
O ProUni é um programa do governo federal que dá bolsas a alunos carentes em universidades particulares. Quase 400 mil estão incluídos. A análise feita pelo ministério também levou ao desligamento de 15 instituições que ofereciam vagas em quantidade abaixo do acertado com o governo. Desse total, seis entidades têm fins lucrativos e se aproveitaram da isenção de tributos.
A secretária de Ensino Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci, explicou que nem todos se beneficiaram das bolsas de forma fraudulenta. Uma parte dos alunos aumentou a renda ao longo do curso. Quando esses salários chegaram a cifras incompatíveis com o programa, os estudantes foram desligados.
Porém, os que receberam o benefício de má-fé terão os nomes encaminhados à Advocacia-Geral da União (AGU). Eles deverão ser processados e, se condenados, obrigados a ressarcir os cofres públicos. Os nomes das instituições serão encaminhados à Receita Federal e elas poderão ser obrigadas a pagar ao governo o que deixaram de recolher em função do benefício. Mas as faculdades sem fins lucrativos não sofrerão punição, pois não dispunham de novas reduções de tributos. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo
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