
Bogotá, 24 fev (EFE).- A franco-colombiana Ingrid Betancourt, refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) até julho, foi egoísta e manipuladora com seus colegas de cativeiro, disse hoje o americano Thomas Howes, outro ex-sequestrado pela guerrilha.
Ela "é uma pessoa que gosta de controlar e manipular" e "isso em cativeiro é uma coisa muito difícil", afirmou Howes em entrevista por telefone à rádio "La FM", de Bogotá.
O americano acrescentou que, nos anos de sequestro que dividiu com Betancourt, pôde perceber que a ex-candidata presidencial colombiana era "uma pessoa interessada nela mesma".
A colombiana chegou a extremos de "não querer compartilhar a comida em partes iguais", assegurou Howes, mas reconheceu que "é uma pessoa carismática, inteligente, muito divertida".
No entanto, destacou que Betancourt possui esse outro lado que "pode chegar a ser desagradável".
Howes foi resgatado em 2 de julho junto com os americanos Keith Stansell e Marc Gonsalves, Betancourt e 11 soldados das forças colombianas de segurança, em uma operação militar disfarçada nas selvas do departamento de Guaviare, leste. EFE
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