O grupo Fatah e o movimento islâmico Hamas começaram hoje no Cairo sua quarta rodada de negociações para a reconciliação palestina com a mediação do Governo egípcio.
Segundo informaram à Agência Efe fontes palestinas e egípcias, a expectativa é de que esta reunião seja definitiva para a obtenção de um acordo cujo objetivo será a formação de um Governo de unidade temporário até a convocação de eleições gerais.
Os palestinos também precisam retomar a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) como ente de referência para seu povo. Hoje, o Hamas não faz parte da OLP.
Outra questão crucial é a reorganização das forças policiais da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.
As negociações iniciadas hoje ocorrem após uma aproximação entre os dois grupos, apesar das acusações mútuas de repressão sobre membros do Hamas na Cisjordânia e sobre integrantes do Fatah em Gaza.
O chefe dos serviços de inteligência egípcios, Omar Suleiman, se reuniu com os líderes das duas partes: Ahmed Qorei, do Fatah, e Moussa abu Marzuk, do movimento islâmico.
Em declarações recolhidas pela agência de notícias governamental egípcia, o embaixador palestino no Cairo, Nabil Amro, pediu aos enviados do Hamas para que "vejam as coisas de uma forma mais realista e que mantenham uma postura internacional mais positiva".
"Se não conseguirmos simpatizar com a comunidade internacional, não teremos o apoio de ninguém. Sem ele, não poderemos aproveitar nosso potencial para reconstruir Gaza e direcionar os esforços políticos para a criação do Estado palestino", disse Amro.
As diferenças entre os palestinos se intensificaram quando o Hamas tomou o controle da Faixa de Gaza em junho de 2007 e expulsou as forças leais ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) e líder do Fatah, Mahmoud Abbas. EFE
Os palestinos também precisam retomar a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) como ente de referência para seu povo. Hoje, o Hamas não faz parte da OLP.
Outra questão crucial é a reorganização das forças policiais da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.
As negociações iniciadas hoje ocorrem após uma aproximação entre os dois grupos, apesar das acusações mútuas de repressão sobre membros do Hamas na Cisjordânia e sobre integrantes do Fatah em Gaza.
O chefe dos serviços de inteligência egípcios, Omar Suleiman, se reuniu com os líderes das duas partes: Ahmed Qorei, do Fatah, e Moussa abu Marzuk, do movimento islâmico.
Em declarações recolhidas pela agência de notícias governamental egípcia, o embaixador palestino no Cairo, Nabil Amro, pediu aos enviados do Hamas para que "vejam as coisas de uma forma mais realista e que mantenham uma postura internacional mais positiva".
"Se não conseguirmos simpatizar com a comunidade internacional, não teremos o apoio de ninguém. Sem ele, não poderemos aproveitar nosso potencial para reconstruir Gaza e direcionar os esforços políticos para a criação do Estado palestino", disse Amro.
As diferenças entre os palestinos se intensificaram quando o Hamas tomou o controle da Faixa de Gaza em junho de 2007 e expulsou as forças leais ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) e líder do Fatah, Mahmoud Abbas. EFE
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