Estava lendo um blog escrito pela Cynthia Rosenburg e Aline Ribeiro, quando um post me chamou a atenção. Na verdade esse post só me chamou mesmo atenção porque sou uma pessoa carnívora e realmente nunca havia parado pra pensar como o bife que eu como no almoço chega à minha mesa. Segundo o post, para que um bife chegue à minha (sua, nossa) mesa, são necessários 1500 litros de água ( durante todo o processo de produção da carne). Essa quantidade seria suficiente para suprir as necessidades diárias de dez pessoas, de acordo com a ONU. Além do mais, algumas ONGs atribuem à pecuária desastres como o desmatamento da Amazônia e o uso do trabalho escravo.
Diante dos impactos negativos sobre o setor, as maiores redes varejistas do país e frigoríficos estão se mexendo. O Grupo Pão de Açúcar afirma treinar fazendeiros para chegar à receita do bife ambientalmente correto. O concorrente Carrefour diz que, desde 1999, adota critérios de responsabilidade social ao contratar os fornecedores. Já o frigorífico JBS Friboi lançou uma linha-piloto de carne orgânica, que hoje representa 3% da produção do grupo. Isso só para citar alguns dos inúmeros exemplos.
As ações, diz o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), ainda são insuficientes. Apesar de as grandes redes e frigoríficos terem enxergado a necessidade de mudar os processos de produção, ainda não disponibilizam a carne “sustentável” para todos os tipos de consumidor. Mais que isso: segundo o Idec, elas sequer conseguem comprovar como evitam, por exemplo, o trabalho escravo e o desmatamento da Amazônia. Ou seja, a iniciativa é boa, mas falta compromisso e mudança efetiva. Agora é esperar pra ver se o “bife ambientalmente correto” chega ao mercado de uma forma acessível à população. Aí quem sabe a boa intenção das empresas valha realmente a pena.
Diante dos impactos negativos sobre o setor, as maiores redes varejistas do país e frigoríficos estão se mexendo. O Grupo Pão de Açúcar afirma treinar fazendeiros para chegar à receita do bife ambientalmente correto. O concorrente Carrefour diz que, desde 1999, adota critérios de responsabilidade social ao contratar os fornecedores. Já o frigorífico JBS Friboi lançou uma linha-piloto de carne orgânica, que hoje representa 3% da produção do grupo. Isso só para citar alguns dos inúmeros exemplos.
As ações, diz o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), ainda são insuficientes. Apesar de as grandes redes e frigoríficos terem enxergado a necessidade de mudar os processos de produção, ainda não disponibilizam a carne “sustentável” para todos os tipos de consumidor. Mais que isso: segundo o Idec, elas sequer conseguem comprovar como evitam, por exemplo, o trabalho escravo e o desmatamento da Amazônia. Ou seja, a iniciativa é boa, mas falta compromisso e mudança efetiva. Agora é esperar pra ver se o “bife ambientalmente correto” chega ao mercado de uma forma acessível à população. Aí quem sabe a boa intenção das empresas valha realmente a pena.
Mariana Rodrigues tem 19 anos e está graduando em Administração pela UFJF. Possui grande afeição por assuntos como desenvolvimento sustentável e educação financeira. Leia mais.
Pesquisado por Thiago Teixeira(Amigo da REG)
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