, com a omissão do réu, Sérgio Avelleda que deveria ter determinado a invalidação do certame”, escreveu a juíza em seu despacho. Segundo ela, Avelleda cometeu “omissões dolosas” ao validar as assinaturas dos contratos.

“Além disso, os contratos já estão em andamento, bem como as obras, e a continuação implicará em mais prejuízos aos interesses públicos, porque é inaceitável que uma obra pública seja objeto de ‘partilha’ entre empresas de engenharia e consórcios, que sem escrúpulos, manobraram o resultado do certame em seu favor”, afirmou.

A magistrada ainda ressaltou a necessidade da observância dos princípios legais em um processo de licitação: “a suspensão de todos os contratos e aditamentos oriundos da concorrência 41428212 é medida que se impõe, como forma de resguardar o patrimônio público e fazer valer os princípios da legalidade, moralidade e isonomia.

Eventual atraso na conclusão de tal linha do Metrô não será tão desastroso do que a continuidade de uma fraude, ou melhor, a chancela de um conluio entre particulares em benefício próprio (objetivando mais lucros e menos gastos com a obra pública)”.

A ampliação das linhas do metrô é a menina dos olhos na administração tucana, embora o ritmo da expansão das obras sejam insuficientes se comparado a outras metrópoles.

Em nota, a Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos disse que ainda não foi intimada da decisão, mas adiantou que irá recorrer da liminar, “por uma questão de Justiça”. De acordo com o órgão, a decisão de prosseguir com a assinatura dos contratos foi tomada “após amplo processo administrativo” que não apontou indício de nenhuma irregularidade.

O comunicado destacou que a suspensão do processo “sem provas materiais” deixaria o Estado exposto a contestações judiciais. “A população seria prejudicada duas vezes: na paralisação das obras e no risco de pagamento, com dinheiro público, de indenizações a empresas privadas”.

Também é refutado o argumento do Ministério Público de que a licitação, da forma como foi feita, deu prejuízo de 327 milhões de reais aos cofres públicos. “Este cálculo, equivocado e rudimentar, parte de pressupostos errados que nunca fizeram parte deste edital”.

*Com informações da Agência Brasil

http://www.cartacapital.com.br/politica/um-escandalo-na-seara-tucana/

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Livro ensina regras da gramática em versos de cordel



Aprender algumas regras da língua portuguesa por meio das rimas da literatura de cordel. Essa é a proposta do livro "Lições de gramática em versos de cordel".

O autor Janduhi Dantas, professor de cursinhos e pré-vestibulares em Patos (PB) é divulgador da literatura de cordel nas escolas em que trabalha. Ele começou a escrever poesia popular na adolescência, incentivado por seu irmão mais velho, que o levava às cantorias de viola que ocorriam na cidade e o estimulava a ler sua coleção de cordéis.

No seu livro, ele usa as sextilhas metrificadas para tirar dúvidas sobre fonologia, semântica, morfologia, sintaxe e também sobre o novo acordo ortográfico.

"Ao ler os versos de Janduhi, percebi que ele havia descoberto uma fórmula eficaz de tornar o estudo da gramática interessante e prazeroso e que, com sua poesia, nossos estudantes poderiam se interessar mais pelo estudo de nossa língua, pois em seus versos os conceitos gramaticais eram apresentados com clareza, ritmo e humor", escreve Ernani Terra, na apresentação da obra. Ele é um dos autores do livro "1001 Dúvidas de Português".

Veja um exemplo de um erro que até o ex-presidente Lula já cometeu :

Variar o termo menos
é erro crasso demais:
"Hoje havia menos gente"
"Elas estão menos más"
a palavra certa é menos,
não se diz menas jamais"



Postado por Monique Ciríaco Fernandes

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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Médicos formados em Cuba

O Estado de S. Paulo - 16/11/2011

Pressionado por partidos de esquerda e movimentos sociais, o governo continua procurando uma forma de facilitar o reconhecimento de diplomas expedidos por faculdades estrangeiras e, principalmente, permitir o exercício profissional no país de médicos brasileiros e não brasileiros formados em Cuba.

Atualmente, existem 181 cursos de medicina em funcionamento no Brasil. Como em vários deles a demanda é de cem candidatos por vaga, muitos estudantes preferem se candidatar ao vestibular de faculdades particulares de medicina na Argentina ou na Bolívia, nas quais o processo seletivo é menos competitivo, ou cursar escolas cubanas, onde a seleção se faz pela afinidade ideológica, não pelo mérito. A Escola Latino-Americana de Medicina (Elam) de Havana, por exemplo, aceita qualquer candidato, desde que seja indicado por movimentos sociais, sindicatos e partidos simpatizantes do regime castrista. A estimativa é de que 6 mil brasileiros estejam cursando ou já cursaram medicina fora do País. Em média, cerca de 600 voltam anualmente para o Brasil - e os que mais têm dificuldade para regularizar a situação profissional são os formados por faculdades cubanas, cujos currículos valorizam mais a medicina preventiva, voltada à prevenção de doenças entre a população de baixa renda, do que a medicina curativa. No marketing político cubano, os médicos curativos não se preocupariam com a "saúde dos pobres".

