terça-feira, 24 de agosto de 2010

Um mundo de Ilusões

As redes de informações surgiram com o propósito de revolucionar a comunicação entre as pessoas, a invenção da TV possibilitou que milhões de pessoas tivessem acesso à informação. O computador surgiu para tornar possível a invasão do homem ao espaço sideral, quando em 1991 surge a rede mundial de computadores, o mundo se impressiona com os avanços comunicativos cada vez mais eficazes. Essa nova Era da Informatização é denominada por muitos como Terceira Revolução Industrial. O surgimento de tais meios comunicativos possibitaram o crescimento da industria e criação de um estereótipo consumidor.
Entende-se que com o surgimento de empresas transnacionais, as quais produzem exacerbadamente, e estão sempre buscando novos mercados é necessário que haja um mercado consumidor ativo, desinformado o suficiente pela mídia para consumir produtos compulsivamente. Neste contexto, a mídia afirma o seu papel: induzir indivíduos comuns a se tornarem fervorosos consumidores. Um exemplo clássico é a moda, que surge a cada nova estação com um único propósito, estimular o comércio no setor têxtil. A sociedade estabeleceu um sistema a ser seguido e quem foge da padronização é intitulado como “antiquado”. Tornamo-nos íntimos dos aparelhos eletrônicos e afastamo-nos das relações sociais.
O tempo é muito curto, é necessário aproveitar o que o mercado fornece, não há tempo para relações amigáveis. Temos que trabalhar para consumir. Trabalhar mais para consumir mais. Esse famoso ideal capitalista favorece os detentores de capital, tornando-os cada vez mais ricos.
No fim do século XVIII e início do XIX triunfava o imperialismo, sistema de governo que propunha a divisão do mundo em duas partes: de um lado, os países dominantes e do outro os países dominados. No mundo contemporâneo o processo de globalização não funciona de outra forma, existem muitas diferenças com relação ao imperialismo, mas a essência de opressor e oprimido não foi alterada. Os países desenvolvidos impõem sua cultura, sua influência de governo, por meio da mídia ou pelas relações internacionais. A diferença é que hoje aparentemente os dominados possuem uma certa autonomia, somos livres para exercemos nossa cultura, nossa forma de governo. Fato que quase nunca testificamos porque seguimos as normas "superiores".
É mais fácil copiar, produzir exige esforço. É mais fácil ceder, ir contra alguém mais poderoso exige coragem. Questionar as ideologias impostas pelos meios comunicativos é essencial para qualquer nação que não queira ser “escravizada” ou mesmo subordinada pelo sistema.



Postado por Érica Ribeiro Guimarães
Posted on by Residência do Estudante de Guanambi | No comments

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