
A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta quinta-feira (3) a criação de um piso global de renda, proposta apresentada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) como medida de proteção mundial.
“Tem efeito inequívoco contra a crise. O Brasil não irá se opor a uma taxa financeira mundial, se isso for um consenso entre os países a favor da ampliação dos investimentos sociais”, disse Dilma durante reunião de líderes do G20 em Cannes, na França.
Dilma Rousseff voltou a defender os investimentos sociais como medida anticrise. "A inclusão de 40 milhões de pessoas na classe média foi não somente uma imposição moral como também uma questão de enfrentamento econômico."
De acordo com a OIT, a proposta oficialmente chamada de Piso de Poteção Social "prevê que cada país deveria incluir na oferta de serviços básicos de saúde, independentemente de contribuição, o pagamento de um benefício básico para famílias com crianças, benefícios assistenciais para pobres e desempregados e a manutenção das políticas de garantia de renda para idosos, viúvos, órfãos e inválidos". No Brasil, o Bolsa Família é um benefício parecido com o proposto pela organização.
Pela manhã, antes da abertura dos trabalhos do G20, Dilma participou de encontro com os demais líderes dos Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia e China. Ainda durante a manhã, Dilma teve reuniões bilaterais com o presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, e com o primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong.
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