Salvador - Em greve há quatro dias, os servidores técnico-administrativos da UFBA e UFRB- Universidade Federal do Recôncavo Baiano realizaram um grande ato na frente do Shopping Iguatemi, nesta quinta-feira (16). A manifestação foi conjunta com os servidores do judiciário federal e estadual, que estão em greve desde o dia 1º de junho.
Os trabalhadores das universidades públicas chamaram a atenção da população para a campanha salarial da categoria. “Lutamos contra o congelamento dos salários por dez anos, previsto na PL 549 de 2009”, ressaltou Renato Jorge Pinto, coordenador geral da ASSUFBA Sindicato. Entre as reivindicações, está a abertura imediata de concursos e capacitação e qualificação profissional.
Os seis mil trabalhadores na Bahia reivindicam pela Campanha Salarial 2011, o piso de três salários mínimos, racionalização de cargos, reposicionamento de aposentados, mudança no Anexo IV (incentivos de qualificação), devolução do vencimento básico complementar absorvido, isonomia salarial e de benefícios, contra a terceirização, revogação da Lei nº 9.632/98, abertura imediata de concursos públicos para substituição da mão de obra terceirizada em todos os níveis da carreira para as áreas administrativas e dos HU’s(Hospitais Universitários) e extensão das ações jurídicas transitadas e julgadas.
“Contamos com o apoio da população, porque lutamos acima de tudo, por uma assistência de qualidade, que só pode ser concretizada com a valorização dos trabalhadores”, reafirmou o dirigente.
O ato, com grande representação da categoria da UFBA e UFRB foi realizado, conjuntamente, com os servidores do judiciário federal (TRE, TRT e Justiças Militar da União e Federal), que também estão em greve por tempo indeterminado.
“Lutamos desde 2009, pela aprovação do Plano de Cargos e Salários, já que o último reajuste ocorreu em 2006”, afirmou o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal na Bahia, Rogério Fagundes.
A Residência do Estudante de Guanambi(REG) foi fundada em meados da década de 1970 com o objetivo de abrigar na capital do estado, estudantes carentes que partiam em busca de um curso superior. Era uma época em que a cidade de Guanambi não abrigava nenhuma faculdade.
Hoje, mesmo contando com uma faculdade pública e quatro particulares, Guanambi ainda não dispõe de um aparato educacional que possa satisfazer as necessidades de todos os estudantes. São poucos os cursos que as faculdades regionais disponibilizam, quando não deficientes ou caros(caso das faculdades particulares).
Entendemos que a REG ainda se faz necessária mesmo que o seu modo de funcionamento seja alvo de questionamentos.
Esperamos acender o debate em torno dessa causa, e discutir com a comunidade a real necessidade da compra de uma casa que abrigue em Salvador os estudantes carentes de Guanambi.
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