A ex-ministra do meio-ambiente, Marina Silva, pediu demissão porque não tinha mais forças dentro do ministério, ou seja, suas propostas de defesa ambiental não eram compatíveis com o projeto de “desenvolvimento do Governo Lula”. Será que defender a Amazônia é um requisito para qualificar uma ministra como incompetente para o cargo?
Quando o Brasil foi “descoberto” pelos “queridos” portugueses iniciou-se a devastação da Mata Atlântica e da Amazônia simbolizada pela extração do Pau-Brasil. Passaram-se 508 anos e a devastação continua a todo vapor: O Bom dia Brasil desta terça-feira (20/05/2008), exibido pela Rede Globo de Televisão, divulgou que o IBAMA apreendeu 340 caminhões carregados de madeira de lei (Jatobá) na madrugada do mesmo dia. Imagine quanta madeira não é retirada da Amazônia em um ano.
Com a demissão de Marina Silva faço uma pergunta: qual deve ser o perfil de um ministro ou ministra do meio-ambiente? Deve ser um perfil de combate, comprometido de fato com a preservação do meio ambiente, ou deve ter um perfil mais flexível, emitindo licenças ambientais com mais agilidade, permitindo a devastação da Amazônia em prol de um falso desenvolvimento?
Ao novo ministro do meio-ambiente, Carlos Minc, desejo muita garra e muito oxigênio (enquanto ainda restam algumas árvores para produzi-lo) para enfrentar este novo desafio de preservação ambiental e que ele não seja corrompido pelo falso discurso de desenvolvimento, uma vez que não pode haver desenvolvimento destruindo o meio-ambiente sem renová-lo.
Edmilson Nascimento (Júnior) - morador da R.E.G.
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