terça-feira, 30 de outubro de 2012

Confira dicas para se preparar para o Enem

Para a orientadora pedagógica do Cursinho da Poli (SP), Alessandra Venturi, a adoção do Enem por grandes universidades fará com que as escolas se preocupem mais em desenvolver competências e habilidades dos alunos. "Quem não teve isso no colégio e não está fazendo um cursinho voltado para o exame vai ter de trabalhar mais", analisa. Saber interpretar tabelas e gráficos de diferentes assuntos, além de relacionar conteúdos de diferentes disciplinas são algumas das habilidades exigidas.
"Na verdade, não há grandes diferenças. O aluno que está estudando para os vestibulares está se preparando para o Enem. São os mesmos conteúdos. O aluno tem de treinar o tipo de questão do Enem", diz Vera Lúcia da Costa Antunes, coordenadora do Colégio e Curso Objetivo, em São Paulo, ressaltando que o fundamental é a dedicação do candidato.
Ambas as coordenadoras aconselham a solução de simulados, de provas antigas e do modelo que será divulgado pelo Ministério da Educação, além da leitura de jornais diários, com um olhar crítico e multidisciplinar. "O mundo não é disciplinar. Esse é o momento de olhar a mesma notícia de vários ângulos. O acidente com o avião da Air France pode inspirar provas de Geografia, Física, Matemática", exemplifica Alessandra.

Postado por: Lindiomar

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Atividade física na terceira idade pode prevenir encolhimento do cérebro


A atividade física regular na terceira idade pode ajudar a evitar o encolhimento do cérebro e outros sinais associados à demência, revela um novo estudo.
A pesquisa foi feita pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, e analisou dados de 638 pessoas com 70 anos que foram submetidas a exames cerebrais.
Os resultados mostraram que aqueles que eram fisicamente mais ativos tiveram menor retração do cérebro do que os que não se exercitavam.
Por outro lado, os que realizavam atividades de estimulação mental e intelectual, como fazer palavras cruzadas, ler um livro ou socializar com os amigos, não tiveram efeitos benéficos em relação ao tamanho do cérebro, constatou o estudo, publicado na revista Neurology.

Deterioração

A ciência já provou que a estrutura e funcionamento do cérebro se deterioram com o passar dos anos.
Também são inúmeros os registros na literatura médica de que o cérebro tende a encolher com o envelhecimento.
Tal encolhimento está ligado a uma perda de memória e das capacidades cerebrais, dizem as pesquisas.
Os estudos têm mostrado que as atividades sociais, físicas e mentais podem contribuir para a prevenção desta deterioração.
No entanto, até agora não tinham sido realizados amplas pesquisas com imagens cerebrais para observar essas mudanças na estrutura do cérebro e seu volume.
Segundo o estudo, que levou três anos para ser concluído, o médico Alan Gow e sua equipe pediram aos participantes que levassem um registro de suas atividades diárias.
No final desse período, quando completaram 73 anos, os participantes passaram por scanners de ressonância magnética para analisar as mudanças no cérebro.
Depois de levar em conta fatores como idade, sexo, saúde e inteligência, os resultados mostraram que a atividade física estava "significativamente associada" com a menor atrofia do tecido cerebral.
"As pessoas de 70 anos que fizeram mais exercício físico, incluindo uma caminhada, várias vezes por semana, apresentaram uma retração menor do cérebro e outros sinais de envelhecimento da massa cerebral do que aqueles que eram menos ativos fisicamente", exlicou Grow.
"Além disso, nosso estudo não mostrou nenhum benefício real no tamanho do cérebro com a participação em atividades mental e socialmente estimulantes, como observado por imagens em scanners de ressonância magnética durante os três anos de estudo", acrescentou.
Segundo o pesquisador, a atividade física foi também associada a um aumento no volume de massa cinzenta.
Esta é a parte do cérebro onde se originam as emoções e percepções. Em estudos anteriores, essa região está relacionada à melhora da memória de curto prazo.
Quando os cientistas analisaram o volume de substância branca, responsáveis pela transmissão de mensagens no cérebro, descobriram que as pessoas fisicamente ativas tinham menos lesões nessa área do que as que se exercitavam menos.

Causas

Embora estudos anteriores já tenham mostrado os benefícios do exercício para prevenir ou retardar a demência, ainda não está claro os motivos por que isso acontece.
Os pesquisadores acreditam que as vantagens da atividade esportiva podem estar ligadas ao aumento do fluxo de oxigênio no sangue e de nutrientes para o cérebro.
Mas uma outra teoria é que, como o cérebro das pessoas encolhe com a idade, elas tendem a se exercitar menos e, assim, acabam tendo menos benefícios.
Seja qual for a explicação, dizem os especialistas, os resultados servem para comprovar que o exercício físico é benéficio para a saúde.
"Este estudo relaciona a atividade física à redução dos sinais de envelhecimento do cérebro, sugerindo que o esporte é uma forma de proteger a nossa saúde cognitiva", disse Simon Ridley, da entidade Alzheimer's Research no Reino Unido.
"Embora não possamos dizer que a atividade física é o fator causal deste estudo, nós sabemos que o exercício na meia idade pode reduzir o risco de demência futura", acrescentou.
"Vai ser importante acompanhar tais voluntários para ver se essas características estruturais estão associadas com maior declínio cognitivo nos próximos anos", disse.
"Também será necessário mais pesquisas para saber detalhadamente sobre por que a atividade física está tendo esse efeito benéfico", afirmou.
Já o professor James Goodwin, da organização Age UK, que financiou a pesquisa, disse: "Este estudo destaca novamente que nunca é tarde para se beneficiar dos exercícios, seja uma simples caminhada para fazer compras ou um passeio no jardim", concluiu.
"É crucial que, se o fizermos, permanecer ativo à medida que envelhecem", acrescenta.

