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Estudantes dos movimentos "Professores Já" e "Alto Sertão", o Reitor e Gestores da UNEB e Ministério Público reúnem-se com Secretaria da Educação (SEC) - Principal reivindicação é Concurso Público para suprir falta de professores - Discentes vão manter ocupação dos Campi - Dia 25/março, em Salvador
Prolongada reunião (foto) na tarde desta quarta-feira, dia 25 de março, na sede da Secretaria estadual da Educação (SEC), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, deu início às negociações entre os estudantes mobilizados da UNEB e o governo do estado.
Os discentes dos movimentos Professores Já e Alto Sertão, que paralisaram as atividades dos campi VI (Caetité), XII (Guanambi), XV (Valença) e XVII (Bom Jesus da Lapa) desde a semana passada, reivindicam, principalmente, a ampliação do quadro docente da universidade por meio de concurso público.
A pauta dos estudantes inclui melhoria da infraestrutura dos cursos oferecidos nesses campi, ampliação do acervo bibliográfico e da assistência estudantil, concurso público também para funcionários, maior autonomia universitária (revogação da Lei 7.176/97) e aumento do orçamento para o ensino superior público, com distribuição dos recursos mais proporcional ao porte de cada uma das quatro universidades estaduais.
O encontro dos universitários com o secretário Adeum Sauer (SEC) e a coordenadora de Desenvolvimento da Educação Superior (Codes), Gelcivânia Silva, foi acompanhado pelo reitor Lourisvaldo Valentim, a vice-reitora Amélia Maraux, a pró-reitora de Graduação, Mônica Torres, os diretores de departamento Sigrid Rochele (Campus VI), Osaná Reis (Campus XII) e Adma Magalhães (Campus XVII).
Também acompanharam a reunião a promotora de Justiça de Defesa da Educação, Márcia das Virgens, do Ministério Público Estadual (MPE); o deputado estadual Luiz Augusto (PP); e o assessor político Kennedy Kruschev, representando o deputado Zé Neto (PT).
Entre os estudantes presentes, estavam Mayara Fernandes (Bom Jesus da Lapa), Rhuan Carvalho (Caetité), Fernanda Araújo (Caetité), André Reis (Caetité), Paulo Vinicius (Guanambi), Jardelson Rocha (Guanambi), Marcelo Andrade (Bom Jesus da Lapa), Aurélio Barbosa (Caetité), Yuri Almeida (Valença), Luiz Vitor (Valença) e Elson Pascal (Valença).
A discente Edmeire Carneiro, do Campus V (Santo Antônio de Jesus), na qualidade de membro da comissão eleitoral do Diretório Central do Estudantes (DCE) da UNEB, levou a solidariedade da entidade aos colegas.
Mobilização continua
Embora todos os participantes do encontro terem reconhecido a legitimidade das reivindicações discentes, em especial, a necessidade de abertura de concurso público para professores e ampliação do quadro docente na UNEB - e os dirigentes da SEC assegurarem que irão dar os encaminhamentos necessários junto a outros órgãos governamentais -, os estudantes decidiram manter a paralisação dos campi até obterem uma garantia efetiva do governo de atendimento desses itens da pauta.
É praticamente unânime também o entendimento de que a falta de professores na universidade tem como motivo principal um crescimento acentuado na quantidade de campi e cursos até 2005, sem um planejamento cuidadoso, por determinação de governos anteriores.
Na próxima terça-feira, dia 31 de março, deve acontecer nova reunião entre as partes, dessa vez com a presença de outras secretarias de governo: Administração (Saeb), Fazenda (Sefaz), Relações Institucionais (Serin) e Casa Civil - instâncias que podem acelerar a aprovação do projeto de lei que amplia o quadro docente e abre concurso para docentes e técnicos na UNEB, elaborado em 2006 pela administração da universidade após consulta à comunidade acadêmica.
Os estudantes, nesse dia, também terão encontro com parlamentares na Assembléia Legislativa da Bahia, para os quais pedirão apoio às reivindicações.
Muitos deputados já expressaram sua concordância com esse projeto de lei da UNEB, garantindo celeridade aos trâmites assim que o documento legal chegar àquela casa legislativa. Segundo os discentes, na terça-feira (31) está prevista a vinda de estudantes de outros campi da UNEB, para fortalecer o movimento.
