Na espreita, sente que ainda respiro. Vem. Arranca-me o último suspiro e do peito separa-me a vida, qual a borboleta da crisálida. Tétrica. Ronda mi’a carne efêmera, na disputa breve com a terra, e envolve meus esquálidos ossos, imóveis, lançados no fosso. Mais não terá, se mais nada resta para animar-lhe a funesta festa. Ainda assim, segue sem clemência! Quedo, sem medo, não sou sua presa! Uma luz clareia-me a certeza: - Tenho livres, alma e consciência. |
Por: Ari Donato - Salvador - Bahia Jornalista - Ex-morador da REG Farol da Cidade |
quinta-feira, 25 de junho de 2009
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