FONTE: BBC Brasil
POSTADO POR: Fernanda Fiuza


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domingo, 28 de outubro de 2012

Após vitória em SP, Haddad diz ser 'segundo poste' de Lula


Após discurso da vitória em um hotel, Fernando Haddad, do PT, eleito prefeito de São Paulo para os próximos quatro anos, se juntou a militantes na Avenida Paulista neste domingo (28). "Vocês sabem que eu sou o segundo poste do Lula”, disse, tirando risos. “Tem mais algum candidato a poste aqui?", brincou, em referência a discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Campinas, quando Lula lembrou que a oposição usava expressão pejorativa para ressaltar a falta de experiência política de Dilma na campanha de 2010. Assim como Dilma, Haddad foi eleito em sua primeira disputa eleitoral.
No discurso, Haddad diz ter recebido a ligação do adversário tucano, José Serra, que o parabenizou pela vitória nas urnas. Em discurso feito sobre um trio-elétrico, ele disse que Serra desejou “que nós fizéssemos um ótimo governo para a cidade de São Paulo”.
Apesar da chuva que atingia a capital paulista, Haddad falou por aproximadamente dez minutos. Ele agradeceu os votos, elogiou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a atual presidente, Dilma Rousseff, e reiterou a vontade de acabar com as diferenças. “Não podemos mais conviver com tanta desigualdade.”
Além do telefonema de Serra, Haddad disse que recebeu ligações de Lula, de Dilma e de Kassab. “Ele [Kassab] disse que quer fazer uma transição de alto nível. Para São Paulo. E eu quero dizer para ele: eu aceito o desafio de fazer uma grande transição do governo para São Paulo mudar.”

Postado por Danyllo Souza.
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Ataque suicida a uma igreja católica na Nigéria deixa 8 mortos


Represália de cristãos podem ter causado outras duas vítimas


Soldados em guarda do lado de fora da Igreja de Santa Rita, em Kaduna, Nigéria: ataque suicida deixou pelo menos oito mortos
Foto: AP

Soldados em guarda do lado de fora da Igreja de Santa Rita, em Kaduna, Nigéria: ataque suicida deixou pelo menos oito mortos AP

KADUNA - A explosão de um carro-bomba perto de uma igreja no norte da Nigéria , na manhã deste domingo (28), matou pelo menos oito pessoas e deixou mais de 100 feridos. Segundo autoridades locais, um suicida dirigiu o veículo carregado com explosivos até a Igreja Católica de Santa Rita, em Kaduna, e detonou os artefatos. Represália de cristãos podem ter matado mais duas pessoas.
Um porta-voz da Agência Nacional de Gerenciamento de Emergências (Nema), na cidade, confirmou apenas oito vítimas fatais e disse que mais de 100 pessoas recebiam tratamento por ferimentos em hospitais locais.
Não houve reivindicação imediata à autoria do ataque, mas a mais suspeita é a seita islâmica Boko Haram, que assumiu a responsabilidade por outros atentados no passado, e tem atacado igrejas com bombas e armas desde que intensificou sua campanha contra os cristãos no último ano.
A cidade é considerada etnicamente volátil e com variedade de religiões.
— A explosão também danificou prédios na região — disse o sobrevivente Linus Lighthouse.
Outra testemunha, Daniel Kazah, membro de cadetes da igreja, disse ter visto três corpos no chão ensanguentado do local.
— E outros foram levados ao necrotério — disse.
Pouco depois da explosão, jovens cristãos furiosos saíram às ruas armados com paus e facas.
— Nós os matamos e vamos fazer mais — gritou um jovem com sangue em sua camiseta antes de a polícia persegui-lo.
A polícia criou barreiras e patrulhas em toda a cidade, num esforço para evitar que a violência se espalhe.




Postado por: Érika Matos
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sábado, 27 de outubro de 2012

Pelo fim do financiamento de empresas às campanhas políticas

Há um quase consenso de que o atual sistema é falho, no entanto, continua-se no mesmo sistema e em poucos dias, mais um processo eleitoral terá sido concluído sem que nada houvesse mudado, seja em grandes capitais ou pequenas cidades do interior

Por Célio Turino

Muito se fala da reforma política e dos entraves do sistema atual de financiamento às campanhas, que induz à promiscuidade entre políticos e empresas, gerando corrupções e assaltos aos cofres públicos. Há um quase consenso de que o atual sistema é falho, no entanto, continua-se no mesmo sistema e em poucos dias, mais um processo eleitoral terá sido concluído sem que nada houvesse mudado, seja em grandes capitais ou pequenas cidades do interior. A única alternativa apresentada seria o Financiamento Público das campanhas. Em parte, o financiamento público pode contribuir para a diminuição da promiscuidade entre empresas e políticos, assim como para reduzir a influência do poder econômico, que claramente distorce processos decisórios. Porém, nada garante que, por baixo da legalidade, continuem prosperando essas mesmas relações corruptas e o financiamento público apenas agregaria uma nova fonte de recurso, encarecendo ainda mais as já caríssimas campanhas  eleitorais. Também há que se levar em conta a distribuição destes recursos dentro dos partidos, que tende reforçar as atuais estruturas de mando das oligarquias políticas e partidárias, além de restringir ainda mais os mecanismos de participação direta das pessoas nos processos políticos, via a cada vez mais intensa profissionalização das campanhas e da militância política.