Até lá também alguns universitários mobilizados prometem permanecer acampados na Reitoria da universidade, no Campus I, na capital.
Prolongada reunião (foto) na tarde desta quarta-feira, dia 25 de março, na sede da Secretaria estadual da Educação (SEC), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, deu início às negociações entre os estudantes mobilizados da UNEB e o governo do estado.
Os discentes dos movimentos Professores Já e Alto Sertão, que paralisaram as atividades dos campi VI (Caetité), XII (Guanambi), XV (Valença) e XVII (Bom Jesus da Lapa) desde a semana passada, reivindicam, principalmente, a ampliação do quadro docente da universidade por meio de concurso público.
A pauta dos estudantes inclui melhoria da infraestrutura dos cursos oferecidos nesses campi, ampliação do acervo bibliográfico e da assistência estudantil, concurso público também para funcionários, maior autonomia universitária (revogação da Lei 7.176/97) e aumento do orçamento para o ensino superior público, com distribuição dos recursos mais proporcional ao porte de cada uma das quatro universidades estaduais.
O encontro dos universitários com o secretário Adeum Sauer (SEC) e a coordenadora de Desenvolvimento da Educação Superior (Codes), Gelcivânia Silva, foi acompanhado pelo reitor Lourisvaldo Valentim, a vice-reitora Amélia Maraux, a pró-reitora de Graduação, Mônica Torres, os diretores de departamento Sigrid Rochele (Campus VI), Osaná Reis (Campus XII) e Adma Magalhães (Campus XVII).
Também acompanharam a reunião a promotora de Justiça de Defesa da Educação, Márcia das Virgens, do Ministério Público Estadual (MPE); o deputado estadual Luiz Augusto (PP); e o assessor político Kennedy Kruschev, representando o deputado Zé Neto (PT).
Entre os estudantes presentes, estavam Mayara Fernandes (Bom Jesus da Lapa), Rhuan Carvalho (Caetité), Fernanda Araújo (Caetité), André Reis (Caetité), Paulo Vinicius (Guanambi), Jardelson Rocha (Guanambi), Marcelo Andrade (Bom Jesus da Lapa), Aurélio Barbosa (Caetité), Yuri Almeida (Valença), Luiz Vitor (Valença) e Elson Pascal (Valença).
A discente Edmeire Carneiro, do Campus V (Santo Antônio de Jesus), na qualidade de membro da comissão eleitoral do Diretório Central do Estudantes (DCE) da UNEB, levou a solidariedade da entidade aos colegas.
Mobilização continua
Embora todos os participantes do encontro terem reconhecido a legitimidade das reivindicações discentes, em especial, a necessidade de abertura de concurso público para professores e ampliação do quadro docente na UNEB - e os dirigentes da SEC assegurarem que irão dar os encaminhamentos necessários junto a outros órgãos governamentais -, os estudantes decidiram manter a paralisação dos campi até obterem uma garantia efetiva do governo de atendimento desses itens da pauta.
É praticamente unânime também o entendimento de que a falta de professores na universidade tem como motivo principal um crescimento acentuado na quantidade de campi e cursos até 2005, sem um planejamento cuidadoso, por determinação de governos anteriores.
Na próxima terça-feira, dia 31 de março, deve acontecer nova reunião entre as partes, dessa vez com a presença de outras secretarias de governo: Administração (Saeb), Fazenda (Sefaz), Relações Institucionais (Serin) e Casa Civil - instâncias que podem acelerar a aprovação do projeto de lei que amplia o quadro docente e abre concurso para docentes e técnicos na UNEB, elaborado em 2006 pela administração da universidade após consulta à comunidade acadêmica.
Os estudantes, nesse dia, também terão encontro com parlamentares na Assembléia Legislativa da Bahia, para os quais pedirão apoio às reivindicações.
Muitos deputados já expressaram sua concordância com esse projeto de lei da UNEB, garantindo celeridade aos trâmites assim que o documento legal chegar àquela casa legislativa. Segundo os discentes, na terça-feira (31) está prevista a vinda de estudantes de outros campi da UNEB, para fortalecer o movimento.
Até lá também alguns universitários mobilizados prometem permanecer acampados na Reitoria da universidade, no Campus I, na capital.
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