Audiêcia publica, realizada no ultimo dia 30 de maio, sobre ação judicial por reintegração de posso do projeto estreito IV(Projeto da CODEVASF) ocupado desde o dia 17 de maio de 2008 pelo MST.
Chegando a sede da justiça federal em Guanambi, avenida Santos Dumont, procurei esclarecimentos sobre a audiência publica, e fui informado que já havia começado.
Como houve ampla divulgação, no radio e em carro volante pela cidade, esperava presença de cidadãos e a impresa, mas nenhum popular se atentou ou deu a devida importância ao fato. Quando entrei na sala de audiências fui recebido pelo juiz, e verifiquei que ele e a representação da CODEVASF se assustou um pouco com o interesse de um cidadão guanambiense.
Haja vista que cheguei atrasado(pois pelas informações da divulgação a audiência seria realizada na sede da CODEVASF), talvez tenha sido esse o motivo de certa surpresa.
O MST NAO TEVE NENHUM REPRESENTANTE na referida audiência.
Foram ouvidas 3 testemunhas.funcionario que trabalham na area.
A primeira um vigilante de uma empresa que presta serviços de segurança no projeto estreito. Quando perguntado ele afirmou que a área é cercada e vigiada.
O juiz perguntou se “eles” derrubaram cerca, o vigilante afirmou que sim, mas não soube afirmar com precisão quantos metros.
Quando a autoridade perguntou qual era o interesse do MST ali a testemunha afirmou que pelo que escutou: “eles querem 40 hectares de roça para plantar lá".
A segunda testemunha informou que reconheceu a presença do MST pela fixação de Bandeiras do movimento. E esclareceu que existem barracas de lonas, e que os ocupantes dormem la.
O juiz perguntou para que a CODEVASF necessita da área, e técnico agrícola respondeu: “PARA ASSENTAR AGRICULTORES” E quando perguntado sobre “o que o MST quer lá? O senhor sabe afirmar?” Respondeu de maneira clara: “TERRA”. Afirmou que o possível líder teria o nome de JESUS. E que o numero de pessoas na área ocupada havia aumentado desde o inicio da chegada do movimento lá. Após mostrado o mapa da região, apontando a área ocupada, Houve uma conversa sobre a questão, e pelo que conseguir perceber, a CODEVASF que já assentou agricultores nos outros 3 projetos, estreito I, II e III, ainda não fez isso no Projeto estreito IV(área ocupada) pela necessidade de uma barragem, que ainda não foi construída. O advogado da empresa em questão comentou que seria difícil angariar recursos para uma licitação da obra, concluído que é difícil solucionar o problema. Como o MST(réu na ação) não foi ouvido, o juiz optou pela seguinte posição “EU NÃO VOU DESLOCAR A POLICIA FEDERAL! VAMOS VER A POSIÇÃO DELES!” MAS AINDA FEZ O SEGUINTE COMENTARIO “AREA CERCADA, PARADA E COM ÁGUA NESSA REGIÃO SECA...”[pelo que parece o juiz tem total compreensão da situação]... Nesse caso é fácil entender o motivo da ocupação.
O juiz federal ainda concluiu dizendo que “SE ASSENTASSEM A TODOS ACABARIA AS INVASÕES”.O mesmo solicitou que após publicação do edital de resolução no diário oficial, a Codevasf fixasse em local visível, pedindo a reintegração de posse, e disse que acredita que possa se resolver a questão de maneira pacifica. Aguardando assim a posição do MST.
Thiago Teixeira(amigo da REG)
1 comentários:
Após meu comentário no Farol da cidade...
vamos ver se Fernando Alves responde!
(Thiago Teixeira)
Postar um comentário