Em minha opinião o caminho deve outro, que barateie as campanhas e reforce a participação cidadã. Como primeira medida, a proibição de doações de empresas aos partidos e às campanhas políticas. Se o empresário quiser contribuir para campanhas, que o faça como pessoa física, dando dinheiro do próprio bolso e não como pessoa jurídica, e ainda assim com teto para doação, de forma a evitar o abuso do poder econômico. É tão claro, empresas tem por finalidade o lucro e a defesa de seus interesses e quando desembolsam recursos o fazem na condição de investimento. Uma eleição não pode se submeter a uma lógica como esta, pois um processo eleitoral é um processo de debate entre pessoas, que se dá na esfera pública, do interesse coletivo. Claro que ao subordinar a política a uma lógica como esta o resultado será uma sucessão de escândalos e corrupções. Alguma dúvida?
Evidente que o atual quadro político não tem interesse em uma medida como esta, pelo simples motivo de que eles chegaram onde chegaram exatamente por esta lógica. Daí a necessidade de uma lei de iniciativa popular como foi a mobilização pela lei da Ficha Limpa. Mas para além da proibição das doações empresariais às campanhas eleitorais e partidos políticos, caberia tomar uma outra medida, que levasse ao barateamento das campanhas eleitorais, com a consequente redução da profissionalização e artificialismo destas campanhas. Há que resgatar a militância e a mobilização cívica como forças motrizes da política. E isto pode acontecer estabelecendo-se teto nos gastos eleitorais. Não faz sentido um candidato definir seu teto de gastos e a justiça simplesmente aceita-lo sem questionamentos. Em 2010 houve campanhas de deputados que custaram R$ 10 milhões! É claro que há algo errado numa situação destas, basta comparar o custo público de um mandato, que já é elevado mas mesmo assim insuficiente para cobrir um “investimento” como este, que terá que ser ressarcido de alguma forma (e esta forma, como bem sabemos, será via superfaturamento em contratos públicos ou vantagens em legislação, leniência em fiscalizações, enfim, todas as espécies de conluios e corrupções).
Com a redução do custo das campanhas, serviços de marketing político e até mesmo serviços de contratação de cabos eleitorais (inacreditável, atualmente já existem empresas especializadas em serviços de cabos eleitorais), que distorcem totalmente a vontade popular, perderão espaço e terão que ser substituídos por ações voluntárias e debates públicos de ideias conteúdos. Mais um efeito positivo desta medida que poderá reduzir a presença de candidaturas e partidos aventureiros, que tratam a política como mero investimento. Se as pessoas estiverem sinceramente empenhadas em aprofundar a democracia e reduzir a corrupção, sem dúvida, a primeira medida saneadora há que ser o afastamento dos interesses privados em relação à política e este caminho passa pelo estabelecimento de teto de gastos nas campanhas e pelo fim do financiamento empresarial aos políticos.
Postado por Paula
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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Prejuízo para agricultor com estiagem chega a 100%

Quinta, 25 de Outubro de 2012  
 
A queda da produção em lavouras e rebanhos de cerca de 100 municípios de sete regiões do semiárido baiano chegam a 100% e 60%, respectivamente, por conta da seca que atinge o estado da Bahia. O balanço é da Federação da Agricultura e Pecuária do estado (Faeb) que elaborou o segundo mapa de prejuízos causados pela estiagem, ao qual o A Tarde teve acesso. Para João Martins, presidente da Faeb, em relação ao primeiro mapa, divulgado há 60 dias, a situação piorou muito. "Tivemos grandes perdas. Em abril passado, alertamos que a seca ia começar, de fato, de agosto em diante. O problema maior é agora", avaliou. Os danos financeiros não foram aferidos no estudo. "Ninguém tem esse dado", afirma Eduardo Salles, secretário de Agricultura da Bahia. No entanto, ele reconhece que os danos provocados pela estiagem causaram prejuízo bilionário para a Bahia. A pesquisa foi feita nas macrorregiões de Senhor do Bonfim, Jacobina, Ipirá, Guanambi, Irecê, Jequié e Vitória da Conquista. O mapa ainda acrescentou as regiões de Juazeiro, no Norte, e de Feira de Santana, no agreste, por causa do rebanho de caprinos e da pecuária de leite e a agricultura de sequeiro, respectivamente. Na região de Irecê, por exemplo, a perda de 100% foi verificada em culturas de milho, feijão e mamona. Na região sisaleira e bacia do Jacuípe, a mortalidade atingiu os 40%, em Juazeiro esse porcentual ficou em 30%.
Bahia Notícias


Postado por: Clebiana
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Mina em Caetité tem vazamento de 100 kg de urânio


Cerca de 100 kg de urânio vazaram por conta de uma falha em uma operação em uma mina das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Caetité, a 445 km de Salvador. O incidente aconteceu na manhã do dia 18 de outubro e já foi comunicado à Comissão de Energia Nuclear (CNEM), segundo a INB.
Segundo a empresa, o caso aconteceu na área de embalagem de concentrado de urânio, "área que é preparada para conter, recuperar o material e impedir que haja qualquer vazamento para outras áreas ou para o meio ambiente".
A empresa diz que todos os procedimentos adequados foram tomados e a área já foi completamente limpa. "O local está livre de qualquer traço de concentrado de urânio", diz a INB em nota.
A INB diz ainda que embora um tambor tenha capacidade para 400 quilos de urânio, no momento do incidente somente 100 estavam na unidade. A informação é contestada por sindicalistas do setor, que dizem que o tambor estava cheio.


Por: Ângelo Fernandes
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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Índios Guarani-Kaiowá anunciam suicídio coletivo no Mato Grosso do Sul


