domingo, 2 de dezembro de 2007

Explicações e curiosidades


_ Por que os gatos se machucam mais quando caem do primeiro piso do que ao cair do 2º ou do 3º piso?

É bem conhecido dos veterinários que a queda dos gatos tem piores conseqüências quando acontecem do primeiro piso do que do 2º ou 3º. A explicação é a seguinte: quando o gato nota a aceleração de queda, adota uma postura encolhida com as patas estiradas, o que lhe permite, ao chegar ao solo, amortecer o efeito do impacto. Se a queda ocorre desde o primeiro piso, o gato não tem tempo de adotar a mencionada postura.
Parece lógico pensar que a partir da altura em que o gato pode adotar a postura defensiva, quanto maior seja altura maior serão as conseqüências do choque. Surpreendentemente não é assim. Os danos produzidos pela queda aumentam com a altura até certo ponto, a partir do qual se produz uma diminuição dos danos. A curiosa explicação é a seguinte: O gato adota uma postura defensiva só quando nota a aceleração de queda. Quando ele alcança a velocidade limite (Força peso = Força de resistência do ar), deixa de haver aceleração e o gato relaxa sua postura que por ser menos encolhida, oferece maior superfície de contato com o ar. Este aumento de superfície traz consigo uma maior resistência do ar freando a queda e conseguindo uma velocidade limite menor.

_ Um poço sem fundo

Ainda sabemos pouco sobre o que existe nas profundezas do nosso planeta. Alguns acreditam que cem quilômetros abaixo da superfície começa a massa líquida incandescente. Outros consideram que o globo terrestre se solidificou até o centro. Esta é uma pergunta difícil de resolver. Até agora o mais fundo que chegamos foi alguns quilômetros, todavia o raio da Terra é de 6400 km.Suponha que a Terra seja inteiramente sólida e que pudéssemos perfurar um poço de lado a lado, seguindo um de seus diâmetros. Até hoje, naturalmente, ninguém fez nada parecido, mas aproveitemos este poço imaginário para pensarmos em uma questão muito interessante: o que aconteceria se você caísse nesse poço sem fundo? Onde iria parar, já que não existe fundo? No centro da Terra? Quando chegasse ao centro, você teria uma velocidade enorme (cerca de 8 km/seg). Não se poderia nem pensar em parar. Você continuaria adiante, como um tiro, e a sua velocidade iria se reduzindo pouco a pouco até chegar à beira do extremo oposto do poço. Aqui você teria que se agarrar rapidamente à beira, caso contrário teria que repetir o passeio até o outro extremo. A Mecânica ensina que, sob essas condições (não levando em conta a resistência do ar), você deveria oscilar, de um lado para outro indefinidamente. A resistência do ar faria com que as oscilações fossem amortecendo gradualmente e ao fim você pararia no centro da Terra. Quanto tempo uma destas oscilações duraria? A viagem de ida e volta duraria 84 minutos e 24 segundos, quer dizer, em números redondos, uma hora e meia. Em um estudo mais preciso teríamos que levar em conta a influência da rotação da Terra. Sabemos que cada ponto da superfície terrestre movimenta-se, no equador, a 465 m/s. Mas ao nos aproximarmos do centro do planeta a velocidade de rotação irá diminuir cada vez mais até zerar. Como conseqüência, ao cair no poço verticalmente, o corpo em queda tenderá um pouco para o leste.

_ O que aconteceria se de repente a Terra parasse de girar ao redor do seu eixo?

Ao parar a Terra inesperadamente, as casas, as pessoas, as árvores, os animais e tudo que não esteja ligado à Terra de forma inflexível, como a massa esfera terrestre, tudo sairá voando pela tangente com a velocidade de um projétil. A seguir tudo cairá novamente sobre a superfície na forma de milhares de pedaços. A origem dessa tragédia, que esperamos nunca acontecer, tem uma explicação simples, está na inércia dos corpos. O ar, as casas, as pessoas, etc., e tudo aquilo que está sobre a superfície terrestre, giram junto com a Terra. Ao pararmos o planeta, esses corpos, por inércia, tendem a manter a sua trajetória com a mesma velocidade. Diante destas condições, criar-se-ia a desolação completa: uma forte ventania e desmoronamentos que varreriam a superfície do planeta.
Jaderson Souza morador da residência do estudante de Guanambi


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