Em 2007, o presidente Lula enviou ao Congresso um projeto de lei que previa a equivalência dos diplomas de medicina expedidos no Brasil e em Cuba, mas a proposta foi rejeitada pelas comissões técnicas da Câmara. Na viagem que fez a Havana, em 2008, Lula prometeu uma nova solução para o problema, mas enfrentou a oposição do Conselho Federal de Medicina e da Associação Médica Brasileira, que sempre criticaram a qualidade dos médicos formados em Cuba. Depois de muitos impasses, as autoridades das áreas de saúde e educação instituíram um exame nacional unificado de proficiência e habilitação para avaliar os conhecimentos de quem se graduou em medicina fora do País.

A ideia era tornar o processo de revalidação mais rápido, dando aos candidatos tratamento equitativo, sem distinções ideológicas. Mas, como as entidades médicas previram desde o início, o número de aprovados oriundos de faculdades cubanas nessas provas foi pequeno. Dos 677 inscritos em 2011, só passaram 65. Em 2010, quando a prova foi criada, só 2 dos 628 candidatos conseguiram passar. Foi por isso que movimentos sociais e partidos de esquerda voltaram a pressionar o governo.

Agora, a solução encontrada foi oferecer um curso preparatório gratuito, com a inclusão no currículo de matérias não abordadas nas faculdades cubanas. Em setembro, ao visitar Cuba, o ministro Alexandre Padilha assinou um acordo com a Elam, permitindo que os médicos por ela formados estagiem em hospitais públicos e recebam ajuda de custo durante o período em que fizerem o curso de reforço. A medida favorecerá 500 médicos brasileiros formados em Cuba.

A permissão - uma forma disfarçada de assegurar o exercício profissional a quem ainda não está habilitado por órgãos profissionais e governamentais - é só um lado do problema. O outro é saber de onde sairá o dinheiro para financiar os cursos preparatórios e pagar a ajuda de custo. Até agora, o governo não esclareceu de onde virão os recursos, limitando-se a afirmar que os médicos formados em Cuba estão sendo tratados com preconceito ideológico.

O problema, contudo, não é ideológico - é ético. "Não entendo a lógica de mobilizar uma grande estrutura pública para um grupo pequeno de brasileiros. O que mais surpreende é a ajuda de custo. Por que esses alunos merecem esse privilégio?" - indaga o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Carlos Vital. Enquanto o governo continua bajulando a ditadura cubana, as entidades médicas se preocupam com os problemas que profissionais despreparados podem causar para a saúde dos seus pacientes e com o tratamento discriminatório dado pelo governo a quem se forma em medicina no Brasil e é obrigado a enfrentar exames duríssimos para conseguir residência ou estágio.

Por: Maikon Guimarães

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terça-feira, 15 de novembro de 2011

sábado, 12 de novembro de 2011

Operação na Rocinha terá maior número de militares já usado em ações em comunidades no Rio

A Marinha vai usar 18 carros blindados e um efetivo de 194 pessoas, sendo 19 oficiais e 175 praças, na ocupação da Favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, marcada para começar na madrugada de amanhã (13).

De acordo com o capitão de mar e guerra Yerson de Oliveira Neto, responsável pela tropa militar, trata-se do maior contingente de militares já utilizado em ações em comunidades do Rio. No ano passado, 127 militares da Marinha participaram da ocupação do Complexo do Alemão, na zona norte da cidade.

Além dos fuzileiros navais, a Operação Choque de Paz, de ocupação da Favela da Rocinha, vai contar com efetivos dos batalhões de Operações Policiais Especiais (Bope) e de Choque, da Polícia Civil, da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal. A ação prepara a área para a instalação, em data ainda não definida, da 19ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no estado.

Oliveira Neto destacou que o papel das Forças Armadas amanhã será dar apoio logístico de transporte à polícia.

“Identificamos a necessidade de utilizar um efetivo maior tanto de blindados quanto de pessoas. No Alemão, o trabalho foi feito em um momento de muita crise, de surpresa, e agora tivemos tempo de planejar”, disse ele, durante entrevista coletiva, na tarde de hoje (12), na base da Força de Fuzileiros de Esquadra, na Baixada Fluminense.

O capitão ressaltou que contou com imagens aéreas para mapear a comunidade e definir como se dará o deslocamento dos blindados. Ele acredita que a movimentação será menos complexa do que no Alemão porque as ruas são mais largas e já recebem fluxo de ônibus urbanos.

