Situado na Rua Genebaldo Souza Teixeira, n°59, no Bairro Lagoinha, em Guanambi, o terreiro “Aché Ile Cicongo Roxo Mucumbe de H’anzanbi” constitui-se num verdadeiro símbolo de resistência da cultura afro-brasileira há mais de 15 anos. Local sagrado para os praticantes do candomblé no município, o terreiro se localiza à margem do lago que dá nome ao bairro, hoje aterrado e reduzido a menos de 20% de sua área original.
Patrimônio cultural – Em 2005, o terreiro foi elevado à categoria de “Patrimônio Cultural Afro-brasileiro”, título concedido pela Fundação Cultural Palmares, órgão ligado ao Ministério da Cultura. Na Bahia, somente 5 terreiros possuem esse título e o “Aché Ile Cicongo Roxo Mucumbe de H’anzanbi” de Guanambi é o único do interior do Estado.
Atritos com o “dono” da cidade – Segundo Wilson Souza Mota, “babalorixá” e administrador do terreiro, em 2005 o atual prefeito da cidade, Nilo Coelho, tentou tomar a força uma parte da área que compreende o terreiro: “são 5000 metros quadrados de área, ele mandou máquinas para derrubar os muros que nós tínhamos aqui e o resultado é esse aí”, comenta Wilson, indicando as cercas de arame farpado que substituem a muralha que foi destruída. O prefeito alegou que a área foi “invadida” e pertencia a Prefeitura Municipal de Guanambi.
Patrimônio cultural – Em 2005, o terreiro foi elevado à categoria de “Patrimônio Cultural Afro-brasileiro”, título concedido pela Fundação Cultural Palmares, órgão ligado ao Ministério da Cultura. Na Bahia, somente 5 terreiros possuem esse título e o “Aché Ile Cicongo Roxo Mucumbe de H’anzanbi” de Guanambi é o único do interior do Estado.
Atritos com o “dono” da cidade – Segundo Wilson Souza Mota, “babalorixá” e administrador do terreiro, em 2005 o atual prefeito da cidade, Nilo Coelho, tentou tomar a força uma parte da área que compreende o terreiro: “são 5000 metros quadrados de área, ele mandou máquinas para derrubar os muros que nós tínhamos aqui e o resultado é esse aí”, comenta Wilson, indicando as cercas de arame farpado que substituem a muralha que foi destruída. O prefeito alegou que a área foi “invadida” e pertencia a Prefeitura Municipal de Guanambi.
Naquele período, nenhum órgão midiático da cidade noticiou o fato.
Wanderson Pimenta (morador da REG)
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