O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse na manhã desta quinta-feira (1) ao Bom Dia Brasil, da TV Globo, que será feita uma investigação para saber em que momento da impressão da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aconteceu o vazamento. Segundo ele, há fortes indícios de que "houve a subtração de um exemplar" da prova. O teste, que ocorreria no próximo fim de semana, foi cancelado na madrugada desta quinta-feira.
Segundo o ministro, outra prova será realizada assim que se concluir a impressão das novas questões. Haddad disse que ficou “feliz” pelo fato de os estudantes não terem feito a prova. “Em primeiro lugar eu fico feliz não te
Inep
O presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), Reynaldo Fernandes, disse ao G1, por telefone, que, a princípio, o órgão não cogita mudanças em sua diretoria por causa do vazamento. Fernandes, que estava em São Paulo, a caminho de Brasília para participar da entrevista que o ministro deve conceder no final desta manhã.
Cancelamento
O MEC cancelou a prova, informou a assessoria de comunicação social do MEC, que confirmou também que a decisão partiu do ministro Fernando Haddad, após conhecer denúncia feita pelo jornal “O Estado de São Paulo”, de que a prova teria vazado.
Haddad concederá entrevista nesta quinta, na sede do MEC, em Brasília, para explicar os procedimentos com relação ao Enem. O MEC tem uma segunda versão da prova, mas ainda não está confirmado se essa versão poderá ser utilizada.
Cerca de 4,1 milhões de candidatos realizariam o exame. A expectativa do MEC é realizar a próxima prova, que tem como responsável o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), em 45 dias.
O jornal “O Estado de São Paulo” denunciou que foi procurado por um homem que disse ter as duas provas que seriam aplicadas no sábado (3) e no domingo (4), e que queria vender o material por R$ 500 mil.
G1
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