O Ministério da Educação (MEC) e a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo estão formatando um projeto para oferecer estágio nas escolas da rede estadual aos bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) que cursam licenciaturas.
A ideia é que os alunos não substituam os professores, mas sim atuem como uma espécie de assistente em programas da secretaria, como o Escola da Família - que oferece atividades nas escolas durante os fins de semana - e o Ler e Escrever, que conta com um segundo docente em sala de aula.
A proposta foi apresentada pelo secretário de Educação do Estado, Herman Voorwald, em março, ao ministro Fernando Haddad. 'Acrescentei o desejo de estabelecermos um foco nas licenciaturas e oferecer a bolsa de iniciação à docência. Assim, o Estado ofereceria essa bolsa para os licenciandos do ProUni', afirmou o ministro. 'Combinamos dois programas, um estadual e outro federal, que se reforçam mutuamente.'
A afirmação foi feita ontem, após uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) sobre o Plano Nacional de Educação (PNE) (leia mais nesta página).
A secretaria afirma que a ideia existe, mas que a viabilidade técnica está em estudo. Os detalhes - como quais licenciaturas e quantas escolas seriam contempladas - ainda serão discutidos nas próximas semanas. Se for viável, o projeto deve ser implementado ainda neste ano.
Mudanças. O MEC estuda, para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), duas mudanças no edital: oferecer um tempo exclusivo, antes da prova, para a verificação de possíveis erros de impressão e a retirada de celulares dos candidatos, também antes da aplicação do exame. Dessa forma, não será possível reclamar posteriormente nem manter o telefone consigo durante o Enem. As providências têm a intenção de tentar evitar problemas como os que ocorreram na edição do ano passado do exame.
Sobre as possíveis alterações no ProUni, o ministro afirmou que o MEC estuda, com o Ministério da Fazenda, mudar o programa sem precisar alterar a lei. O objetivo é sanar a dificuldade que a pasta tem para preencher as bolsas parciais, o que não ocorre com as integrais. No entanto, o ministro ainda não encara a extinção das bolsas parciais como uma ideia definitiva. 'Ou isso ou outra solução engenhosa.'
fonte: http://estadao.br.msn.com/ciencia/artigo.aspx?cp-documentid=28369697
Postado por Érica Ribeiro
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário