segunda-feira, 30 de abril de 2012

Israel inicia construção de muro na fronteira com o Líbano


Governo israelense alega que barreira de concreto é necessária para aumentar segurança de área que já tem cerca


Foto: ReutersIsraelense mexe em arame farpado na fronteira entre Israel e Líbano, onde muro começou a ser construído
Uma cerca de segurança percorre toda a extensão da fronteira, mas o Exército disse que as defesas precisaram ser reforçadas com um muro de cimento com cerca de 5 a 7 metros de altura entre a cidade israelense de Metulla e o vilarejo libanês de Kila.
"(O muro) é planejado para evitar tiros do lado libanês para o lado israelense. No último ano e meio, houve um número considerável de incidentes", afirmou o coronel Amit Fisher, um comandante veterano na fronteira, à Israel Radio.
Tropas de manutenção de paz da ONU estão posicionadas na área da fronteira no sul do Líbano. O Exército israelense disse que o projeto da fronteira havia sido coordenado com as forças da ONU e o Exército libanês.Um cessar-fogo tem sido amplamente mantido ao longo da fronteira desde que Israel entrou em guerra com o grupo libanês Hezbollah em 2006.
Israel também está construindo uma cerca de segurança no sul do país, ao longo da fronteira com o Deserto do Sinal, do Egito, alegando preocupações com atividade de militantes e contrabando.
Com Reuters

Érika Matos

Posted on by Residência do Estudante de Guanambi | No comments

sábado, 28 de abril de 2012

Cotas para negros

Adoção de cotas em universidades do Brasil, uma vitória para negros

RIO DE JANEIRO, 27 Abr 2012 (AFP) - O Supremo Tribunal Federal aprovou por unanimidade a polêmica adoção de cotas raciais nas universidades, uma decisão aplaudida por milhões de negros e mestiços que se queixam de não terem as mesmas oportunidades daqueles que são considerados brancos, 124 anos depois do fim da escravidão.
Os dez juízes do STF deram na noite de quinta-feira um voto contrário a um recurso apresentado em 2009 pelo DEM, que alegava que as cotas aplicadas desde 2004 pela Universidade de Brasília, com 20% de suas vagas reservadas a negros e mestiços, contradizem o princípio da igualdade e alimentam o racismo ao criar privilégios baseados em critérios de raça.
"A opressão racial da sociedade escravista brasileira deixou cicatrizes que se refletem na diferenciação de afrodescendentes. A injustiça do sistema é absolutamente intolerável (...) Viva a nação afrodescendente!", argumentou o juiz Luiz Fux.
Os juízes consideraram que as cotas aplicadas pela UnB são uma ferramenta legítima para corrigir as desigualdades que afetam os afrodescendentes.
A decisão do Tribunal habilita as cotas raciais em todas as universidades públicas de um país com cerca de 51% de negros (7,6%) ou mestiços (43,1%), según o último censo de 2010 do IBGE. Apenas 2,2% deles tem acesso à universidade.
"É uma grande vitória para nós. O Brasil desperta para anunciar que há um método de inclusão (social). O argumento dos juízes fará com que aqueles que eram contra as cotas reflitam", declarou à AFP Fray David, um religioso franciscano que dirige a ONG Educafro, que luta para facilitar o acesso dos negros à educação.
Segundo Fray David, o negro deixou de ser "escravo do patrão para ser escravo do sistema" após a abolição da escravidão, uma condição que persiste até hoje.
"A decisão dos juízes representa o fim de uma política de inação que convinha aos brasileiros mais acomodados", comemorou, ao lembrar que 80% dos empregados domésticos, trabalhadores que vivem de "bicos" e empregados da construção civil são de origem africana.
Por outro lado, os membros do Congresso que são afrodescendentes não chegam a 5% do total, e no Poder Judiciário são menos de 3%. Na indústria, os negros e mestiços em cargos de direção não chegam a 4% e na rede bancária 12% são negros ou mestiços, em postos que vão de gerentes a pessoal de limpeza, afirmou o religioso.
Na moda, pela primeira vez em 2009, a Semana de Moda de São Paulo -o maior evento de moda da América Latina- estabeleceu uma cota de pelo menos 10% de modelos negras, mas em 2010 um juiz anulou a decisão.
Os críticos das cotas, como o presidente do Conselho do Instituto de Estudos do Trabalho e da Sociedade (Iets), Simon Schwartzman, consideram que, "quando é criada uma situação na qual dividimos as pessoas entre beneficiários de cotas e não beneficiários, isso gera uma discriminação".
"Desafio qualquer um a me provar que isto aumenta o racismo. Celebro o casamento de negros e brancos que se conheceram nos bancos da universidade", respondeu David.

POr:Cinara Viana
Posted on by Residência do Estudante de Guanambi | No comments

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Caetité: alunos são premiados em Olimpíada de Física


Sexta, 27 de Abril de 2012  
 
A premiação dos alunos classificados na Olimpíada Brasileira de Física - OBF 2011, a nível estadual, foi realizada no último dia 20 de abril, no salão nobre da reitoria da Universidade Federal da Bahia em Salvador.
Participaram, na primeira fase das Olimpíadas na Bahia, mais de 14 mil estudantes de 2.644 escolas públicas e particulares, de 92 municípios. Para 2º fase foram classificados 3.120 alunos baianos, sendo que apenas 120 avançaram para terceira e última fase.
Dentre os estudantes premiados, merecem destaque as alunas da Rede Municipal de Ensino de Caetité, Verena Brito Moura, medalha de Prata, e Maísa dos Santos, Medalha de Bronze. Ambas alunas do Colégio Municipal Zelinda de Carvalho Teixeira, situada no distrito de Maniaçu. As alunas concorreram com diversas Escolas de referência estadual e nacional, obtendo uma colocação de destaque.
A Instituição de Ensino foi representado no evento por sua gestora ,Maria José Couto Gonçalves (Dete), e pela professora Maria de Lourdes Araujo Rosa Filha Souza (Lurdinha). Para a Secretária de Educação, Cultura, Esporte e Lazer do município, Rosemária Juazeiro Pinto, essa premiação destaca Caetité, mais uma vez, no cenário educacional do país. "Para nós, é um orgulho muito grande, vermos nossos alunos se destacarem dessa maneira. É a prova de que estamos no caminho certo. É com educação de qualidade que se melhora a vida do nosso povo", declarou a Secretária.

Postado por : Clebiana 



Posted on by Residência do Estudante de Guanambi | No comments

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Por unanimidade, STF legaliza as cotas raciais nas universidades


O Supremo Tribunal Federal (STF) tomou nesta quinta-feira 26 mais uma decisão histórica, ao decidir, por unanimidade, que as cotas raciais estabelecidas por universidades públicas são constitucionais. O julgamento se dá após anos de debates sobre o tema e deve colocar fim à insegurança jurídica a respeito da reserva de vagas para determinados grupos.
O Supremo tomou a decisão ao julgar duas ações diferentes. A primeira era uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 186), de autoria do Democratas (DEM), contra a Universidade de Brasília (UnB), que reserva 20% das vagas do vestibular para estudantes negros. O argumento do partido, defendido principalmente pelo senador Demóstenes Torres, hoje mergulhado em um escândalo de corrupção, era de que as cotas raciais ferem o princípio da igualdade. A outra ação é um Recurso Extraordinário (RE 597285) de um estudante gaúcho que foi eliminado do vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) embora tivesse obtido notas superiores às dos cotistas. Isso ocorreu porque a universidade reserva 30% das vagas para quem estudou na rede pública, sendo que metade dessa cota é destinada aos candidatos que se declararem negros na inscrição.
Postado por Anderson Nascimento

