sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Nordeste tem piores índices educacionais e 82,6% dos alunos na rede pública


Analfabetismo na região é quase o dobro da média nacional de 9,2%. Dados são parte de levantamento do IBGE divulgado nesta sexta.

A Região Nordeste registrou, em 2008, os piores índices educacionais do país. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2008, divulgada nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de analfabetismo de pessoas de 10 anos ou mais na região é de 17,7%, quase o dobro da média nacional, que é 9,2%.

Ainda em todo o país, dessa vez considerando a população com 15 anos ou mais, a taxa de analfabetismo teve queda entre 2007 e 2008, passando de 10,1% para 10%. Em 2008, a taxa de analfabetismo para os homens dessa faixa etária foi estimada em 10,2%, enquanto a das mulheres foi de 9,8%. Nas regiões Sudeste e Sul, as taxas de analfabetismo entre as mulheres eram pouco superiores. No Sul, a taxa entre as mulheres era de 5,9% e entre os homens de 5%. No Sudeste, os índices correspondiam, respectivamente, a 6,3% e 5,2%.

Apesar do índice no Nordeste, a região demonstrou melhora com relação aos dados de 2007. No ano, a taxa de analfabetismo no Nordeste era de 18,3%, enquanto a média nacional era de 9,3%. Em 2008, a região com a menor taxa de analfabetismo foi o Sul, com 5%, seguido pelo Sudeste (5,4%), o Centro-Oeste (7,4%) e o Norte, com 9,7%.

O estudo considera como alfabetizada uma pessoa capaz de ler e escrever pelo menos um bilhete simples no idioma que conhece. A taxa de analfabetismo mede a porcentagem de pessoas analfabetas de um grupo etário, em relação ao total de pessoas desse grupo.

O Nordeste, ainda segundo o levantamento do IBGE, também tem a menor média de anos de estudo do país em 2008, com 5,9 anos por pessoa, na faixa etária com 10 anos ou mais. O índice nacional é de 7,1 anos. No Sudeste, que possui a melhor média, cada pessoa tem 7,7 anos de estudo. A região é seguida pelo Sul, com 7,5 anos, o Centro-Oeste (7,3) e o Norte (6,5).

Em 2007, o número médio de anos de estudo no país era 6,9. O melhor índice também pertencia ao Sudeste, com 7,6 anos, seguido, como em 2008, por Sul (7,3), Centro-Oeste (7,1), Norte (6,4) e Nordeste (5,7).

Dentre as regiões, o Norte e o Nordeste têm a maior porcentagem de alunos na rede pública. Já se considerados apenas o ensino fundamental e as classes de alfabetização, o primeiro lugar é ocupado pelo Norte (com 92,2%) e o segundo pela Região Sul, com 91,2%, seguida por Nordeste (87,7%), Sudeste (86,3%) e Centro-Oeste (85,7%).

G1

Posted on by Residência do Estudante de Guanambi | No comments

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