Oliveira Neto garantiu que as equipes estão bem treinadas e foram orientadas para evitar danos aos moradores.

“Estamos preparados para o combate, para o pior. A orientação para os fuzileiros é que tenham muito cuidado com a vida da população civil. Recomendamos aos moradores que deixem as vias por onde os blindados vão passar livres de qualquer obstáculo”, disse.

Ele também enfatizou que a entrada na comunidade se dará com diversas ações simultâneas, por terra e pelo ar, "para criar desordem, desarticular e não dar chance a qualquer tipo de reação às forças de ocupação".

Fonte: UOL Notícias

Postado por: Fernanda Fiuza

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Conselho quer fim de acordo sobre ensino religioso com católicos

Uma comissão de representantes do Conselho Nacional de Educação (CNE) vai se reunir, no próximo dia 22, com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Brito para discutir um tema espinhoso e polêmico: o ensino religioso. A oferta de aulas sobre o tema nas escolas públicas do País é obrigatória de acordo com as leis brasileiras. Na teoria, o conteúdo não pode professar dogmas de nenhuma religião e deve ser dado por professores das redes.

Na prática, as escolas não seguem as regras definidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Não há orientações claras sobre como o tema deve ser tratado, tampouco professores preparados para ensiná-lo. Quando a escola oferece ensino religioso, termina por fazer catequese de alguma religião – de modo geral as cristãs. Por conta dessas indefinições, os conselheiros criaram uma comissão que vai elaborar orientações nacionais sobre o assunto.

Depois de algumas reuniões com estudiosos – nenhum representante de religiões foi convidado a participar das discussões para que não ficassem tendenciosas –, os conselheiros decidiram ir além. Vão expor ao ministro Ayres Brito suas preocupações com um acordo estabelecido em 2009 entre o governo brasileiro e o Vaticano, no qual o Brasil concorda que o ensino religioso deve ser dado por representantes da Igreja Católica ou de outras religiões.

O ministro será responsável por analisar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pela Procuradoria Geral da União contra esse acordo no ano passado. A ação defende que o STF suspenda a “eficácia de qualquer interpretação que autorize a prática do ensino religioso das escolas públicas que não se paute pelo modelo não-confessional” e não permita que representantes de qualquer religião sejam responsáveis por esse conteúdo nas escolas.

César Callegari, presidente da comissão que discute o tema no CNE, concorda com a PGR. “Estamos preocupados com os problemas que o acordo pode trazer. Devemos fazer de tudo para que a laicidade do Estado seja protegida”, afirma o conselheiro. Para ele, o acordo deve ser revisto. “Não se pode aceitar proselitismo no ensino religioso e esse conteúdo só pode ser dado por professores capacitados”, defende.

Segundo o conselheiro, o primeiro documento do CNE com orientações gerais sobre o tema está quase pronto. O texto, porém, só deve ser apresentado à sociedade, em audiência pública a ser marcada no início do ano que vem. Ele acredita que a sociedade ainda não resolveu um conflito que deveria ser a preocupação anterior a essa discussão sobre quem deve se responsabilizar pela educação religiosa das crianças: se a Igreja, as famílias ou as escolas.

“Mas não está na ordem do dia a possibilidade de uma revisão do texto da Constituição Federal, que determina a oferta de ensino religioso nas escolas. O que precisamos é garantir o cumprimento do que está na lei de maneira adequada”, analisa Callegari. Para ele, outro aspecto muito importante a ser definido é a garantia de outras atividades aos alunos que não desejarem assistir a essas aulas – eles não são obrigados a frequentar essas aulas.

Fonte: Priscilla Borges, iG Brasília

Postado por: Érica

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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Cuba registra taxa mais baixa da história de mortalidade infantil


País fechou 2010 com taxa de 4,5 pessoas mortas a cada 1000 nascidas.Em 2009, indicador estava em 4,8.

Cuba fechou 2010 com uma taxa de mortalidade infantil de 4,5 por 1.000 nascidos vivos, a mais baixa de sua história, o que posiciona o país como melhor no lugar da América quanto a esse indicador, afirmou nesta segunda-feira (3) o jornal oficial Granma.

"A taxa alcançada em 2010 - sem precedentes em Cuba - é a confirmação de um colossal esforço de um país pobre e criminalmente bloqueado (pelo embargo dos Estados Unidos), que conseguiu reduzir a mortalidade infantil", diz o jornal na primeira página.

A taxa de mortalidade infantil em Cuba, em 2009, registrou 4,8 por 1.000 nascidos vivos, segundo os dados oficiais. Informes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) situam Cuba com taxas de mortalidade semelhantes às do Canadá, numa situação melhor que a dos Estados Unidos.