Por Felipe Patury, Época
Uma carta assinada pelos líderes indígenas da aldeia Guarani-Kaiowá, do Mato Grosso do Sul, e remetida ao Conselho Indigenista Missionário (CIMI), anuncia o suicídio coletivo de 170 homens, mulheres e crianças se a Justiça Federal mandar retirar o grupo da Fazenda Cambará, onde estão acampados provisoriamente às margens do rio Hovy, no município de Naviraí. Os índios pedem há vários anos a demarcação das suas terras tradicionais, hoje ocupadas por fazendeiros e guardadas por pistoleiros. O líder do PV na Câmara, deputado Sarney Filho (MA), enviou carta ao ministro da Justiça pedindo providências para evitar a tragédia.
Leia a íntegra da carta dos índios ao CIMI:
Nós (50 homens, 50 mulheres e 70 crianças) comunidades Guarani-Kaiowá originárias de tekoha Pyelito kue/Mbrakay, viemos através desta carta apresentar a nossa situação histórica e decisão definitiva diante de da ordem de despacho expressado pela Justiça Federal de Navirai-MS, conforme o processo nº 0000032-87.2012.4.03.6006, do dia 29 de setembro de 2012. Recebemos a informação de que nossa comunidade logo será atacada, violentada e expulsa da margem do rio pela própria Justiça Federal, de Navirai-MS.
Assim, fica evidente para nós, que a própria ação da Justiça Federal gera e aumenta as violências contra as nossas vidas, ignorando os nossos direitos de sobreviver à margem do rio Hovy e próximo de nosso território tradicional Pyelito Kue/Mbarakay. Entendemos claramente que esta decisão da Justiça Federal de Navirai-MS é parte da ação de genocídio e extermínio histórico ao povo indígena, nativo e autóctone do Mato Grosso do Sul, isto é, a própria ação da Justiça Federal está violentando e exterminado e as nossas vidas. Queremos deixar evidente ao Governo e Justiça Federal que por fim, já perdemos a esperança de sobreviver dignamente e sem violência em nosso território antigo, não acreditamos mais na Justiça brasileira. A quem vamos denunciar as violências praticadas contra nossas vidas? Para qual Justiça do Brasil? Se a própria Justiça Federal está gerando e alimentando violências contra nós.  Nós já avaliamos a nossa situação atual e concluímos que vamos morrer todos mesmo em pouco tempo, não temos e nem teremos perspectiva de vida digna e justa tanto aqui na margem do rio quanto longe daqui. Estamos aqui acampados a 50 metros do rio Hovy onde já ocorreram quatro mortes, sendo duas por meio de suicídio e duas em decorrência de espancamento e tortura de pistoleiros das fazendas.
Moramos na margem do rio Hovy há mais de um ano e estamos sem nenhuma assistência, isolados, cercado de pistoleiros e resistimos até hoje. Comemos comida uma vez por dia. Passamos tudo isso para recuperar o nosso território antigo Pyleito Kue/Mbarakay. De fato, sabemos muito bem que no centro desse nosso território antigo estão enterrados vários os nossos avôs, avós, bisavôs e bisavós, ali estão os cemitérios de todos nossos antepassados.
Cientes desse fato histórico, nós já vamos e queremos ser mortos e enterrados junto aos nossos antepassados aqui mesmo onde estamos hoje, por isso, pedimos ao Governo e Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo/expulsão, mas solicitamos para decretar a nossa morte coletiva e para enterrar nós todos aqui.

Pedimos, de uma vez por todas, para decretar a nossa dizimação e extinção total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para  jogar e enterrar os nossos corpos. Esse é nosso pedido aos juízes federais. Já aguardamos esta decisão da Justiça Federal. Decretem a nossa morte coletiva Guarani e Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay e enterrem-nos aqui. Visto que decidimos integralmente a não sairmos daqui com vida e nem mortos.
Sabemos que não temos mais chance em sobreviver dignamente aqui em nosso território antigo, já sofremos muito e estamos todos massacrados e morrendo em ritmo acelerado. Sabemos que seremos expulsos daqui da margem do rio pela Justiça, porém não vamos sair da margem do rio. Como um povo nativo e indígena histórico, decidimos meramente em sermos mortos coletivamente aqui. Não temos outra opção esta é a nossa última decisão unânime diante do despacho da Justiça Federal de Navirai-MS.     
Atenciosamente, Guarani-Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay

Fonte: Diálogos Políticos
Postado por: Fernanda Fiuza

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Veja dicas para a prova de redação do Enem


24/10/2012 06h00 - Atualizado em 24/10/2012 06h00

Quem foge do tema ou escreve até sete linhas tira nota zero.
MEC exige que o aluno cumpra cinco competências; veja quais são.

A prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vai exigir do candidato o domínio da língua portuguesa, a compreensão do tema, a capacidade de organizar as ideias, a argumentação e a solução do aluno para o tema sugerido. Fugir ao tema é um dos motivos que pode levar os examinadores do Enem a dar nota zero para a redação do candidato.

A redação será feita no dia 4 de novembro, o segundo dia do Enem, junto com as provas de linguagens e matemática.
A redação deve ser um texto dissertativo-argumentativo de no mínimo oito e no máximo 30 linhas. O tema da redação do Enem vem acompanhado pelo o que Ministério da Educação chama de "textos motivadores", que podem ser charges, quadrinhos, trechos de livros, notícias ou outros tipos de texto para fazer o estudante refletir e ajudá-lo na produção da redação. Segundo o manual da redação divulgado pelo Inep, o título é um elemento opcional na produção da sua redação.
Veja os tema de redação nas edições do Enem
Ano Tema da redação
1998 Viver e aprender
1999 Cidadania e participação social
2000 Direitos da criança e do adolescente: como enfrentar esse desafio nacional
2001 Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar os interesses em conflito?
2002 O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais que o Brasil necessita?
2003 A violência na sociedade brasileira: como mudar as regras desse jogo
2004 Como garantir a liberdade de informação e evitar abusos nos meios de comunicação
2005 O trabalho infantil na sociedade brasileira
2006 O poder de transformação da leitura
2007 O desafio de se conviver com as diferenças
2008 Como preservar a floresta Amazônica: suspender imediatamente o desmatamento; dar incentivo financeiros a proprietários que deixarem de desmatar; ou aumentar a fiscalização e aplicar multas a quem desmatar
2009 O indivíduo frente à ética nacional
2010 O trabalho na construção da dignidade humana
2011 Viver em rede no século 21: os limites entre o público e o privado
O G1 ouviu os professores de redação e português do site Descomplica, Rafael Cunha, e Miguel Zeloso de Araújo, do cursinho pré-vestibular da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) para dar dicas aos candidatos. Confira:
Aumenta as chances de uma boa nota:
- Cumprir as cinco competências exigidas pelo MEC (veja abaixo);
- Ler com bastante atenção o tema proposto e as orientações;
- Fundamentar opinião com explicações e argumentos;
- Marcar as palavras ou fragmentos que indicam o posicionamento dos autores nos textos motivadores e refletir;
- Estar por dentro das atualidades;
- Prestar atenção na pontuação que também é avaliada.
Dá nota zero:
- Fugir do tema;
- Entregar a folha em branco ou escrever sete linhas ou menos;
- Copiar textos trazidos na prova para subsidiar o tema;
- Usar palavrões ou desenhos;
- Desrespeitar os direitos humanos.
Outras dicas:
- Capriche na letra, se ela não estiver legível, a correção fica comprometida;
- O uso do lápis não é permitido, nem mesmo na redação;
- Apesar do título ser facultativo e não contar pontos, se for bem feito pode ajudar a causar um bom impacto junto aos avaliadores;
- Não tente enganar a banca e aumentar a letra ou o espaçamento entre as palavras para ganhar mais linhas no texto.