STF discute legalidade de cotas raciais em universidades


O ministro do Supremo Tribunal Federal(STF) Ricardo Lewandowski, relator de ações que contestam a legalidade de cotas raciais e sociais em universidades, votou nesta quarta-feira (25) pela validade dos sistemas de reserva de vagas com base em critérios de raça.
Após o voto do relator, o julgamento sobre cotas foi suspenso. O ministro Ayres Britto, que presidiu o primeiro julgamento após ser empossado, disse que, devido ao horário e falta de quórum para prosseguir os trabalhos, a análise do tema será retomada na tarde desta quinta (26).
Três ações estão na pauta do tribunal e a única que começou a ser analisada até o momento trata exclusivamente de cotas raciais. As outras ações abordam cotas raciais combinadas com o critério de o estudante vir de escola pública.
A ação analisada nesta quarta, protocolada pelo DEM, questiona o sistema de cotas raciais da Universidade de Brasília (UnB). A legenda afirma que o sistema adotado pela instituição de ensino, no qual uma banca analisa se o candidato é ou não negro, criou uma espécie de “tribunal racial”.
Para o relator, a política de cotas da UnB "não se mostra desproporcional ou irrazoável e é compatível com a Constituição". Ele afirmou que o sistema utilizado, que têm período de vigência de 10 anos, pode ser usado como "modelo" para outras universidades.
"O modelo que o Supremo tenta estabelecer, se o meu voto for prevalente, é esse modelo de que não é uma benesse que se concede de forma permanente, mas apenas uma ação estatal que visa superar alguma desigualdade histórica enquanto ela perdurar", destacou o relator após o julgamento.
Durante seu voto, Ricardo Lewandowski afirmou também que as políticas que buscam a inserção nas universidades não podem ser analisadas com critérios objetivos, que podem ajudar a "acirrar as distorções".
"Não raro a discussão é reduzida à defesa de critérios objetivos de seleção, isonômicos e imparciais, desprezando-se as distorções que podem acarretar critérios ditos objetivos de afirmação. Quando aplicados a uma sociedade altamente marcada por desigualdades, acabam por acirrar as distorções existentes [...] ensejando a perpetuação de uma elite."
Para o relator, "aqueles que hoje são discriminados têm potencial enorme de contribuir que nossa sociedade avance culturalmente".
"Justiça social mais que simplesmente distribuir riquezas significa distinguir, reconhecer e incorporar valores. Esse modelo de pensar revela a insuficiência da utlização exclusiva dos critérios sociais ou de baixa renda para promover inclusão, mostrando a necessidade de incorporar critérios étnicos."
O presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, que preside o primeiro julgamento desde que tomou posse, conversa com o relator das ações sobre cotas em instituições de ensino, o ministro Ricardo Lewandowski (Foto: Carlos Humberto / SCO / STF)O presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, que
preside o primeiro julgamento desde que tomou
posse, conversa com o relator das ações sobre
cotas em instituições de ensino, o ministro Ricardo
Lewandowski (Foto: Carlos Humberto / SCO / STF)
Lewandowski defendeu que a identificação como negro deve ser feita pelo próprio indivíduo para evitar discriminação. Mas, para coibir fraudes, ele admite alguns mecanismos como a elaboração de formulários com múltiplas questões sobre a raça, uso de foto e formação.
Além de Lewandowski, outros nove ministros do Supremo apresentarão sua posição sobre o tema. O ministro Dias Toffoli não participa do julgamento porque deu parecer a favor das cotas quando era advogado-geral da União.
Único ministro negro do STF
Joaquim Barbosa, único ministro negro do STF, fez um aparte ao voto do relator para falar sobre a posição dos que criticam os sistemas de cotas raciais. "Basta ver o caráter marginal daqueles que se opõe ferozmente a essas políticas."
Barbosa citou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, como "maior expoente" das ações afirmativas contra o racismo naquele país. "A que pode levar uma política de ação afirmativa em tão curto espaço de tempo", citou.
“A imposição de um modelo de estado racializado, por óbvio, traz consequências perversas para formação da identidade de uma nação. [...] Não existe racismo bom. Não existe racismo politicamente correto. Todo o racismo é perverso e precisa ser evitado”, disse a advogada.Contra e a favor das cotas
Para a advogada do DEM, Roberta Kauffman, a seleção de quem teria direito às cotas na UnB é feitas com base em “critérios mágicos e místicos” e lembrou ocaso dos irmãos gêmeos univitelinos, Alex e Alan Teixeira da Cunha. Eles se inscreveram no vestibular, em 2007, e, depois de analisadas fotos dos dois, Alan foi aceito na seleção das cotas e Alex não. Depois, a UnB voltou atrás.
A defesa da UnB argumentou que o sistema de cotas raciais busca corrigir a falta de acesso dos negros à universidade. Segundo a advogada Indira Quaresma, que representou a instituição, os negros foram “alijados” de riquezas econômicas e intelectuais ao longo da história. Para ela, a ausência de negros nas universidade reforça a segregação racial.
“A UnB tira-nos, nós negros, dos campos de concentração da exclusão e coloca-nos nas universidades. [...] Sistema de cotas é belo, necessário, distributivo, pois objetiva repartir no presente a possibilidade de um futuro melhor”, afirmou a advogada da UnB.
A validade das cotas raciais como política afirmativa de inclusão dos negros foi defendida também pelo advogado-geral da União, Luís Inácio de Lucena Adams e pela vice-procuradora-geral, Deborah Duprat. Para eles, o racismo é um traço presente na cultura brasileira e que precisa ser enfrentado.
“Precisamos abrir e ver onde estão essas situações de discriminação, de desfavorecimento de brasileiros e brasileiras e devemos, de fato, apoiar e sustentar para prevalecerem políticas afirmativas como a que a universidade vem adotando de forma eficaz”, disse Adams.
“A missão que a universidade elege é que vai determinar os méritos para a admissão. Se a universidade elege como missão promover a diversidade é esse o critério a ser medido. A Constituição não prega o mérito acadêmico como único critério”, completou a representante do Ministério Público Federal, defendendo a autonomia das universidades.

