quinta-feira, 12 de julho de 2012

segunda-feira, 9 de julho de 2012

segunda-feira, 2 de julho de 2012


Dica de filme: Trotsky: A Revolução Começa na Escola (The Trotsky)



Trotsky: A Revolução Começa na Escola (The Trotsky)
2009, Canadá
Jacob Tierney
Com Jay Baruchel, Liene Balaban e Genevieve Bujold
O jovem, recém ingresso na maioridade, Leon Bronstein (Jay Baruchel), acredita que é a reencarnação do ícone da Revolução Soviética Leon Trotsky. Filho de uma família burguesa, ele vive em uma casa rica e estuda em uma boa escola privada.
Leon tenta seguir o receituário trotskysta ao pé da letra e, desta forma, faz de seu pai, um empresário, o seu primeiro oponente. Desta relação conturbada resulta a matrícula de Leon em uma escola pública.
É a deixa para que o jovem use, ao máximo, os ensinamentos de seu guru.
Leon incorpora uma caricatura de Trotsky, que se torna ainda mais ridícula quando sua batalha se trava no ambiente doméstico, envolvendo um modo de vida burguês, um pai desgostoso e uma mãe coruja.
Mas é no ambiente repressor da escola que ele encontra vazão à seu idealismo adolescente. O sistema disfuncional, que usa o autoritarismo em detrimento ao envolvimento dos estudantes na aventura do saber, é o mal que Leon atacará.
Com a adesão de seus colegas, ele brinca de ser revolucionário (para, quem sabe um dia, defender ideais humanitários).
O filme, desta forma, aborda o despertar da juventude para ideologias e para o movimento social. Um universo intenso e apaixonante no qual o jovem pode buscar um sentido maior para sua vida.
Menções aos filmes “Terra e Liberdade”, “Norma Rae”, e à obra “Revolução dos Bichos” de George Oweell, temperam o filme.
Aliás, pode-se notar uma tênue analogia do livro de Owell ao ambiente escolar, onde os alunos, oprimidos como animais, se rebelam contra o “sistema”.
O resultado é um filme que tenta ser engraçado à moda canadense, e consegue atingir algum grau de interesse para aqueles que tem familiaridade com a história e o contexto das personalidades citadas.

Postado por Paula Horrara
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domingo, 1 de julho de 2012

APROVADO PROJETO DE LEI DE GENÉRICOS VETERINÁRIOS PELO CONGRESSO NACIONAL. CFMV PREOCUPA-SE COM O CUMPRIMENTO DOS TESTES DE EQUIVALÊNCIA



Aprovado, nesta terça-feira, 26 de junho, pelo plenário da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 1080/03 que cria os medicamentos genéricos veterinários. O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) apoia a iniciativa, porém, preocupa-se com a operacionalização, principalmente, para que sejam definidos os produtos de referência. O projeto já passou pelo Senado e segue para sanção da Presidente Dilma Rousseff.
O PL define o que são produtos veterinários, medicamentos de referência, medicamentos similares e genéricos. Estes últimos podem diferir apenas quanto a tamanho, formato e prazo de validade, por exemplo, mas devem ter a mesma eficiência comprovada (bioequivalência). Para ser registrado junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o genérico veterinário deverá comprovar essa bioequivalência em relação ao medicamento de referência e atender a requisitos de taxa de excreção, resíduos e período de carência se usado em animais de consumo.
“Com certeza essa nova lei será um avanço. Como nos medicamentos humanos poderá existir uma redução de preço, mas nos genéricos veterinários o principal ganho será na melhor qualidade dos produtos” relata o Presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda. 
Ele explica que atualmente, existem medicamentos registrados para a mesma indicação, porém, em seu registro, não há necessidade de que comprovem bioequivalência, já que são produtos diferenciados. Um exemplo é a ivermectina que apresenta mais de 70 produtos com o mesmo principio ativo no mercado. A partir da criação dos genéricos serão exigidos esses testes, principalmente para que se garanta a igualdade nas características farmacológicas, ou seja, a forma como o medicamento se comporta no organismo (sua absorção, distribuição, biotransformação, metabolização e eliminação).
A preocupação do CFMV está nos procedimentos para que um princípio ativo receba o título de genérico. Neste caso, a exemplo do que foi feito com os medicamentos humanos, será necessária a criação de medicamentos de referência, com especificações para cada espécie, via de aplicação etc. Essa referência é o parâmetro para os testes de bioequivalência entre produtos. O CFMV também entende que o Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária, que cuidará do processo, precisará de mais técnicos para atender a demanda de novos registros.
O Projeto de Lei 1089/03 permite o uso de medicamentos genéricos na medicina veterinária e estabelece preferência para eles nas compras governamentais. O texto estabelece que as penas e multas por descumprimento das regras desse decreto serão as da Lei 6.437/77, mais rígidas que as atuais. O texto é de autoria do então deputado e hoje senador, Benedito de Lira (PP-AL).
                                                Assessoria de Comunicação CFMV


Postado por Monique Ciríaco Fernandes
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