As competênciasNo ano passado, os candidatos tiveram de desenvolver uma dissertação sobre o tema “Viver em rede no século 21: os limites entre o público o privado.” O MEC divulgou no Guia do Participante algumas redações que tiveram a nota máxima, 1.000, pois cumpriram as exigências relativas às cinco competências. São elas:
1ª competência Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita
2ª competência Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo
3ª competência Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista
4ª competência Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação
5ª competência Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos
Fonte: Inep/MEC


Mudanças na correção
A partir deste ano, a redação será corrigida por dois corretores de forma independente, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. A nota final é composta de cinco notas, que avaliam competências específicas do candidato.
Veja ao lado aula de como organizar uma redação
A nota final corresponde à média aritmética simples das notas atribuídas pelos dois corretores. Caso haja discrepância de 200 pontos ou mais na nota final atribuída pelos corretores (em uma escala de 0 a 1.000), ou de 80 pontos ou mais em pelo menos uma das competências, a redação passará por um terceiro corretor, em um mecanismo que o Inep chama de "recurso de oficio".
Se a discrepância persistir, uma banca certificadora composta por três avaliadores examinará a prova. Os candidatos poderão solicitar vistas da correção, porém não poderão pedir a revisão da nota.


Os resultados
Os gabaritos das provas objetivas serão divulgados no site http://www.inep.gov.br/enem no dia 7 de novembro. Os candidatos poderão acessar os resultados individuais do Enem 2011 a partir de 28 de dezembro, mediante inserção do número de inscrição e senha ou CPF e senha no endereço eletrônico http://sistemasenem2.inep.gov.br/.
O Inep diz que a utilização dos resultados individuais do Enem para fins de certificação, seleção, classificação ou premiação não é de responsabilidade do órgão, mas das entidades às quais os dados serão informados pelo candidato.
O Inep não fornecerá atestados, certificados ou certidões relativas à classificação ou nota dos candidatos. De acordo com a portaria publicada no "Diário Oficial", a inscrição do participante implica a aceitação das disposições, diretrizes e procedimentos para a edição do Enem contidas no edital. Para os adultos submetidos a penas privativas de liberdade e adolescentes sob medidas socioeducativas, que incluam privação de liberdade, haverá um edital para o processo de inscrição específico.

Fonte:G1

Por: Cinara Viana
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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Dirceu, Genoíno e Delúbio são condenados por formação de quadrilha


Em um julgamento apertado, os ministros do Supremo Tribunal Federal decidiram nesta segunda-feira 22 pela condenação da maioria dos réus no item dois da ação penal do “mensalão”. Com isso, o ex-chefe da Casa Civil José Dirceu, José Genoíno, Delúbio Soares e Marcos Valério foram considerados culpados por 6 ministros e inocentes por 4.
Os demais réus Cristiano Paz, Ramon Hollerbach, Rogerio Tollentino, Simone Vasconcelos, Katia Rabello e José Roberto Salgado acabaram condenados pelo mesmo placar. Por unanimidade, Geiza Dias e Ayana Tenório foram consideradas inocentes. Já Vinícius Samarane recebeu cinco votos pela condenação e cinco pela absolvição, juntando-se aos casos de empate do julgamento.
“Em 44 anos de atuação, nunca vi um caso em que se caracterizasse a quadrilha de uma forma tão clara”, disse Celso de Mello, em mais um duro voto. “[O caso] revela um dos episódios mais vergonhosos da história política do País, pois as provas expõem aos olhos de uma nação estarrecida, perplexa e envergonhada um grupo de delinquentes que degradou a atuação política transformando-a em plataforma de ações criminosas.”
Houve espaço também para alusões subjetivas a uma eventual responsabilidade do ex-presidente Lula no episódio. O ministro Marco Aurélio Mello releu um discurso de 2006, quando assumiu a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na presença do ex-mandatário petista. À época, disse que o texto, com menções a “tempos muito estranhos” de “mentiras deslavadas” e de “homens públicos desonestos”, era um “recado”. Em um trecho, faz alusão à Lula: “É a tática do avestruz: enterrar a cabeça para deixar o vendaval passar. E seguimos como se nada estivesse acontecendo. Perplexos, percebemos, na simples comparação entre o discurso oficial e as notícias jornalísticas, que o Brasil se tornou um país do faz-de-conta. Faz de conta que não se produziu o maior dos escândalos nacionais, que os culpados nada sabiam – o que lhes daria uma carta de alforria prévia para continuar agindo como se nada de mal houvessem feito.”  
Em outro momento, Celso de Mello também se refere ao governo do ex-presidente. Para ele, os “fins não justificavam os meios” para a conquista e preservação temporária do poder. “Embora constituam objetivos politicamente legítimos, não autorizam quem detenha a direção superior do Estado, ainda que invocando em seu favor expressiva votação eleitoral obtida em determinado momento histórico, a utilizar meios criminosos ou expedientes juridicamente marginais e delirantes da ordem jurídica.”
Antes destas afirmações, ainda no início da sessão, a ministra Rosa Weber foi a primeira a votar, seguindo a divergência aberta pelo revisor Ricardo Lewandowski ante a análise do relator Joaquim Barbosa. A magistrada entendeu não haver formação de quadrilha devido à inexistência de associação para realizar crimes indeterminados sem objetivo final. “Associação para empreender uma única operação concreta e pontual extinguindo-se neste mesmo ato, embora com características similares [à formação de quadrilha], não constitui associação ilícita”, disse ao citar um caso do Supremo argentino.
Para a ministra, uma quadrilha pressupõe uma entidade autônoma, estável e com vínculos que transcendem a vontade dos integrantes, com um centro autônomo de imputações fáticas das ações prosseguidas. “Os chamados núcleos político, financeiro e publicitário jamais formaram uma sociedade par delinquir, sobreviver e usufruir dos crimes. Havia um objetivo de conseguir apoio ao governo e todos os fatos típicos em torno sempre tiveram como objetivo garantir isso.” Por isso, haveria coautoria de crimes praticados de forma continuada, já julgados pelo Supremo em outros itens.
O entendimento levou Barbosa a sustentar que a posição poderia restringir o enquadramento desta conduta à apenas crimes de sangue, como sequestro e roubo, excluindo os de colarinho branco. Uma afirmação à qual a ministra Cármen Lúcia também manifestou preocupação, mas, ao adiantar seu voto, disse não se aplicar a esse caso.
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral acompanhou a divergência do revisor, defendendo a não existência de quadrilha neste item. “Seria necessário fazer uma associação estável e permanente para crimes em geral. Não me parece que tenha havido a comprovação de que houve a constituição de uma associação com fins a durar indeterminadamente com tais finalidades.”
Há, segundo ela, indivíduos que chegaram a cargos de poder de maneira legítima e empresa com atividades legitimas, que em seus postos de trabalho violaram a lei. Motivo pelo qual respondem por outras acusações. “Não chegaram ao poder para cometer os crimes. Os crimes não foram praticados porque uma associação foi criada para este fim.”
Em seguida, Luiz Fux sustentou estar provado que os três núcleos do esquema uniram-se para criar um projeto “delinquencial” para tornar refém a Câmara dos Deputados, o que colocou em risco a paz pública. “A quadrilha atuou por quase três anos, uma duração incomum para uma coautoria. A prática de um projeto delinquencial precisa de um tempo para alcançar seu objetivo e a união de três núcleos foi fundamental para isso ocorresse.”
O ministro entendeu estar configurada a conduta por haver o conhecimento dos acusados sobre crimes contra a administração pública e o sistema financeiro julgados anteriormente, além de se caracterizar a associação de ao menos quatro pessoas para prática de crimes indeterminados, não sendo necessário que estes fossem o único objetivo da ação. “O acervo probatório induz inequivocamente que os réus se associaram para prática de vários crimes. Era um grupo voltado à prática de um ilícito impar do país.”
De forma resumida, Dias Toffoli pediu para que seu voto escrito fosse anexado aos autos e declarou que apenas seguira o voto do revisor. Em seguida, Gilmar Mendes considerou a existência da quadrilha. “A necessidade de cada um [dos réus] encontrou no outro a sua necessidade de satisfação, o que levou a uma longa associação interrompida apenas com a denúncia de Roberto Jefferson.”
Marco Aurélio Mello divergiu de Barbosa apenas ao absolver Samarane e condenar Geiza Dias, destacando haver um entrosamento entre os réus. “Houve formação de uma quadrilha das mais complexas, envolvendo na situação concreta o núcleo político, financeiro e operacional. Mostrou-se que seus integrantes eram afinados”, disse. “A confiança entre eles estaria a lembrar a máfia italiana, já que envelopes eram buscados contendo, sem que o intermediário soubesse, cifras altíssimas.”
Penúltimo a votar, o decano Celso de Mello destacou que os réus atentaram contra a democracia. “São homens que desconhecem a república, pessoas que atraídas por uma perversa vocação para o controle do poder, desonraram com seus gestos ilícitos e ações marginais à ideia mesma que anima o espírito republicano pulsante no texto de nossa Constituição. Mais do que práticas criminosas, identifico no comportamento destes réus, notadamente nos que exerceram parcela de poder no Estado, grave atentado à ordem democrática.”
Fechando o julgamento, Ayres Britto ressaltou ter havido dano a paz pública com atuação dos acusados. “Não é uma reunião ocasional. A palavra associaram-se traz consigo algo de fidelização, uma liga entre as pessoas que se associam em quadrilha. A relação de quadrilhamento não é apenas de participação, é de pertencimento.”
Postado por Anderson Nascimento