Em 2010, foram registrados 127.710 nascimentos na Ilha - de 11,2 milhões de habitantes -, uma diminuição da natalidade de 2.326 na comparação com 2009. Cuba dedica mais de 60% de seu orçamento à educação e à saúde - que são gratuitos desde a vitória da revolução de 1959.

G1

Postado por Danyllo Souza.

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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Após invasão, prédio da reitoria da USP tem cenário de destruição

Entenda o caso

A ocupação foi feita por um grupo de alunos, por volta da 0h30 de quarta-feira (2), após assembleia que determinou o fim da ocupação do prédio administrativo da FFLCH (Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas), que era ocupado em protesto contra a prisão de três alunos que foram pegos com maconha no campus.

As principais reivindicações dos manifestantes que invadiram a reitoria são a suspensão do contrato entre a universidade e a SSP (Secretaria de Segurança Pública) - que aumentou o efetivo da Polícia Militar no campus - e a anulação dos processos administrativos que alunos e funcionários sofrem desde outros protestos.

Reintegração de posse
A ação de reintegração de posse, autorizada pela Justiça, foi iniciada por volta das 5h20 no campus na zona oeste de São Paulo. No total, 70 alunos foram detidos, a maior parte por se recusar a sair do imóvel. O acampamento era uma forma de protesto contra a presença da PM na área da universidade.

Todos os detidos - 24 mulheres e 46 homens - foram levados para o 91º Distrito Policial em dois ônibus. Antes, eles passaram por uma revista, na qual, segundo a polícia, não foram encontradas armas nem drogas. Duas viaturas foram apedrejadas no início da reintegração de posse. Cerca de 400 homens da polícia participaram da ação.

Após o esvaziamento do prédio, a perícia deve vistoriar o local. A polícia deve continuar no campus para garantir que não haverá novas invasões.

Protesto

Após a desocupação da reitoria da USP (Universidade de São Paulo), por volta das 11h, um grupo de aproximadamente 250 estudantes se reuniu em uma rua próxima ao prédio administrativo da faculdade para protestar, nesta terça-feira (8). Eles gritavam frases como “Fora PM” e “Libertem nossos presos”, fazendo referência à libertação dos 70 alunos que estão detidos no 91º DP (Distrito Policial).

Policiais da Tropa de Choque fizeram um bloqueio para evitar a chegada dos estudantes ao prédio. Até por volta das 10h30, a manifestação era pacífica e os estudantes apenas gritavam palavras de ordem. Três alunos se posicionaram a cerca de 30 centímetros do cordão de isolamento da Tropa de Choque como forma pacífica e provocativa de proteção.

Pouco tempo depois, outro grupo de estudantes engrossou o protesto. Houve uma pequena discussão com os jornalistas, mas ninguém se feriu. Com bateria e cartazes, eles continuavam gritando palavras de ordem. O pequeno grupo de estudantes tentou distribuir flores aos policiais da Tropa de Choque, mas eles não se manifestaram.

Agressão

Durante a madrugada, alguns dos estudantes agrediram os profissionais da imprensa que acompanhavam a invasão do prédio. Uma pedra foi arremessada contra a câmera do cinegrafista Marcos Vinícius, do SBT, e atingiu de raspão a cabeça de Fábio Fernandes, cinegrafista da TV Record. Ainda no empurra-empurra, o cinegrafista Alexandre Borba, também da TV Record, teve a alça da câmera puxada, causando a queda do equipamento.

O fotógrafo Cristiano Novaes, da agência CPN, foi agredido a chutes e teve a máquina tomada pelos invasores, que resolveram devolvê-la posteriormente ao repórter fotográfico. A confusão teve início durante uma discussão entre os jornalistas e os invasores do prédio.

Assim que a poeira abaixou um pouco, um dos estudantes, que se identificou como Eduardo, disse que repudiava a atitude dos agressores e que aquilo não representava o posicionamento do movimento em relação à imprensa.

Em nota divulgada no início desta madrugada, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) afirmou que "a presença da PM não garante a segurança na universidade".

No comunicado, o DCE também afirma que "Não é de hoje que temos propostas para um outro plano de segurança dos campi da USP: aumento da circulação de pessoas e integração da universidade com a sociedade (contra a "catracalização"), maior iluminação, aumento dos ônibus circulares, uma Guarda Universitária preventiva, gerenciada pela comunidade, com treinamento voltado para os Direitos Humanos e aumento do seu efetivo, principalmente feminino".

Uma nova manifestaçao foi marcada para as 12h desta terça-feira, na frente do prédio da reitoria.


http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/apos-invasao-reitoria-da-usp-tem-cenario-de-destruicao-20111108.html

Angelo Fernandes













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