A maioria das entidades participou de audiência pública realizadas pelo Supremo, em março de 2010, para discutir o tema. As opiniões se dividem entre os que defendem e criticam a adoção da questão racial como critério em detrimento de outros fatores, como a renda do candidato.
Além dos representantes da UnB, do DEM e da União, outros 10 advogados ocuparam a tribuna do STF para defender suas posições contra ou a favor das políticas de reserva de vagas em universidades tendo a raça como critério.

Postado por Ângelo Fernandes

Posted on by Residência do Estudante de Guanambi | No comments

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Uneb inicia atividades do curso de Medicina com aula magna na Bahia



A Universidade do Estado da Bahia realizou nesta quarta-feira (25) a aula magna que deu início ao curso de Medicina da instituição. A cerimônia foi realizada no Teatro Uneb no campus do Cabula, em Salvador.
A aula inaugural teve como tema “Avaliação das políticas públicas de saúde no Brasil” e foi ministrada pelo secretário de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales, e contou com a presença do reitor da Uneb, professor Lourisvaldo Valentim, do secretário da Saúde do Estado, Jorge Solla, dentre outras políticos.
O curso da Uneb é o segundo curso de nível superior em Medicina oferecido por uma universidade pública na Bahia. O primeiro é o da Universidade Federal da Bahia que foi criado há 204 anos.
O novo curso de medicina irá oferecer 60 vagas por ano, sendo 30 por semestre. No primeiro vestibular, 9 mil candidatos disputaram as vagas, das quais, 40% são destinadas a alunos egressos de escolas públicas e afrodescendentes, além de cotas para população indígena, com quatro vagas por ano.
Ainda durante a aula magna, o reitor  Lourisvaldo Valentim assinou um termo de cooperação técnico-científico com o diretor-geral da Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba), Roberto Schlindwein. O acordo prevê a o intercâmbio de conhecimentos e promoção de eventos sobre a área de hematologia.
Globo.com

terça-feira, 24 de abril de 2012

Expectativa de vida de homens pode alcançar a de mulheres até 2030


A expectativa de vida dos homens deve alcançar a das mulheres até 2030, segundo um pesquisador do Escritório Nacional de Estatísticas Nacionais, da Grã-Bretanha.