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domingo, 21 de outubro de 2012

Ensino médio reprovado


O Censo Escolar de 2011 revelou um dado preocupante. A taxa de reprovação no ensino médio brasileiro atingiu 13,1%, maior número desde 1999. A constatação levanta uma importante questão: o país está regredindo na educação dos jovens? Os alunos do ensino médio aprendem menos hoje e, por isso, são mais retidos? Segundo diversos especialistas, não é esse o caso. A reprovação é resultado de uma conjunção de fatores nem sempre negativa - embora longe de ser positiva.

Tais Tavares, professora do Núcleo de Políticas Educacionais da Universidade Federal do Paraná (UFPR) ressalta que, se compararmos os índices da década de 1980 aos atuais, os anteriores são bem menores, mas isso não reflete uma melhor qualidade de ensino: a evasão era bem maior do que a repetência, relação que se inverteu hoje. "A evasão vai caindo, mas a reprovação está aumentando, o que significa que o sistema está retendo as pessoas por mais tempo", afirma. Ou seja, o país tem avançado em sua meta de universalizar o ensino e manter os jovens por mais tempo na escola. O problema é que, ainda que permaneçam mais anos na escola, nem sempre conseguem progredir nos estudos.

Outra questão a ser considerada é que as estatísticas brasileiras ficaram mais confiáveis nos últimos anos. Os números atuais são mais precisos, o que dificulta comparações. É o que defende Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. "Acredito que o índice de reprovação mais alto é fruto de uma maior precisão estatística. Os instrumentos estão melhorando e geram resultados mais confiáveis", diz. Ele aponta, ainda, que esses índices devem piorar nos próximos anos, até que a precisão das pesquisas aumente e que os cadastros com informações e dados sejam preenchidos corretamente pelas redes, o que ainda não acontece hoje. Não significa que a qualidade da educação esteja boa, apenas que não está piorando.

Outro fator importante é que as políticas voltadas para o ensino médio são recentes no Brasil, já que essa etapa só entrou na agenda pública federal na segunda metade da década de 1990 com a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), além da Emenda Constitucional 59, que torna obrigatória a educação dos 4 aos 17 anos a partir de 2016. Quem defende isso é Jaqueline Moll, diretora de Currículos e Educação Integral do Ministério da Educação (MEC). "Os dados demonstram esses processos. Ao observar a taxa de rendimento escolar nos últimos dez anos, vemos que, na medida em que o ensino fundamental se tornou prioridade, as taxas de evasão e reprovação foram declinando. Acredito que acontecerá o mesmo com o ensino médio."

