Projeção é a menor entre países do Bric e 2ª menor da América do Sul.
Zona do euro deve ter recessão; dado dos EUA aponta melhora.
PROJEÇÕES PARA O PIB (EM %) | ||
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País/Região | 2012 | 2013 |
Brasil | 1,5 | 4,0 |
Rússia | 3,7 | 3,8 |
Índia | 4,9 | 6,0 |
China | 7,8 | 8,2 |
Estados Unidos | 2,2 | 2,1 |
Japão | 2,2 | 1,2 |
Zona do euro | -0,4 | 0,2 |
Alemanha | 0,9 | 0,9 |
França | 0,1 | 0,4 |
Itália | -2,3 | -0,7 |
Espanha | -1,5 | -1,3 |
Reino Unido | -0,4 | 1,1 |
América do Sul | 2,9 | 4,0 |
Argentina | 2,6 | 3,1 |
Colômbia | 4,3 | 4,4 |
Venezuela | 5,7 | 3,3 |
Chile | 5,0 | 4,4 |
Uruguai | 3,5 | 4,0 |
Paraguai | -1,5 | 11 |
Fonte: World Economic Outlook – FMI |
Segundo o FMI, a aceleração do PIB brasileiro ficou abaixo do esperado como resultado da piora no cenário externo e da demora na “transmissão” da redução da Selic ao mercado por conta do aumento da inadimplência após vários anos de rápida expansão no crédito, segundo o estudo “Global Economic Outlook”, divulgado nesta segunda-feira (8)
Entre os países da América do Sul, o dado brasileiro só supera o do Paraguai, cuja economia deve sofrer contração de 1,5%. O Fundo alerta, no entanto, que a alta projetada de 2,6% no PIB da Argentina é baseado em dados oficiais do país – que teve a qualidade de seus indicadores questionada.
Para 2013, o FMI projeta um crescimento de 4% na economia brasileira, abaixo dos 4,7% no relatório divulgado em julho. O fundo também apontou que o desemprego no país deve encerrar 2012 em 6%, elevando-se para 6,5% no ano seguinte.
“O ‘boom’ do consumo no Brasil tem sido um importante componente do forte desempenho do crescimento, e a poupança interna e os investimentos se mantêm relativamente baixos”, diz o Fundo. “Gargalos na infraestrutura atrapalham o crescimento. Ações recentes de concessões à iniciativa privada para desenvolvimento de infraestrutura crítica de rodovias e ferrovias são bem vindas, mas também é necessário mais investimento público”, diz o fundo no estudo.
Crescimento global
O FMI também reduziu, de 3,5% para 3,3%, a previsão crescimento para a economia global em 2012. Para 2013, a expectativa também ficou menor, recuando de 3,9% para 3,6%.
“A recuperação (econômica) sofreu novos abalos, e a incerteza pesa fortemente nas perspectivas. Um fator chave é que as políticas nas grandes economias avançadas não recuperaram a confiança no médio prazo”, aponta o FMI. “O desemprego deve permanecer elevado em muitas partes do mundo. E as condições financeiras permanecerão frágeis”.
POr: Cinara Viana
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