De acordo com o pesquisador Les Mayhew, a expectativa de vida de ambos os sexos está crescendo, mas o índice dos homens está crescendo a um ritmo mais acelerado.

Mayhew, que é professor de estatísticas do Cass Business School, analisou dados de expectativa de vida da Inglaterra e do País de Gales, mas outros pesquisadores percebem um padrão global nos estudos de Mayhew.
O pesquisador estava analisando os dados de pessoas com 30 anos de idade na ocasião do estudo e qual seria a expectativa de vida deles.

Tendência em 2030

O estudo mostrou que os homens ficaram atrás das mulheres em relação à expectativa de vida ao longo de várias décadas, mas que agora eles estão se aproximando. Se a atual tendência prosseguir, afirma o analista, ambos os sexos poderão viver, em média, até os 87 anos em 2030.
''O interessante é que nos últimos 20 anos, a expectativa de vida de homens na faixa dos 30 anos aumentou em seis anos. Se seguir aumentando, nos próximos 20 anos, a expectativa de vida masculina irá coincidir com a feminina", diz.
Os motivos disso, segundo o analista, podem estar ligados aos homens estarem levando um estilo de vida mais saudável. ''Uma das principais razões, acredito, é a tendência de declínio do hábito de fumar. O fumo ganhou força entre a população masculina na década de 20. E em seu ápice, na década de 70, 80% dos homens fumavam. A expectativa de vida nesse período registrava uma disparidade de 5,7 anos entre homens e mulheres'', afirma Mayhew.
Outros fatores, segundo ele, seriam mudanças no ambiente de trabalho dos homens, que, em sua maioria, afirma, passaram a ser ofícios realizados em escritórios e não mais em ambientes que ofereciam danos à saúde, como, por exemplo, poços de mineração.
Pessoas com doenças cardíacas, atualmente, por exemplo, têm uma expectativa de vida muito superior à que tinham pessoas com condições cardíacas há décadas atrás.
Em contraste com a melhora do desempenho masculino, as mulheres começaram a fumar mais tarde que os homens. As taxas de câncer de pulmão entre mulheres estão aumentando, mas estão declinando mais rapidamente entre os homens.

Vantagem feminina

Um menino e uma menina nascidos no mesmo dia ainda têm a mesma expectativa de vida, mas o estudo se concentrou somente em pessoas que já chegaram aos 30 anos de idade.
Os meninos são mais propensos a morrer em seu primeiro ano de vida e mais sujeitos a se envolver em acidentes fatais ou com esportes que oferecem riscos de vida. Por isso, as mulheres ainda poderão prosseguir na dianteira, em se tratando de expectativa de vida, nos próximos anos.
De acordo com David Leon, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, "em virtualmente todos os países do mundo, as mulheres ainda têm uma ligeira vantagem''.
Mas ele afirmou que as disparidades estavam diminuindo em alguns países. Os países que contam com baixas expectativas de vida, como a África subsaariana, têm pouca diferença entre os sexos. Isso se deve ao fato de que tais nações, segundo David Leon, enfrentam doenças infecciosas que ''não escolhem entre homens e mulheres''.
Em países que conseguiram superar as taxas das principais doenças infecciosas, como os do Leste Europeu, a diferença é maior, ainda dominada por fatores ligados aos contrastantes estilos de vida de homens e mulheres, comenta o pesquisador.
Durante um período, na década de 90 as expectativas de vida na Rússia chegaram a alcançar um nível de 13 anos de diferença entre homens e mulheres.
Em uma terceira categoria de países, entre as quais se inclui a Grã-Bretanha, a expectativa de vida começa a diminuir. ''Os homens estão começando a se portar melhor e as mulheres estão adotando expectativas de vida dos homens'', afirma Leon.