Fonte: Revista Escola Pública

Postado por: Rosana Cunha



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Começa horário de verão; adiante seu relógio em uma hora


O horário de verão começou à meia-noite e, em algumas regiões do país, os relógios devem ser adiantados em uma hora a partir deste domingo (21).

O horário vale nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Tocantins, e vai até o dia 17 de fevereiro de 2013.
A mudança afeta o Distrito Federal e 11 estados: Rio Grande do SulSanta CatarinaParanáSão PauloRio de JaneiroEspírito SantoMinas Gerais,Mato GrossoMato Grosso do SulGoiáse Tocantins. As regiões Norte e Nordeste não aderem.
G1 preparou um guia para os usuários dos principais sistemas operacionais dos computadores e dispositivos móveis (acesse aqui).
Economia de energia
O objetivo do horário de verão é proporcionar uma economia de energia nos horários de pico, que vai das 18h às 21h, no período do ano em que os dias são mais longos e as noites, mais curtas.

A mudança no horário ajuda a reduzir o consumo em cerca de 5%. A economia deve chegar a R$ 280 milhões.
Postado por: Talita Jéssica

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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O bico do Malafaia e a campanha do ódio

O candidato tucano José Serra ativou o que existe de mais terrível na política, o discurso do ódio contra um grupo social para tentar tirar proveito eleitoral
Por Renato Rovai
O candidato tucano José Serra ativou o que existe de mais terrível na política, o discurso do ódio contra um grupo social para tentar tirar proveito eleitoral. Serra, porém, terceirizou os ataques ao invés de fazê-los pessoalmente. Quem fala por ele no discurso anti-homossexuais é o bispo Silas Lima Malafaia, pastor carioca, com formação em psicologia e lider da Assembleia de Deus-Vitória em Cristo.
A estratégia da dupla foi desmascarada recentemente em reportagem do Portal Terra, que fotografou no IPad de Serra uma mensagem com o seguinte conteúdo: “Ele (Malafaia) pediu para avisar que não vê problema em você se desvincular dele nas entrevistas”.
Ou seja, Malafaia faz o papel de anjo do mal atacando Haddad e os homossexuais e Serra pode posar de bonzinho, dizendo que as declarações dele não tem nada a ver com a sua campanha.
Se refestela com os votos do preconceito, mas tenta escapar da rejeição que isso causa. É mais uma ação nefasta e reveladora do caráter do candidato tucano.

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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Congresso do Uruguai aprova descriminalização do aborto


Iniciativa teve apoio de 17 dos 31 senadores e vai à sanção presidencial.
Legislação permite aborto nas 12 primeiras semanas, sob certas condições.


O Senado do Uruguai deu nesta quarta-feira (17) a sanção definitiva à lei que descriminaliza o aborto durante as 12 primeiras semanas de gestação e sob algumas condições.
Com isso, o país se torna o segundo da América Latina a permitir o aborto, após Cuba. Em outros países latino-americanos, ele é permitido apenas em casos como o risco de vida para a mãe, a má-formação fetal ou de gravidez fruto de um estupro.
A legislação teve 17 de 31 votos. Ela foi apoiada pelos 16 parlamentares da governista Frente Ampla e pelo senador Jorge Saravia, atualmente no Partido Nacional, de oposição.
O projeto havia sido anteriormente aprovado pela Câmara dos Deputados, em 25 de setembro, com 50 votos a favor e 49 contra, após uma negociação dos governistas com o Partido Independente.
Agora, a lei precisa ser promulgada pelo presidente José Mujica. Ele já disse, em diversas ocasiões, que não vetará a iniciativa, como fez seu antecessor, Tabaré Vásquez, em 2008, alegando "princípios éticos".
O Parlamento uruguaio encerrou décadas de debates em torno de um tema que dividiu a sociedade, depois do fracasso de cerca de uma dúzia de projetos de legalização do aborto desde 1978
Inspiração europeia
Inspirado na legislação de países europeus, o texto prevê a descriminação da interrupção da gravidez desde que a mulher manifeste o desejo de abortar diante de uma equipe de ao menos três profissionais, após estar ciente dos riscos, das alternativas e dos programas de apoio à maternidade e à adoção.
Após a entrevista, a candidata ao aborto deverá aguardar cinco dias para confirmar sua decisão e interromper a gravidez, sempre sob supervisão do Estado.
O processo é dispensado quando a gravidez implica risco grave para a saúde da mulher, quando há má-formação do feto incompatível com a vida fora do útero e quando ocorreu estupro.
Polêmica
O debate colocou em lados opostos quem defende o direito do embrião e as pessoas que consideram o projeto uma alternativa para a ineficácia da atual lei, vigente desde 1938, que pune com a prisão a mulher que fizer um aborto e quem colaborar com ela.

"Esta lei está alinhada com os consensos sociais atuais do Uruguai", afirmou o senador do FA, Luis Gallo, enfatizando que "a sociedade não considera que a mulher seja criminosa quando aborta".

Por serem realizados de forma clandestina, os abortos no Uruguai são difíceis de contabilizar, mas, segundo dados de organizações não-governamentais, neste país de 3,4 milhões de habitantes são registrados mais de 30 mil abortos por ano, diante de 47 mil nascimentos.

Na oposição, o senador Alfredo Solari, do Partido Colorado, considerou que "esta é uma solução ruim para um problema médico e social vivido pelo país", indicando que instaura um sistema complexo e complicado, pois a formação de equipes multidisciplinares será praticamente impossível em grande parte do interior do país.

Além dos debates pró e contra, o texto final aprovado também foi questionado por grupos como o "ProVida" e a Coordenação pelo Aborto Legal, que dizem que a lei não garante à mulher o direito de decidir livremente sobre seu corpo, e que não se trata do projeto original pelo qual lutaram há muitos anos.

