quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

GPS guia polícia na maior apreensão de cocaína em 2008 no Amazonas

A PF descobriu quase 700 kg de cocaína puríssima enterrados no meio da Floresta Amazônica. Quatro pessoas foram presas.

No aparelho de localização por satélite estavam as coordenadas exatas. Foi por meio do GPS, apreendido com os traficantes, que a polícia federal chegou a droga. Quase 700 quilos de cocaína enterrados no meio da floresta, a maior apreensão já feita no estado. Destino: Europa. Quatro pessoas foram presas, entre elas dois indígenas e um colombiano. "Estamos com um grupo com alguma sofisticação. Não estamos trabalhando com simples transportadores", diz Umberto Ramos, chefe div. anti-droga PF-AM. Segundo a polícia, há uma tentativa de intensificar o transporte de drogras dentro do estado do amazonas. Com muita droga em estoque, os traficantes estariam utilizando rotas alternativas. A cocaína estava no Arquipélago de Anavilhanas, no Rio Negro, que até então não era usado pelo tráfico internacional para escoar a droga. Só este ano no estado do Amazonas, a Polícia Federal já apreendeu três toneladas de cocaína. "Nunca fizemos apreensões de quantidades iguais a essa, de cloridrato de cocaína, que é uma droga cara e que normalmente não é colocada em risco com tanta facilidade”, informa Sérgio Fontes, superintendente da PF-AM.
Operação Fratura combate tráfico na fronteira entre Brasil e Bolívia Pela região passa mais da metade da cocaína que entra no país. Os agentes federais estão na fronteira do Brasil com a Bolívia. Eles percorrem a BR- 070, e depois ingressam em estradas de terra, usada pelos criminosos para transportar pasta base de cocaína produzida na Bolívia. A polícia federal colocou uma faixa aqui para marcar a divisa entre Brasil e Bolívia. a estrada é irregular, não existe em qualquer mapa. É a famosa Cabriteira, conhecida aqui por esse nome. Nos últimos anos se transformou em passagem do crime. Pelo local vem droga da Bolívia, e do Brasil passa carro roubado. A Polícia Federal mapeou os principais pontos e preparou um plano de ação. As estradas do tráfico estão sendo destruídas. Os agentes instalaram explosivos nesta Cabriteira e em menos de quatro minutos, ela foi detonada. A estrada foi denotada e agora uma cratera de quase dois metros bloqueia a rota do tráfico. “Os proprietários de terra, na linha de fronteira, tanto bolivianos quanto brasileiros, ficam sob uma pressão é muito difícil reagirem porque qualquer ação por parte deles, num primeiro momento, temem uma retaliação por parte desses grupos que utilizam dessas rotas para o transporte para o cometimento de crime”, declara Roberto Troncon Filho, diretor de combate ao crime organizado.

Fonte: www.globo.com
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