Fonte: BBC Brasil
Postado por: Talita Jéssica.

Posted on by Residência do Estudante de Guanambi | No comments

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Ciência sem Fronteiras vai levar 20 mil estudantes ao exterior ainda este ano

A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira, 23, que o programa Ciência sem Fronteiras deve levar, ainda este ano, 20 mil estudantes ao exterior para cursos de graduação, doutorado e pós-doutorado. O programa está com inscrições abertas até a próxima segunda-feira, 30, com bolsas de estudo em países como o Canadá, a Bélgica, Portugal e a Espanha. A meta do governo é selecionar 101 mil estudantes até 2014.

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma avaliou o Ciência sem Fronteiras como uma das iniciativas mais importantes do governo. Ela lembrou que os estudantes selecionados terão contato com o que há de mais avançado em ciência e tecnologia. Os cursos escolhidos devem ser nas áreas de ciências exatas, ciências médicas, ciência da computação e engenharia.

'Quando esses estudantes voltarem, vão trazer conhecimento para aplicar aqui no Brasil e vão ajudar a nossa indústria e o governo a fazer tecnologias novas e a provocar processos de inovação dentro das empresas', disse.

Segundo ela, o país já conta com quase 3.700 estudantes no exterior iniciando os cursos. Até o fim de abril, a meta é selecionar 10.300 bolsistas e, até junho, mais 6 mil bolsistas, totalizando 20 mil alunos beneficados.

A presidenta explicou que, para ser escolhido, o estudante deve conseguir mais de 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Uma premiação nas chamadas olimpíadas do conhecimento também pode ajudar a garantir uma vaga. É preciso ainda falar o idioma do país e ter boas notas, já que as universidades estrangeiras têm um processo interno de seleção bastante rigoroso.

'O critério de escolha do Ciência sem Fronteiras é o do mérito, que leva em conta o desempenho e o esforço do estudante. Com isso, estamos abrindo oportunidade a todos, inclusive para aqueles alunos de famílias pobres e que jamais conseguiriam pagar os custos de estudar no exterior', concluiu.

Msn Notícias

 
Postado por: Rosana Cunha
Posted on by Residência do Estudante de Guanambi | No comments

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Excesso de Coca-Cola pode ter causado morte de neozelandesa



Natasha Harris bebia de oito a dez litros por dia, segundo o companheiro.
Médico afirmou em inquérito que refrigerante pode ter levado a infarto.


Médicos suspeitam que o excesso de Coca-Cola possa ter levado uma mulher à morte na Nova Zelândia. Natasha Harris, que bebia entre oito e dez litros por dia do refrigerante, segundo seu parceiro, morreu em fevereiro, em consequência de um ataque cardíaco.
Segundo a agência de notícias Fairfax, o patologista Dan Mornin afirmou em inquérito que ela provavelmente sofreu de hipocalemia, ou falta de potássio. O problema teria sido causado pela má nutrição e pelo consumo excessivo da Coca, e um dos sintomas é o funcionamento anormal do coração. O médico afirmou ainda que a cafeína incluída no refrigerante pode ter contribuído com a morte.
Chris Hodgkinson, que vivia com Natasha, a descreveu como “viciada em Coca”. Ele afirmou também que a mulher fumava 30 cigarros por dia e vinha tendo problemas de pressão e sentindo falta de energia nos meses que antecederam a morte.
Outros médicos ouvidos pela AP, que não participaram do inquérito, concordaram que o consumo excessivo do refrigerante pode até levar à morte em casos específicos. Eles apontaram, inclusive, que o abuso de qualquer líquido em um clima frio pode afetar o equilíbrio do corpo.
A Coca-Cola Oceania divulgou uma nota afirmando que seus produtos são seguros para consumo. “Concordamos com a informação do médico legista de que a ingestão demasiadamente excessiva de qualquer produto alimentício, inclusive a água, em um curto período de tempo com consumo inadequado de nutrientes essenciais, e a ausência de intervenção médica apropriada quando necessário podem causar sintomas muito graves”.