Já a organização Médicos do Mundo considera que a lei é "um antecedente positivo" para o reconhecimento dos direitos das mulheres na região.
postado por : PÂMELA ROCHA


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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Redução de sal pode não ser aceita pelo mercado e afetar custo da alimentação


Redução de sal pode não ser aceita pelo mercado e afetar custo da alimentação
Segundo Tarté, as pesquisas apontam que os consumidores ainda preferem sabor e preço. Foto: Ivonei Fazzioni

Chapecó, 20.9.2012
 - Com seu consumo excessivo associado às causas da hipertensão e de acidentes vasculares cerebrais, o sódio se tornou motivo de muita dor de cabeça para a indústria de alimentos. A substância está presente no sal, que dá sabor, ajuda na conservação de alimentos e contribui para a manutenção do equilíbrio do organismo. Por isso, sua redução pode não ser bem recebida pelo mercado, afetar a composição de preços e a própria lucratividade das empresas do setor, analisa Rodrigo Tarté, especialista da John Morrell Food Group, dos Estados Unidos. Ele proferiu palestra em Chapecó nesta quinta-feira, 20, último dia do 9º Seminário Internacional de Industrialização da Carne, evento promovido pelo SENAI/SC, entidade que integra o Sistema FIESC.

Segundo Tarté, as pesquisas apontam que os consumidores ainda preferem sabor e preço, aspectos que ficam prejudicados nas iniciativas de redução do sal nos alimentos. "Não se trata apenas de reduzir sódio só porque é bom para a saúde. Temos que reduzir o sódio de maneira possível; as indústrias precisam ter uma estratégia, para que a diminuição não comprometa o produto, a qualidade e o sabor", afirmou. Tarté lembrou que organizações ligadas à saúde pública em todo o mundo estão recomendando ou obrigando a redução do uso do sódio nos alimentos. Mas, conforme salientou, pesquisas indicam que 70% do sal absorvido "vem do saleiro", ou seja, é adicionado pelo próprio consumidor na hora da refeição.

Tarté citou os cloretos de potássio e de magnésio, presentes em alguns sais marinhos, ou o lactato de potássio (ácido láctico) como exemplo de alternativas ao cloreto de sódio. Mas o uso dos outros produtos pode levar ao desequilíbrio das funções orgânicas, salientou o especialista. Ele lembrou que o sal é utilizado como conservante há milênios e que o produto já chegou a ser utilizado como moeda (o que deu origem ao termo salário, por exemplo).

Alta pressão

Com mais de 350 mil toneladas em 2011, a produção de alimentos utilizando técnicas de alta pressão tem crescido no planeta. "Inserimos os alimentos em ambientes com pressão igual à do fundo dos oceanos multiplicada por dez; e a vida útil dos produtos aumenta em duas ou três vezes", afirmou Gustavo Victor Barbosa-Cánovas, diretor do Center for Nonthermal Processing of Food, da Universidade do Estado de Washington, na costa oeste dos Estados Unidos. Ele revelou que número de máquinas de alta pressão vendidas em todo o planeta cresceu de menos de uma dezena em 1999 para quase 170 em 2011. "E em 2012, a quantidade de equipamentos vendidos já superou à do ano passado". Na sua análise, a técnica pode ajudar a reduzir as perdas de alimentos por contaminação, o que chega a 25% do total da produção.

Uma em cada três máquinas comercializadas é destinada à produção de vegetais e 27%, para a produção de produtos cárneos. O mercado norte-americano é o que tem feito as maiores investidas para o novo modelo, absorvendo em torno de 55% dos equipamentos.

A alta pressão, que consiste em inserir o alimento em câmaras, que depois são pressurizadas por alguns minutos, permite a manutenção das características sensoriais (sabor, aroma, textura), sem a necessidade de cozimento ou pasteurização. Além disso, permite a redução do uso de conservantes, incluindo o sódio. "É possível manter a qualidade do suco de laranja por mais de 30 dias", salientou Barbosa. O desafio segundo o especialista é eliminar apenas os micro-organismos nocivos à saúde. "Não podemos matar todos os micro-organismos, pois isso deixaria o alimento com gosto de borracha", destacou.

Novas tecnologias

Existem mais de 30 diferentes novas tecnologias para o processamento da carne, destacou Tatiana Koutchma, vice-presidente do Agriculture and Agri-Food Canada. Para a especialista, as empresas precisam identificar qual é a melhor alternativa, que permita a redução dos riscos de contaminação e o atendimento das expectativas do mercado.

Competitividade

Utilização de ingredientes mais simples e naturais, produção de alimentos de boa qualidade e saborosos e bem estar dos animais são os três princípios que regem os objetivos estratégicos da Oscar Mayer, fabricante americana de alimentos, que integra o grupo Kraft Foods. Pesquisadora do Institute of FoodTechnologists e ligada à Oscar Mayer, Lauren Sammel falou sobre a competitividade na indústria de alimentos. Ela ressaltou que a empresa pretende reduzir em 20% o uso de sódio nos produtos que fabrica e, até 2015, reduzir o sódio em 20% do portfólio de produtos. A busca dos ingredientes mais simples é apoiada por pesquisas tecnológicas e por inovação aberta.

Eventos paralelos

Além do Seminário da carne, o SENAI/SC promove outras quatro atividades durante a Mercoagro. O Salão da Inovação reúne projetos inovadores da 3M e de alunos e profissionais do SENAI/SC, incluindo o lançamento de produtos à base de carne de rã, da Ranac (de Antônio Carlos-SC) e que foram desenvolvidos em parceria com os laboratórios do SENAI/SC.

Na Clínica Tecnológica, a consultora Marilucia Bonassi presta atendimentos a empresas a respeito da integração de Food Defense e Food Safety em Sistemas de Gestão da Segurança dos Alimentos e a versão atualizada dos requisitos para a implantação do Sistema SQF2000.

Escola de Processamento Avícola 2012, é realizada em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura e reúne especialistas nacionais e internacionais, em aulas teóricas e práticas.

Já o Laboratório Experimental é uma atividade que coloca a planta de processamento de alimentos à disposição de indústrias para a disseminação de novas tecnologias. A World Pac, do Principado de Liechtenstein, e a Poly-Clip System apresentaram embalagens para embutidos que trazem sabor, cor, condimentação e outras propriedades. Elas permitem a variação de linha de produtos, com variadas opções de sabores ou colorações a partir de uma única composição de carnes.
Ivonei Fazzioni
Assessoria de Imprensa do Sistema FIESC
48 3231-4673 / 48 8421-3600
ivonei@fiescnet.com.br
fonte 
postado por Lindiomar Dourado 
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