sábado, 4 de julho de 2009

Movimentos sociais pedem que Itamaraty interceda por democracia em Honduras

Representantes da Via Campesina Brasil e de entidades da sociedade civil se reuniram, no fim da tarde de ontem (2/7), com o sub-secretário geral da América do Sul no Itamaraty, embaixador Ênio Cordeiro.

As entidades procuram articular a intermediação brasileira para o retorno imediato do presidente de Honduras, Manuel Zelaya, bem como ajuda na garantia da democracia e dos direitos humanos no país da América Central.”É necessário que o Brasil se faça presente fisicamente em Honduras, através do envio de uma equipe do Itamaraty. É o papel que o Brasil, enquanto um país solidário àquele povo, deve fazer em prol da democracia”, avaliou Marina dos Santos, dirigente do MST, entidade-membro da Via Campesina.

O grupo também pediu que o Grupo do Rio, que reúne os governos de 22 países da América Latina, se encontre no Brasil com máxima urgência para avaliações políticas quanto à situação social de Honduras. As entidades temem pela vida de, pelo menos, 25 dirigentes sociais que estão com mandados de prisão - como é o caso de Rafael Alegria, da Via Campesina Internacional, de Carlos H. Reyes, de Juan Barahona, ambos do Bloco Popular e de André Pavón, da Organização de Direitos Humanos – CODE, além de outros e outras dirigentes políticos que atuam naquele país.No dia 28/6, o presidente hondurenho democraticamente eleito, Manuel Zelaya, foi deposto de seu cargo por militares.

Em Assembleia Geral da ONU, realizada no dia 01 de julho, Zelaya afirmou que pretende voltar a seu país, acompanhado dos presidentes da Argentina e do Equador e do chefe da OEA (Organização dos Estados Americanos).

Portal do MST
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