Postado por: Monique Ciríaco  Fernandes
Posted on by Residência do Estudante de Guanambi | No comments

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Dieta dos brasileiros tem excesso de gordura saturada

Brasília – Estudo divulgado nesta terça-feira 10 pelo Ministério da Saúde indica que a população brasileira se alimenta de forma inadequada e consome gordura saturada em excesso. Dados mostram que 34,6% não dispensam carne gordurosa, enquanto 56,9% das pessoas bebem leite integral regularmente. Outro fator preocupante é o consumo de refrigerante: 29,8% dos brasileiros tomam a bebida pelo menos cinco vezes por semana.

A pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) aponta também que o consumo de frutas e hortaliças no país é baixo. Apenas 20,2% das pessoas ingerem cinco ou mais porções por dia, quantidade recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com o ministério, os homens, sobretudo os mais jovens, alimentam-se pior que as mulheres, já que não costumam tirar a pele do frango ou a gordura da carne vermelha antes de comer. A população masculina chega a consumir quase duas vezes mais carne com excesso de gordura do que as mulheres – 45,9% contra 24,9%.

O consumo de frutas e hortaliças também é menor entre o sexo masculino. Apenas 25,6% deles ingerem esses alimentos cinco ou mais vezes por semana. O percentual cai para 16,6% quando considerada a recomendação da OMS. Entre as mulheres, os índices são de 35,4% e 23,3%, respectivamente.

A ingestão de refrigerante também é maior entre a população masculina: 34,3% dos homens tomam a bebida no mínimo cinco vezes por semana, enquanto o percentual entre as mulheres é 25,9%.

Dados da pasta revelam, entretanto, que, com o passar dos anos, o brasileiro tende a diminuir a ingestão de gordura saturada e de refrigerante. Entre homens de 18 a 24 anos, 51% consomem regularmente carne com gordura. O número cai para 27,6% entre aqueles com idade superior a 65 anos.

O grau de instrução também influencia os hábitos alimentares da população – quanto mais anos de escolaridade, mais saudável é a alimentação. Frutas e hortaliças, por exemplo, estão presentes no cardápio de 44,5% dos brasileiros com 12 anos de estudo ou mais. O percentual cai para 27,5% entre pessoas que estudaram no máximo oito anos.


Fonte: Carta Capital

Postado por: Fernanda Fiuza

Posted on by Residência do Estudante de Guanambi | No comments

MST mantém ocupação de superintendências do Incra

Portal Vermelho - 19/04/2012

O MST mantém nesta quarta-feira (18) a ocupação de seis superintendências do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) nos estados de Alagoas, Ceará, Bahia, Sergipe, Rio de Janeiro e Paraíba, na Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária.

Foram realizados novos protestos em sete estados. O MST cobra com a jornada a punição dos responsáveis pelo Massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996, o assentamento das 186 mil famílias acampadas e um programa de agroindústrias para os assentamentos.

A superintendência do Incra do Ceará, em Fortaleza, foi ocupada nesta manhã por 1.500 trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra. O superintendente do órgão convocou uma audiência no período da tarde com os Sem Terra, que contou com a participação de entidades da sociedade civil que defendem a Reforma Agrária. Participaram também a Federação dos Trabalhadores do Estado do Ceará e Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf).

Em Alagoas, os prédios da Receita Federal, da Secretaria de Agricultura e do Instituto de Terras e Reforma Agrária (Iteral) foram ocupados no início da manhã. O governador de Alagoas, Teotônio Vilela (PSDB), fez o compromisso de criar um programa para o desenvolvimento dos assentamentos, em audiência com uma comissão formada por integrantes do MST, nesta quarta-feira.

Em Minas Gerais, 43 famílias ocuparam a Fazenda Inhumas na cidade de Uberaba, pela manhã. Apenas três horas após a ocupação, a Polícia Militar realizou o despejo, mesmo sem mandado de reintegração de posse pela justiça.

No Pará, 500 trabalhadores rurais ocuparam a prefeitura de Curionópolis, para cobrar a construção de novas escolas. A ocupação denuncia também o fechamento de escolas. No Brasil, foram fechadas mais de 37 mil escolas nos últimos dez anos.
Já em Mato Grosso, os trabalhadores rurais estão acampados em frente à Assembleia Legislativa.

No Tocantins, mais de mil famílias ligadas ao MST e ao MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), ao lado de estudantes, professores e pastorais, trancaram a TO 050, próxima à capital Palmas. O trancamento durou por volta de uma hora. Depois, os integrantes realizaram um ato político e fizeram uma vigília durante toda a noite com diversas atividades de protestos e denúncias. Nesta quarta-feira, fizeram um ato no Tribunal de Justiça, em protesto contra o mandado de reintegração de posse do acampamento Sebastião Bezerra, onde cerca de 300 famílias do MST e MAB que ocupam a fazenda Dom Augusto estão para serem despejadas.

Na terça-feira, no Dia Nacional da Luta pela Reforma Agrária, os trabalhadores rurais do MST realizaram uma série de mobilizações pelo país, com o trancamento de trechos de rodovias em 20 estados, pela punição dos responsáveis pelo Massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996,e pelo assentamento das 186 mil famílias acampadas. Foram realizados protestos em 20 estados. Houve 105 bloqueios de rodovias, estradas, avenidas e ferrovias. Já foram ocupados 45 latifúndios, em nove estados, em abril.

Fonte: MST

Postado por: Maikon Guimarães

Posted on by Residência do Estudante de Guanambi | No comments

Após 8 anos, STF julga ação sobre titulação de terras quilombolas

Após oito anos tramitando, a ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra o Decreto 4.887/2003, que regulamenta a titulação dos territórios quilombolas, será julgada hoje (18) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O relator do processo é o ministro Cezar Peluso, que também é presidente do STF.

A ação movida pelo Partido Democratas (DEM) contesta a regulamentação das terras quilombolas por meio de decreto presidencial. A legenda alega que o decreto invade esfera reservada à lei e disciplina procedimentos que implicarão aumento de despesa, como o que determina a desapropriação, pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), de áreas de domínio particular para transferi-las a essas comunidades.

O DEM questiona o princípio do autorreconhecimento para identificação de quilombolas, assim como a possibilidade de a comunidade apontar os limites de seu território. A legenda também questiona a previsão de pagamento de indenizações a ocupantes não quilombolas.

Atualmente, apenas 193 comunidades têm o título de propriedade. De acordo com a Comissão Pró-Índio de São Paulo, esse número representa 6% da totalidade de comunidades estimadas (cerca de 3 mil).

A ação que corre no STF não é a única que contesta a regulamentação de terras quilombolas. Está tramitando na Câmara dos Deputados a proposta de emenda à Constituição (PEC) que propõe transferir para o Congresso Nacional a responsabilidade pela demarcação e homologação de terras quilombolas, indígenas e de áreas de conservação ambiental. De acordo com a Constituição, essa é uma atribuição do Poder Executivo.

Lideranças quilombolas de vários lugares do Brasil devem acompanhar o julgamento do STF na Praça dos Três Poderes.

Fonte: www.cebes.org,br
Postado por: Maikon Guimarães
Posted on by Residência do Estudante de Guanambi | No comments